Vasco

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quinta-feira, 18 de junho de 2015

PRIMEIRO E ÚLTIMO VASCO EM BRASÍLIA

Quando o Vasco jogou pela primeira vez em Brasília, e quando foi a última partida como time de Série A?" Amaro Gomes, de Taguatinga-DF.
VASCO 1 X 1 SELEÇÃO BRASILIENSE foi a primeira partida vascaína na capital, brasileira, travada em 21 de abril de 1961, quando a cidade cortava o seu primeiro bolo de aniversário. Usando camisas pretas, a Turma da Colina adentrou às quatro linhas do Estádio Vasco Viana de Andrade, do Grêmio Esportivo Brasilense, para escrever esta história. 
Os candangos abriram o placar, por intermédio de Arnaldo Gomes, aos 15 minutos.  Saulzinho, aos 43, em cabeçada, empatou o amistoso apitado pelo carioca Amílcar Ferreira, auxiliado por Moacir Siqueira e Jorge Cardoso. O Vasco teve: Ita, Paulinho de Almeida e Brito; Barbosinha, Écio (Laerte) e Coronel (Russo); Sabará (Joãozinho), Lorico (Roberto Pinto), Javan, Saulzinho e Da Silva. A Seleção Brasiliense era: Matil; Jair, Edílson Braga e Enes; Sabará (Reinaldo), Matarazo e Bimba; Ubaldo (Invasão), Capela (Zizinho), Ely (Ceninho), Beto (Zezito) e Arnaldo. (Foto tirada de recorte de jornal (não identificado) do álbum de Alaor Capela, que participou da partida citada acima). 
Ita, Paulinho, Brito, Écio Barbosinha e Coronel (em pé),
Sabará, Lolrico, Javan, Saulzinho e Da Siva (agachados)


VASCO 2 X 2 BRASILIENSE foi a última partida vascaína (no antigo Mané Garrincha), com o time carioca na Série A do Brasileiro.  Aconteceu no dia 24 e abril de 2005, em uma tarde de domingo. No tempo normal,  2 x 2 e jogo repleto de emoções. Mas nada valeu. O pega foi anulado, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), alegando que o Brasiliense descumprira a sua determinação, de jogar com os portões fechados – castigo, pela invasão do gramado do Serejão, em Taguatinga, por um torcedor, em 4 de dezembro de 2004, quando o Jacaré vencera o Fortaleza, por 1 x 0, pela Série B. O rolo rolou com um expediente do PROCON-DF, ordenando a venda de ingressos – foram vendidos 19.999. O Vasco recorreu ao STJD, pedindo a impugnação da partida, baseado no artigo 49 do Regulamento Geral das Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que lhe daria os três pontos disputados. E os levou, ficando com a vitória simbólica, por 1 x 0.
O presidente do Brasiliense, Luiz Estevão, alegava não ter como descumprir exigência do PROCON, enquanto o seu colega cruzmaltino, Eurico Miranda, dizia que o seu clube, meramente, cumprira dispositivos legais. Cinco auditores do STJD votaram pela impugnação da partida; um pediu novo jogo e um outro considerou improcedente o pleito vascaíno, apoiado pelo presidente da corte, Luiz Zveiter. Embora sustentasse que o Brasiliense usara o PROCON como "laranja", os auditores não encontraram provas ligando-o ao órgão. Mas defenderam que o "Jacaré" não poderia cumprir a sua decisão, por entenderem que o destinatário da decisão deveria ter sido a CBF,  mandante do jogo, pelo seu regulamento de competições. "O clube assumiu uma atribuição que não era sua e caiu num erro de direito", afirmou o presidente do STJD, Luzi Zveiter. No final, o Brasiliense, além de perder os pontos, ainda foi julgado por "descumprimento de ato ou decisão do tribunal (artigo 197 do Código Disciplinar do Futebol Brasileiro) e por recorrer à justiça comum (artigo 231) – liminar da 5ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, no dia 19 de abril de 2005.
Brasiliense 2 x 2 Vasco teve o melhor público da rodada: 26 mil, 371 pagantes. O "Jaca" abriu o placar, aos 25 minutos do primeiro tempo, por intermédio de Giovani. O Vasco o igualou, aos 38, com Romário. No segundo tempo, Alex Dias o colocou à frete do marcador, aos 31, enquanto Tiano fechou a contagem, aos 45. O árbitro foi o cearense Wilson de Souza Mendonça.
O Vasco, treinado por Dario Lourenço, jogou com: Everton; Thiago Maciel (Felipe Alves), Fabiano, Daniel e Jorginho Paulista (Diego); Ygor, Coutinho, Rubens (Abedi) e Leozinho; Alex Dias e Romário. O Brasiliense, do técnico Valdyr Espinosa, foi: Donizeti; Dida, Jairo, Gérson e Márcio (Rochinha); Deda, Pituca, Iranildo e Marcelinho Carioca; Igor e Giovani (Tiano).       

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