Uma réplica muito, muito mais bonita |
Nolan convidou as
atrizes Jean Simmons, Arlene Dahl e Denise Darcel, pra reviverem a Monna Lisa, a Maya Vestida
e a Garota Boêmia. Cuidou de todos os detalhes para os “cliks” baterem com o
original, mas nem tudo saiu perfeito, como veremos em três casos escolhidos por
esta coluna.
A reprodução da Monna
Lisa levou Jean Simmons a umedecer os lábios, para o enigmático sorriso da
também chamada La Gioconda ficar o mais lubrificado possível. Ok! Mas o rosto
dela não era tão parecido com o de Lisa Gerardini, a modelo que Leonardo da Vince
começou a pintar, em 1503, e, segundo alguns historiadores, levou quatro
temporadas trabalhando – outros pesquisadores considerem 1517 a data dos
finalmentes.
Para o “Domingo”,
Jean Simmons, nascida Jean Marilyn Simmons, na inglesa Londres, era muito mais
bonita. Atriz mais popular das Inglaterra, no inicio da década-1950, ela havia
participado de 19 filmes, até chegar 1952 e estreado em produção dos Estados
Unidos, tendo naquela década e na seguinte vivido o seu auge.
Entre 1948 e 1983, Jean recebeu várias indicações para as
maiores premiações do cinema, tendo, em 1948, sido eleita a melhor atriz, do
Festival da italiana Veneza, interpretando papel em “Hamelet”, baseado na obra
de William Shakespeare.
A morenice espanhola no original virou ruiva uma réplica, ruivamente, quase loira |
Filha de Charles Simmons com Winifred Ada, ela teve duas irmãs e um irmão, e dois casamentos – com Stewart
Granger e com Richard Brooks –, saindo deles com um filho de cada um dos
maridos.
Durante a
década-1980, Jean Simmons trocou a
telona pela TV, participando de filmes e seriados da telinha.
Em 1986, esteve internada,
em um hospital, para tratamento de alcoolismo. Superou o problema, voltou a ser
atriz e ao cinema, mas sem abandonar a televisão. Viveu entre 31.01.1929 a
22.01.2010, duas temporadas após o último trabalho.
No caso da imitação da ‘Maya’,
por Arlene Dahl, a pintura do espanhol Goya foi revivida por um cuidadoso
Patterson pisando na bola. Clicou uma ruiva, enquanto a original, a Duquesa D´Alba,
era morena. A semelhança entre as duas era nenhuma, mas a intenção valeu.
Arlene Dahal tem a mesma altura
de Jeans Simmons – 1m68cm – e o seu auge nas telas rolou pelas mesmas
décadas-1950/1960. No entanto, teve mais maridos – Fernando Lamas, Lex Barker, Alexis
Lichine e Rounsevelle Schaum – e mais filhos – três.
Nascida em Minneapolis, nos
Estados Unidos, foi registrada, por Arlene Carol Dahl, pelos pais Rudolph e
Idelle. Entre 1947 e 1995, atuou em 33 produções cinematográficas e cinco
televisivas. O seu filme mais conhecido no Brasil foi “Viagem ao Centro da Terra”.
Convenhamos que Denise Darcel, também, não é nada parecida com a
modelo de “A Garota Boêmia”. Muito menos o seu sorriso, que especialistas em
artes viram “vampirizado”
Sorriso nem tanto enigmático como o da Monna Lisa. Ligeiramente, vampirinho. |
Atriz francesa, nascida em Paris, bem que Denise esforçou-se para deixar
a cena igual à pintada por Franz Hals. Mas só tentou a casadoira moça, de
1m63cm de altura e que gerou duas crias em suas cinco uniões matormoniais – com
George Simpson Junior, Richard Vence, Robert Atkinson (pai das crianças),
William Saw e Peter Crosby.
Filha de um padeiro, Denise
Billecard, seu verdadeiro nome, ganhou o título de “Garota Mais Bonita da
França” e foi cantora de cabarés, em Paris. Emigrou para os Estados Unidos, em
1947, e ganhou cidadania norte-americana, em 1952. Aos 41 de idade, fez
performances de “streaptease”, em San Francisco, Las Vegas e Oakland, mas por
pouco tempo. Depois, voltou a cantar em cabarés.
A sua filmografia inclui 16 películas – “Vera Cruz”, de 1949, foi
a mais famosa –, tendo uma delas sido “Tarzan e a Garota Selvagem”, ao lado de Lex
Barker. Contracenou, também, com outros artistas famosos, entre eles Glenn
Ford, Roberto Taylor, Gary Cooper, Burt Lancaster e Esther Williams. – viveu
entre 08.09.1924 a 23.12.2011.
Ideia muito boa, mas clonagem devendo, um pouco.FOTOS REPRODUZIDAS DE "O CRUZEIRO"
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