Embora a partida tivesse sido disputada em 1963, valia (ainda) pela decisão da Taça Brasil-1962 (tipo Copa Brasil de hoje), com os dois preliantes sendo os campeões da temporada anterior em seus estados. Houve três confrontos. No primeiro, em 19 de março, no paulistano Pacaembu (Estádio Paulo Machado de Carvalho), o Santos andou levando algumas vaias da sua torcida, mas venceu por um apertado 4 x 3, com dois gols de Pepe, (um deles cobrando falta), Coutinho e Dorval. Pelo lado botafoguense - Mané Garrincha não atuou -, Quarentinha (também, de falta), Amoroso e Amarildo descontaram o prejuízo, apitado por Armando Marques e assistido por 30.481 pagantes.
Veio o segundo duelo, no Maracanã, e o Botafogo, agora com Garrincha, não tomou conhecimento da patota do Pelé e mandou 3 x 1, no 31 de março, diante de 100.260 pagantes, com gols de Edson (substituto de Didi), Quarentinha e Amarildo, enquanto Rildo (contra) marcou para os santistas. Mas a vingança do “Rei” seria “maligrina”, como diria um personagem de Chico Anísio: 5 x 0, com Pelé (2), Dorval, Pepe e Coutinho na rede.
A farra Pelé domina o lance dianbte do botafoguense Elton de gols começou aos 24 minutos, pelo ponta-direita Dorval. O Botafogo tentou segurar o impacto, mas não segurou muito. Aos 39, o outro ponteiro santista, Pepe, o da esquerda, aumentou para 2 x 0. Grande vantagem para quem passara por sufocos no jogo de ida.No entanto, no segundo tempo, não tivera quem segurasse o “Rei”, que bateu na rede, aos 20 e aos 40 minutos.
O Santos daquele dia foi escalado pelo treinador Lula (Luís Alonso Peres) com: Gilmar, Lima, Mauro e Dalmo: Calvet e Zito; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. O Botafogo, de Marinho Rodrigues, alinhou: Manga, Rildo (Joel), Zé Maria e Ivan (Jadir); Nilton Santos e Ayrton; Garrincha, Edson, Quarentinha, Amarildo e Zagalo (Jair Bala).
O 10 comemora com os companheiros
Nenhum comentário:
Postar um comentário