1 - Criado no tempo do amadorismo, em 1922, o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais – oficialmente, Campeonato Brasileiro de Futebol – era o máximo da bola nacional. E continuou sendo, por grande parte da era do profissionalismo, a partir de 1933. O time carioca era representado pela equipe do Distrito Federal – passou a ser Brasília, em 1960 –, enquanto o Estado do Rio de Janeiro tinha uma outra seleção.
Quase sempre, cariocas e paulistas eram os papões – só a Bahia, em 1928, e Minas Gerais, em 1962, mudaram esta história. Veio a disputa de 1950, e o que fez a Federação Metropolitana de Futebol? Já que o Vasco da Gama tinha o time mais forte do país, campeão distrital, em 1945/1947/1949 – seria bi, em 1950 –, entregou-lhe, praticamente, a responsabilidade de reapresentá-la. E acertou. Com sete titulares – Barbosa, Alfredo, Ely do Amparo, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan e Chico Aramburo – não teve pra ninguém. A rapaziada levou o tetra (1943/1944/1946/1950) para a Cidade Maravilhosa. Tetra? Sim, pois a disputa não houve em 1945/47/48/49.
Como os cariocas entravam nas derradeiras fases, pegaram os mineiros, de saída, e aceitaram 2 x 4, em BH, em 8 de março. O troco foi dado em São Januário: 3 x 0, quatro dias depois. Na decisão, o velho rival São Paulo estava na esquina, esperando quebrar a hegemonia do então tri DF. Mas, no primeiro duelo, em 15 de março, na casa do Vasco (São Januário), com dois gols (terceiro e quarto) do cruzmaltino Ipojucan, os cariocas não perdoaram: 4 x 0– Zizinho marcara os dois primeiros.
O segundo pega rolou no 19 de março, no paulistano Pacaembu, e o empate, por 2 x 2, com mais um gol vascaíno, de Chico (o quarto e o do título) - Zizinho fez o outro – foi suficiente para a rapaziada carregar o caneco. A pugna rendeu Cr$ 677 mil, 180 cruzeiros (moeda da época) e foi apitada por um inglês que a turma chamava de Mister Rowler. A “SeleVasco” era: Barbosa, Nílton Santos (Bota) e Juvenal (Fla); Alfredo, Ely e Bigode (Fla); Maneca, Zizinho (Fla), Ademir, Ipojucan Chico.
2 - Atleta vascaíno que que fez girar mais grana: Romário. Custou seis milhões de dólares, em 1988, ao holandês PSV Eindhoven. O “Baixinho”, mais tarde, rumou para o espanhol Barcelona, em 1993, por cinco milhões de dólares, girando 11 “milhas” em cinco temporadas. Depois, entrou em negócios que envolveram os “inimigos” Flamengo e Fluminense, bem como o espanhol Valência, o árabe Al-Saad, o australiano Adelaide United e o norte-americano Miami.
2 - Atleta vascaíno que que fez girar mais grana: Romário. Custou seis milhões de dólares, em 1988, ao holandês PSV Eindhoven. O “Baixinho”, mais tarde, rumou para o espanhol Barcelona, em 1993, por cinco milhões de dólares, girando 11 “milhas” em cinco temporadas. Depois, entrou em negócios que envolveram os “inimigos” Flamengo e Fluminense, bem como o espanhol Valência, o árabe Al-Saad, o australiano Adelaide United e o norte-americano Miami.
Na ida para o Flamengo, um grupo de empresários investiu 4,5 milhões de dólares no empréstimo gratuito do jogador ao ”Urubu”, por um ano. Então, já temos 15,5 “milhas” nas paradas, confere?. Daí por diante os valores ficam nebulosos, porque os dígitos divulgados nunca são iguais. Então, calculemos que o “Peixe” tenha girado mais de 20 milhões de dólares com a sua bola.
Por um bom preço o Vasco negociou, também, o baiano Bebeto, com o espanhol La Coruña. É outra transação de valor não precisado, pois o clube informou que havia gasto quatro milhões de dólares por Bebeto e Mauro Silva. Como o vascaíno era mais importante, imaginemos que tenha mandado, no mínimo, dois milhões de dólares para São Januário.
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