Escreveu a publicação: “ ...
oito gigantes de São Januário suplantaram seus adversários da estrela solitária,
na chegada, por uma diferença das menores... Até a disputa do sexto páreo, o
Botafogo levava vantagem, pela diferença
mínima... ficando a decisão entregue ao 7º páreo.... cresceu de expressão a
conquista ... pela sexta vez consecutiva...(do) grêmio da Cruz de Malta, indiscutivelmente,
merecedor do título, pela capacidade dos seus remadores e apuro no preparo
técnico e físico...”.
Foi uma espécie de vitória de virada. Os alvinegros venceram o
primeiro páreo (out-riggers a quatro remos com patrão), com o Vasco em segundo,
ficando cinco pontos a atrás do líder ( 8 x 13) – Guanabara (5); Icaraí (3) e
Flamengo (2). No seguinte (out-riggers a
dois remos sem patrão), os cruzmaltinos deram o troco, levando os 10 pontos – Piraquê
(6), Botafogo (4), Flamengo (2) e Internacional (1). Briga boa, pois o estrelado ganhou a terceira
regata (skiff), fazendio 10 x 6 sobre o Vasco – São Cristóvão (4) e Flamengo
(2) assistiram ao pega, que teve um louvável ao esforço do vascaíno Agenor
Corrêa, o segundo colocado.
Veio a quarta regata (out-riggers a dois remos com patrão), e o
Guanabara confirmou o favoritismo (10 pontos) no “dois com”, deixando o Vasco
em segundo (6) e o “Fogo” em terceiro (4). Porém, a “Turma da Colina” recuperou
terreno no quinto páreo (out-riggers a quaatro remos sem patrão), juntando
mais 13 pontos, contra 5 dos empatados Flamengo e Botafogo, e 3 do Icaraí. No sexto (double-skiff), os
botafoguenses venceram (10 pontos) e voltaram à ponta. Nesta prova, o Vasco
ficou em quarto lugar, com 2 pontos, atrás de São Cristóvão (6) e Icaraí (4).
Finalmente, no último páreo do dia, “a fibra de oito gigantes liquidou o
adversário, acelerando as remadas, desde a altura dos 1.500 metros, para
chegar em absoluto primeiro, sensacionalmente, com a conquista do título de
hexacampeão carioca de remo”, escreveu “Seleções Esportivas”. Os vascaínos,
com 13 pontos, conta 8 do Botafogo; 5 do Lage e 3 do São Cristóvão levaram o
hexa, totalizando 58 pontos, contra 54 do Botafogo e 15 do Guanabara.
Ao encerrar a matéria, a revista saudava os vencedores, o que não
existe mais no jornalismo atual, com um discurso: “Parabéns, portanto, aos
vascaínos campeões de mar de 49, pelo brilho da conquista, valorizada pela
resistência extraordinária de seu adversário mais categorizado: o Botafogo
Futebol e Regatas”.
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