Vasco

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

FERAS DA DA COLINA - LAERTE

O Nº 179 da Revista Esporte, de 11 de agosto de 1962, em suas folhas 6 e 7, mostrou a luta do então “médio volante” Laerte, para voltar a ser titular. Há um ano e meio ele amargava a reserva, prejudicado por problemas físicos de meniscos, ligamentos e distensões musculares.
De acordo com o atleta, a recuperação deveu-se à sua paciência. Garantiu jamais ter-se desesperado: “Continuei a treinar, normalmente, procurando, sempre, atingir a forma ideal. Felizmente, Jorge Vieira (treinador) deu-me uma chance, e eu a aproveitei, mostrando muita raça", vangloriou-se esta fera dos pampas.
O gaúcho Laerte, em seus antigos tempos de titular vascaíno, agradava à torcida, devido à sua dupla capacidade defensiva/ofensiva, no jogo inteiro, sem demonstrar cansaço. Para ele, o fôlego era uma das grandes armas do ocupante de sua posição, desde que marcasse certo, lançasse corretamente e tivesse boa visão de campo. Ainda, filosofou que jogador barrado não significava ter menos qualidades técnicas do o concorrente: “Há jogadores que não agradam a certos técnicos, pelo seu modo de atuar, e, mesmo sendo tão bons quanto outros, são preteridos. Cada treinador tem seu sistema, e usa os que melhor se adaptem. Por isso, um bom elemento pode ficar fora da equipe”, lembrou.
 


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