De acordo com a revista carioca “O Cruzeiro”, de 4 de dezembro de 1969, o maestro Heitor foi-se distanciando do futebol quando este mostrou-lhe priorizar o caráter negocial, em detrimento do lado desportivo.Vira isso antes da década-1950 chegar. Grande desportista que era, dizia que jogava e gostava do futebol do seu tempo romântico, por ver a possibilidade de praticar educação física, do espírito e da alma.
Além do futebol, Rosa, Villa-Lobos era muito chegado no jogo de bilhar, hoje chamado de sinuca. Costumava dizer: “Jogo bilhar no Brasil, para carambolar pelo estrangeiro”, onde passava nove meses do ano. Quem quisesse vê-lo por aqui, quando pintava, que fosse ao salão de Jogos da Associação Brasileira de Imprensa-ABI. Era lá que passava a maior parte do seu tempo, com o taco nas mãos, matando a bola 7, pra finalizar uma partida.
2 - A primeira frente no placar vascaína foi anotada em 29 de outubro de 1916, por 2 x 1 sobre o River, pelo Campeonato Carioca da Segunda Divisão. Portanto, fará 97 anos neta temporada. Aconteceu no estádio da Rua Figueira de Melo (do São Cristóvão), no Rio de Janeiro, com Horácio Salema Ribeiro apitando. Alberto abriu a contagem, aos 10 minutos. Rocha II empatou, aos 28m, e Cândido desempatou, aos 34. O “Time da Colina” ainda era bem fraquinho, estava começando no futebol. Tanto que o River – fundado em 1914, no bairro carioca da Piedade –, como conta o historiador José da Silva Rocha, atuou com apenas nove jogadores – Motta, Rocha I e Barbosa; Rocha II, Julinho e Grande; Cyro, Luciano e Oliveira. O Vaco do primeiro triunfo escalou: Ary Correia, Jaime Guedes e Augusto Azevedo; Victorino Rezende, João Lamego e Manuel Baptista; Bernardino Rodrigues, Adão Antonio Brandão, Joaquim de Oliveira, Alberto Costa Júnior e Cândido Almeida
3 – O Vasco encara a gringaiada desde 2 de dezembro de 1923, quando empatou, por 1 x 1, com o Combinado Universal, do Uruguai, amistosamente, no estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Brás de Oliveira Filho, o Babica, apitou o batismo internacional cruzmaltino e Russo (Felizardo Gonçalves) fez o gol da galera. O time: Amaral, Mingote e Hespanhol; Artur, Floriano e Miranda; Adão, Russo, Pires, Badu e Godói. Vale ressaltar, que o time uruguaio estava fazendo amistosos pelo país e, naquele jogo colocou em campo só os reservas, pois os titulares enfrentariam o Combinado Flamengo/Paulista, no encontro principal da rodada.
4 - A temporada de 1969 foi tétrica para o time vascaíno, em termos de amistosos. De 15 partidas disputadas, perdeu nove. Chegou a ser goleado pelo interiorano Uberlândia, caiu dentro de casa, em duas oportunidades, e chegou até a perder a mãe, isto é, a Taça Pátria-Mãe, para a “freguesona” Portuguesa de Desportos. Confira, abaixo, as escorregadas: 08.02 – Vasco 0 x 2 Dínamo de Moscou-URSS, na Venezuela; 11.02 – Vasco 0 x 1 Deportivo Itália-VEN, em Caracas; 27.02 – Vasco 0 x 1 Seleção da URSS, no Maracanã; 02.03 – Vasco 1 x 4 Uberlândia, em Uberlândia-MG; Vasco 0 x 1 Racing-ARG, no Maracanã; 23.08 – Vasco 0 x 1 Portuguesa de Desportos, no Parque São Jorge-SP; 31.08 – Vasco 0 x 2 Flamengo, em Aracaju-SE; 07.12 Vasco 0 x 1 Coritiba, em São Januário; 14.12 - Vasco 1 x 2 Ponte Preta, em São Januário.
5 - O Vasco enfrentou o Ypiranga, de Salvador-BA, em nove ocasiões. Confira data e placar: 03.04.1941 - Vasco 5 X 0; 01.05.1946 - Vasco 4 x 1; 16.06.1948 - Vasco 3 x 1; 23.03.1953 - Vasco 8 x 1; 19.02.1959 - Vasco 6 x 1; 14.06.1960 - Vasco 0 x 2; 15.11.1960 - Vasco 3 x 1; 08.09.1963 - Vasco 0 x 1 e 11;06.1975 - Vasco 1 x 0.
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