Há apaixonados torcedores vascaínos dizendo que o clube foi campeão mundial, sul-americano, estadual e brasileiro. Não falta mais nada. Para amentar o papo da rapaziada, o “Kike” vai mais fundo e traz uma história
antiga para jovens torcedores. Pois bem! Diga aos seus amigos que o Vasco já
foi, também, campeão brasileiro de seleções. Vamos lá em baixo conferir.
Em 1945, a “Turma da
Colina” havia vencido, invicto, o Campeonato Carioca, com 13 vitórias e cinco
empates. Em 1946, não fizera um boa temporada, terminando em quinto lugar.
Mesmo assim, chegado o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, em
novembro, a Federação Metropolitana de Futebol apostou no time vascaíno para
carregar a taça. Como cariocas e paulistas entravam só nas semifinais, a
rapaziada de São Januário compareceu às semi e eliminou os mineiros, tendo,
apenas, Mundinho, do São Cristóvão, em lugar de Rafagnelli. Anote o estrago de
01.12.1946: RJ 8 x 3 MG. A goleada rolou no estádio da Rua General
Severiano-RJ, apitada por Oswaldo Rolla (RS) e com renda de Cr$ 159.600,00
(cruzeiros, a moeda da época)
Isaías abriu a conta, aos
11 minutos; Djalma, aumentou, aos 18; Ismael ampliou, aos 33, e Jair Rosa Pinto
fez o quarto, aos 37, com 4 x 1. Na etapa final, Djalma recomeçou a
brincadeira, aos 10; Jair, aos 11, nem deixou os mineiros respirarem; Chico
piorou a respiração deles, aos 17 e aos 18, para Lelé acabar com o fôlego
deles, aos 28. O “Selevasco-RJ” formou com: Barbosa, Augusto e Mundinho; Ely,
Danilo e Jorge; Djalma, Lelé, Isaías, Jair e Chico.
As finais, contra
os paulistas, que haviam eliminado os gaúchos, por 5 X 0; 4 X 5 e 1 x 0,
começaram em 8 de março de 1947, com São Paulo mandando 5 x 2, no Pacaembu.
Quatro dias depois, em São Januário, o RJ fez 3 x 2, e saiu para a finalíssima,
novamente na Colina, para mandar 4 x 1 no visitante. Naqueles três jogos, a
Seleção Carioca contou meio-time vascaíno: Augusto, Haroldo, Ely, Danilo Jorge
e Chico. Sem falar que Ademir Menezes estava, apenas, fazendo um “passeiozinho”
por fora da rua General Almério de Moura, que frequentava, desde 1942, e para
onde voltou, em 1948. (Foto reproduzida de www.netvasco.com.br). Agradecimento.
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