Vasco

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sexta-feira, 24 de março de 2017

HISTORI&LENDAS DA COLINA - RELÂMPAGOS

1 - Nem só os antigos Torneios Inícios dos Campeonatos Cariocas já levaram o time vascaíno para disputas relâmpagos. Em 1997, a rapaziada disputou o Torneio Bertolotti, na cidade italiana de Bergamo, e carregou o caneco.

2 - A bola rolou no dia 9 de agosto, no Estádio Comunale, com cada partida rolando por apenas 45 minutos. No primeiro jogo, o Vasco ficou no 0 x 0, com o Pádova, formando, escalado pelo treinador Antônio Lopes, com: Caetano; César Prates, Mauro Galvão, Moisés e Felipe; Nasa, Válber, Ramón Mineiro e Pedrinho; Edmundo e Evair. No jogo seguinte, apitado por Livio Silvestrini, a “Turma da Colina” mandou 2 x 1 no Atalanta, com os dois tentos marcados por Evair, aos 9 e aos 29 minutos, ambos do primeiro tempo, em novo jogo de 45 minutos – Orlando, na etapa inicial, marcou para o Atalanta. Daquela vez, o homem do apito foi Antônio Pascarine e o time cruzmaltino, de Antônio Lopes este: Caetano; Maricá, Moisés, Mauro Galvão e Felipe; Nasa, Válber (Mauricinho), Pedrinho (Fabrício Eduardo) e Ramón (Odvan); Edmundo e Evair.:

 3 – O ala-direito Leonardo Moura, que acaba de deixar o Flamengo, como um dos últimos ídolos, após 10 anos na casa, foi vascaíno bem antes de chegar à Gávea. Viveu a sua aventura na Colina durante 30 partidas, tendo mandado seis bolas nas redes. A estreia foi em 20 de janeiro de 2002, nos 3 x 3 com a Ponte Preta, pelo Torneio Rio-São Paulo, em pega apitado por Alicio Pena Júnior-MG, em São Januário. No dia, o zagueiro Géder, aos 9; Ely Thadeu, aos 46, e Romário, aos 58 minutos, marcaram para o Vasco, que teve: Hélton; Leonardo Moura (André Ladaga), Géder, João Carlos e Edinho “Maradona”; Jamir, Donizete Oliveira, Léo Lima e Felipe; Ely Thadeu e Romário. O treinador era Evaristo de Macedo.

4 - Não é de tempos recentes que a Ponte Preta costuma aprontar contra o Vasco, em São Januário.  Uma escorregada, altamente decepcionante, para a galera cruzmaltina aconteceu em 27 de abril de 1954, quando a “Turma da Colina” era a favoritíssima do amistoso. Vavá e Djayr marcaram os tentos da rapaziada, que era: Ernâni, Alfredo II e Fernando Fantoni;  Amaury, Danilo e Jorge; Sabará, Maneca, Vavá (Friaça) e Djayr.

5 - O goleiro Mazaropi segurou a marca – entre 18 de maio de 1977 e 7 de setembro de 1978 – de 20 jogos, ou  1.816 minutos sem buscar a bola no filó. O feito está inscrito nos caderninhos da FIFA  e da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol. Batizado por Geraldo Pereira de Matos Filho, ele abriu a invencibilidade em Vasco 2 x 1 Bonsucesso, na Colina, em uma quarta-feira,  diante de 10.858 pagantes. Enquanto segurava tudo lá atrás, Roberto Dinamite explodia o time rubro-anil, com dois gols para a rapaziada do “titio” Orlando Fantoni, que escalou: Mazaropi; Orlando ‘Lelé’, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata e Dirceu Guimarães. Luis Fumanchu (Wilsinho), Roberto Dinamite e Ramon.
 
6 - Mazaropai ganhou o apelido do zagueiro Brito, quando desembarcou em São Januária, usando roupas de caipira mineiro. Não deu outra. O Britão lembrou, logo, do comediante Amâncio Mazaropi, que emprestou seu nome para o goleiro, pelos 15 anos de sua passagem pela Colina, dos quais cinco foram nas categorias de base.  Um dos seus grandes momentos rolou na final da Taça Guanabara de 1975, quando, na decisão por pênaltis, defendeu os chutes de Geraldo “Assobiador” e de Zico, para o Vasco ser campeão.  Nascido em Além Paraíba-MG, em 27 de janeiro de 1953, Mazaropi media 1m80 debaixo das traves do Vasco. Esteve cruzmaltino entre 1970 e 1979, quando foi emprestado ao Coritiba. Voltou, em 1980 e ficou até 1982. Em 1983, mudou-se para o Grêmio-RS. Retornou à Rua General Almério de Moura, em 1984, quando da sua última passagem por lá

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