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No "tropicaliente Brasil", propaganda de "cerva" tem que
ter mulher bonitaça e sacanagem no marketingh |
Ah! Que
loira deliciosa! Que tezãozaço! Quantas vezes você já fez tal consideração, hem, pecador? E a sua mulher pensando que você está trabalhado, duro, no escritório. De repente, até estava, mas no Bar Escritório, tendo o trabalho de levantar o copo.
Quem mais chega nessas loiras tezudíssimas são os alemães e os
estados-unidenses. Os brasileiros, nem
tanto. Que decepção, hem, meu cháplia!
O jeito de fazer a coisa é igual, em todo o
planeta. Mas há macetes para uma ser mais gostosa do que a outra. A própria
loira ensina os seus segredos e fornece dicas para o que rolar entre ela e o
parceiro sair bem legal.
Você só pensa em sacanagem, né, carinha? Não é nada
disso que você está pensando, como garante aquela mulher que o marido pega na
cama com um outro homem, nos filmes de cinema e da TV. Estou falando é da
cerveja, malandro.
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Até tu, oh! Sandy. Jogando uma 'Devassa' na mão da da rapaziada! |
Cá pra nós: da loira, mas da gelada, a gostosérrima que o alemão traça, em média,
250 litros anuais, enquanto os norte-americanos, vice-líderes na questão, só
chegam a 170. Já os brasileiros – que vexame? – usam meros 42 litros anuais
para molhar o pescoço, por dentro.
Nada de racismo, mas os mestres afirmam que
uma loira boazuda deve ser aprovada em nove
itens, a começar pela cor. Em seguida, clareza; formação; estabilidade e
aderência da espuma; pureza do odor; paladar encorpado; frescor; intensidade e aquele amarguinho característico.
Estes mesmos metres dizem que, para uma loira
ser mais gostosa do que outra, rola a dosagem e a qualidade dos ingredientes, no
caso, malte de cevadas, água, fermento
ou levedura e lúpulo (planta europeis que
produz o amargo legal). Eles
dizem, ainda, que as loiras não fazem mal à saúde, mas não devem passar de 4%
de álcool.
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Tem gente que prefere pegar a loira pelo 'colarinho' |
Para você se dar bem com uma loira, anote os
segredos dela: 1 – evitar traça-la sob temperatura abaixo de 10 graus; 2 – não
expô-la ao frio excessivo, porque isso tira o tesão (sensibilidade) das papilas
e deixa o sentido gosto broxa, broxão, um autêntico pincel mole; 3 - não trace loira que deixe a garganta
amargando; 4 – se quiser pega-la pelo colarinho, a espuma deve ter largura
máxima de três centímetros e colar no líquido como um creme compatco; 5 – o
colarinho mantém o aroma e evita oxidação excessiva; 6 – nada de diferenciar a loira
com essências e sabores artificiais; 7 – as loiras não gostam de serem levadas
pra casa. Portanto, receitas caseiras, nem pensar. Não ficam gostosas como
devem ser; 8 – prefira as mais jovens, são as mais gostozudérrimas.
E, por gostar tanto das loiras, as alemães
montaram fábricas e mais fábricas para não pararem de traça-las. São mais de
mil espalhadas pela terra deles. Logo, devem ser gostosas, mesmo!
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Dá conta, companheiro? É claro... de beber quantas, por dia? Há carinhas que dizem não livrar a cara da marca. Traça todos os sabores que pintarem em suas canecas, independentemente da procedência, nacional ou estrangeira. Que venha a loira! E, também - porquê não? - a cerveja preta. Mandaaaaaa! |
IMAGENS REPRODUZIDAS DO MARKETING CERVEJEIRO
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