BERNARDO
- Até 8 de outubro de 2011, o Vasco havia disputado 59 jogos da temporada,
com 29 vitórias (49,15%), 17 empates (28,81%) e 13 quedas (22,03%). O time
marcara 104 gols, à média de 1,76 por jogo. Bernardo era o principal
artilheiro, com 16 tentos, seguido por Diego Souza (14) e Élton (10).
Quem jogara mais fora o goleiro Fernando Prass, 59 vezes. Rômulo tinha 52
atuações e Eder Luis 51. Aos 21 anos e com 25 jogos pelo Vasco, Bernardo era
um dos atletas mais festejados pela torcida. Chegara sem festas, por não ter se
firmado no Cruzeiro, que o emprestara ao Goiás. Mas, nas primeiras partidas,
mostrara-se muito mais do que uma aposta, embora não fosse titular absoluto. O
site oficial do clube (crvascodagama.com.br) o tratava por “figurinha carimbada
nos jogos cruzmaltinos, afinal ele era o “homem das redes”, naquela temporada.
BARBOSA -
Titular, absoluto e indiscutível, por temporadas, entre as décadas-19040/1950,
Moacir Barbosa é considerado o maior goleiro que a Colina já teve.
Nascido em 27.03.1921, em Campinas-SP, viveu seu último dia em
Santos-SP, em 07.04.2000. Apelidado por “Homem Borracha”, devido
a elasticidade, impulsão e reflexo, fez 494 jogos pelo Vasco, medindo 1m76
de altura, numa época em que os goleiros não eram grandes. Normalmente, pesava
76 quilos. Estreou em 11.111954, quando Ondino Viera montava o
“Expresso da Vitória”, que mandou no futebol brasileiro, de 1945 e 1952.
Barbosa, foi campeão carioca em 1945/47/49/50/52/58; do Torneio Rio-São
Paulo de 1958 e do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, em
1948, no Chile, primeiro título de um time brasileiro no exterior. Inclusive,
no jogo final, contra o argentino River Plate, um dos melhores times do mundo,
na época, defendeu um pênalti, batido pelo lendário Labruna. Revelado pelo
Ypiranga-SP, Barbosa foi indicado ao Vasco por Domingos da Guia. Por não
usar luvas, teve seis fraturas na mão direita e cinco na esquerda. Ainda
teve fraturas de três costelas e de uma perna, em choques contra atacantes.
Sabia orientar bem os seus zagueiros e sair do gol, o que era raro em seu
tempo.
BRITO -
Hércules Brito Ruas – Nascido no Rio de Janeiro, em 09.08.39, defendeu o Vasco,
inicialmente, entre 1955 e 1959. Como, na época, Bellini era o titular absoluto
da zaga central, ele foi emprestado, em 1960, ao Internacional de Porto Alegre
e o de Santa Maria. Deixou o Vasco, definitivamente, em 1969. Em 1970, no
Cruzeiro reviveu, com Fontana, a zaga vascaína da segunda metade dos anos 60.
Como cruzmaltino, disputou a Copa do Mundo-1966, na Inglaterra. Fez 61 jogos
pela Seleção Brasileira, com 45 vitórias, 11 empates e cinco 5 derrotas. Desses
jogos, 46 foram contra seleções nacionais - 32 vitórias, 9 empates e 5 derrotas
- e mais 15 contra clubes e combinados - 13 vitórias e 2 empates. Seus títulos pela
Seleção foram: Copa do Mundo- 1970; Copa Rocca-1971 e Taça
Independência-1972. Brito nasceu pesando espantosos 5 quilos, fato que fez o
seu pai, o carpinteiro Lenídio Ruas, dar-lhe o nome de Hercules. Torcedor
vascaíno, na infância, Brito alegrava as concentrações, contando piadas.
Adorava a boemia e o carnaval das escolas de samba. Na Copa-70, foi
eleito, pela Organização Mundial de Saúde, o atleta com o melhor preparado
físico. Pesava 79 kg e tinha batimento cardíaco fenomenal: 44 pulsações por minuto.
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