Ita, Paulinho, Brito, Écio Barbosinha e Coronel (em pé),
Sabará, Lolrico, Javan, Saulzinho e Da Siva (agachados)
VASCO 2 X 2 BRASILIENSE foi a última partida
vascaína (no antigo Mané Garrincha), com o time carioca na Série A do
Brasileiro. Aconteceu no dia 24 e abril de 2005, em uma tarde de domingo.
No tempo normal, 2 x 2 e jogo repleto de emoções. Mas nada valeu. O pega
foi anulado, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), alegando que
o Brasiliense descumprira a sua determinação, de jogar com os portões fechados
– castigo, pela invasão do gramado do Serejão, em Taguatinga, por um torcedor,
em 4 de dezembro de 2004, quando o Jacaré vencera o Fortaleza, por 1 x 0, pela
Série B. O rolo rolou com um expediente do PROCON-DF, ordenando a venda de
ingressos – foram vendidos 19.999. O Vasco recorreu ao STJD, pedindo a
impugnação da partida, baseado no artigo 49 do Regulamento Geral das
Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que lhe daria os três
pontos disputados. E os levou, ficando com a vitória simbólica, por 1 x 0.
O presidente do Brasiliense, Luiz Estevão, alegava
não ter como descumprir exigência do PROCON, enquanto o seu colega cruzmaltino,
Eurico Miranda, dizia que o seu clube, meramente, cumprira dispositivos legais.
Cinco auditores do STJD votaram pela impugnação da partida; um pediu novo jogo
e um outro considerou improcedente o pleito vascaíno, apoiado pelo presidente
da corte, Luiz Zveiter. Embora sustentasse que o Brasiliense usara o
PROCON como "laranja", os auditores não encontraram provas
ligando-o ao órgão. Mas defenderam que o "Jacaré" não
poderia cumprir a sua decisão, por entenderem que o destinatário da
decisão deveria ter sido a CBF, mandante do jogo, pelo seu
regulamento de competições. "O clube assumiu uma atribuição que não era
sua e caiu num erro de direito", afirmou o presidente do STJD, Luzi
Zveiter. No final, o Brasiliense, além de perder os pontos, ainda foi julgado
por "descumprimento de ato ou decisão do tribunal (artigo 197 do Código
Disciplinar do Futebol Brasileiro) e por recorrer à justiça comum (artigo 231)
– liminar da 5ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, no dia 19 de abril
de 2005.
Brasiliense 2 x 2 Vasco teve o melhor público da rodada:
26 mil, 371 pagantes. O "Jaca" abriu o placar, aos 25 minutos do
primeiro tempo, por intermédio de Giovani. O Vasco o igualou, aos 38, com
Romário. No segundo tempo, Alex Dias o colocou à frete do marcador, aos 31,
enquanto Tiano fechou a contagem, aos 45. O árbitro foi o cearense Wilson de
Souza Mendonça.
O Vasco, treinado por Dario Lourenço, jogou com:
Everton; Thiago Maciel (Felipe Alves), Fabiano, Daniel e Jorginho Paulista
(Diego); Ygor, Coutinho, Rubens (Abedi) e Leozinho; Alex Dias e Romário. O
Brasiliense, do técnico Valdyr Espinosa, foi: Donizeti; Dida, Jairo, Gérson e
Márcio (Rochinha); Deda, Pituca, Iranildo e Marcelinho Carioca; Igor e Giovani
(Tiano).
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