Vasco

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

HISTORI&LENDAS DA COLINA - VASTAFOGO

Em 1968, a então Confederação Basileira de Desportos (atual CBF) marcou dois amistosos entre as seleções canarinha e argentina, respectivamente, em 7 e 11 de agosto, respectivamente, no Maracanã e no Mineirão.
No então maior estádio do mundo, o “Maraca”, aApareceram 39. 375 pagantes,  o que significava tê-lo quase vazio, pois era comum receber mais de 100 mil espectadores em grandes jogos e até 200 mil, como ocorrera no encerramento da Copa do Mundo-1950, em Brasil 1 x 2 Uruguai.
Por aquela época, o Botafogo tinha, indiscutivelmente, o melhor time do futebol carioca e que chegaria ao final da temporada como bi estadual e da Taça Guanabara. De sua parte, o Vasco da Gama ficou vice, decidindo o título com o poderoso rival, que não deu-lhe a mínima chance e mandou-lhe 4 x 0.
Moreira, Félix, Brito, Leônidas, Carlos Roberto e Valtencir, em pé,
da esquerda para a direita; Nado, Gérson, Roberto Miranda, Jairzinho
 e Paulo César Lima, agachados e reproduzidos da "Revista do Esporte"
 Para os dois  amistosos, a CBD decidiu formar selecionados regionais e juntou Cruzeiro e Atlético-MG, nas Minas Gerais.
No Rio, convocou o teinador Mário Jorge Lobo Zagallo para formar a equipe, e este não teve dúvidas em vestir a camisa canarinha no  time alvinegra que ele comandava e levara aos quatro títulos citados acima.
No entanto, reforçou a rapaziada com dois vascaínos, o zagueiro Brito, o ponta-direita Nado e o centroavante Ney Oliveira.
 Durante o pega da noite da quarta-feira 7 de agosto, gols só botafoguenses – Valtencir, Roberto Miranda (2) e Jarizinho –, mas os dois cruzmaltinos mandaram ver legal, mesmo só tendo treinado junto com os rivais por apenas 30 minutos.  
Como o goleiro Félix, do Fluminens, era considerado o então melhor do país, evidentemente, Zagallo o encaixou, também, bem como o bom lateral-drieito flamenguista Murilo para a equipe que mandou 4 x 1 e que a torcida chamou de “BotaVasco”. Formou assim: Félix; Moreira (Murilo), Brito, Sebastião Leônidas e Valtencir; Carlos Roberto e Gérson; Nado, Roberto Miranda (Ney Oliveira), Jairzinho e Paulo César Lima.
O apito ficou com Armando Marques-RJ, auxiliado por Amílcar Ferreira e Antônio Viug, enquanto a grana que pintou no cofrinho aringou Cr$ 122 milhões, 300 mil e 75 cruzeiros.

    

    

    

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