Valeu pela sexta rodada do Campeonato Carioca-1950. A disputa fora iniciada 28 dias após a Copa do Mundo e teve dois turnos, disputados por 11 times, pelo sistema todos contra todos. Rolou de 20 de agosto até 28 de janeiro de 1951, com o Vasco somando mais pontos e carregando o caneco.
Foi o último jogo vascaíno na temporada-1952, em 28 de dezembro, no Maracanã. Valeu pela oitava rodadas do returno, de uma competição em duas etapas, com 11 times se pegando em ambas.
Naquele 1952, o Vasco tentava dar a volta por cima de um 1951 muito fraco, quando terminara o Campeonato Carioca em apagadíssimo quinto lugar, nove pontos atrás do campeã Vá o. E conseguiu recuperar o titulo que havia ganho em 1950.
No prélio contra o América, a rapaziadas estava quase com uma mão na taça, pois faltavam só mais cinco para acontecer. Alfredo, batendo pênalti, e Chico, ambos na etapa inicial foram os dominadores do “Diabo Rubro”.
O gráfico desenhado por William Guimarães, para o Nº769, da revista “Esporte Ilustrado” de 1º de janeiro de 1953, mostra que, no primeiro tento, veja que Alfredo chuta a bola, quase em cima do goleiro americano, pelo alto. No segundo, o endiabrado Sabará domina o marcador, progride e lança Ipojucan, que vai até a linha de fundo cruzar a bola para Chico só empurrar para a rede.
O Vasco venceu por: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Ademir, Ipojucan, Alfredo e Chico.
DETALHE: Alfredo era um coringa e chamado, também, por Alfredo II e Alfredinho. Naquela partida, o xerifão Ely do Amparo jogou contra o seu irmão Osny, o goleiro do América. Vários cronistas esportivos que escreveram nas antigas revistas da década-1950 deixaram no ar a perspectiva de o Brasil não ter perdido a Copa do Mundo dentro do Maracanã, para os uruguaios, caso Noronha tivesse sido escalado na vaga de Juvenal.
O cara foi acusado de beber todas na véspera do jogo, passado mal, mas o treinador Flávio Costa não tivera peito para barrar um jogador do Flamengo. Resultado: Juvenal não chegou no lance em que Gigghia marcou o gol do título da "Celeste".
Barbosas na capa a 'Revista do Esporte' |
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