Em
1968, a então Confederação Basileira de Desportos (atual CBF) marcou dois
amistosos entre as seleções canarinha e argentina, respectivamente, em 7 e 11
de agosto, respectivamente, no Maracanã e no Mineirão.
No então maior
estádio do mundo, o “Maraca”, aApareceram 39. 375 pagantes, o que significava tê-lo quase vazio, pois era
comum receber mais de 100 mil espectadores em grandes jogos e até 200 mil, como
ocorrera no encerramento da Copa do Mundo-1950, em Brasil 1 x 2 Uruguai.
Por aquela época,
o Botafogo tinha, indiscutivelmente, o melhor time do futebol carioca e que
chegaria ao final da temporada como bi estadual e da Taça Guanabara. De sua
parte, o Vasco da Gama ficou vice, decidindo o título com o poderoso rival, que
não deu-lhe a mínima chance e mandou-lhe 4 x 0.
Para os dois amistosos, a CBD decidiu formar selecionados
regionais e juntou Cruzeiro e Atlético-MG, nas Minas Gerais.
No Rio, convocou o
teinador Mário Jorge Lobo Zagallo para formar a equipe, e este não teve dúvidas
em vestir a camisa canarinha no time
alvinegra que ele comandava e levara aos quatro títulos citados acima.
No entanto, reforçou a rapaziada com dois vascaínos, o zagueiro Brito, o ponta-direita Nado e o centroavante Ney Oliveira.
No entanto, reforçou a rapaziada com dois vascaínos, o zagueiro Brito, o ponta-direita Nado e o centroavante Ney Oliveira.
Durante o pega da noite da quarta-feira 7 de
agosto, gols só botafoguenses – Valtencir, Roberto Miranda (2) e Jarizinho –,
mas os dois cruzmaltinos mandaram ver legal, mesmo só tendo treinado junto com
os rivais por apenas 30 minutos.
Como o goleiro
Félix, do Fluminens, era considerado o então melhor do país, evidentemente,
Zagallo o encaixou, também, bem como o bom lateral-drieito flamenguista Murilo
para a equipe que mandou 4 x 1 e que a torcida chamou de “BotaVasco”. Formou
assim: Félix; Moreira (Murilo), Brito, Sebastião Leônidas e Valtencir; Carlos
Roberto e Gérson; Nado, Roberto Miranda (Ney Oliveira), Jairzinho e Paulo César
Lima.
O apito ficou com
Armando Marques-RJ, auxiliado por Amílcar Ferreira e Antônio Viug, enquanto a
grana que pintou no cofrinho aringou Cr$ 122 milhões, 300 mil e 75 cruzeiros.
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