Vasco

Vasco

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Na data 4 de maio, em 1493, o Papa Alexandre Sexto dividiu o Novo Mundo, isto é, as terras descobertas no continente americano, entre Espanha e Portugal; nascia o italiano Bartolomeo Cristofori, que viveu entre 1637 a 1731 e inventou o piano; em 1935, o nascimento era de José Sanfilippo, centroavante do futebol argentino. Mesmo dia em que nasceu Georgi Asparukhov,   futebolista búlgaro vivente entre 1943 a 1971. 

Para os vascaínos, o 4 de maio é data que não deveria terminar. Nela, a Turma da Colina  aprontou goleadas, como 6 x 2 Olaria,  pelo Torneio Municipal-1947; 4 x 1 Fluminense, do Torneio Rio- São Paulo-1955, e 3 x 0 Itabaiana-SE, pelo Brasileirão-1974. Mas a brasa da casa na data rolou no 4 de maio de 1980. Na tarde daquele dia, a rapaziada mandou 5 x 2 Corinthians, na primeira partida de Roberto Dinamite, no Maracanã, após a volta do espanhol Barcelona – antes, jogara, no 24 de abril, em Vasco 1 x 0 Náutico-PE, no Arudão, em Recife, também, pelo Brasileirão.

 O jogo que lavou a alma do Dinamite foi apitado pelo gaúcho Carlos Rosa Martins elevou ao estádio 107.474 pagantes, proporcionando a renda de Cr$ 8 milhões. 68 mil,760 cruzeiros. Os gols do maior ídolo da história vascaína saíram aos 11; 13, 27 e 39 minutos do primeiro tempo e aos 27 da segunda etapa.. Dirigido por Orlando Fantoni, o time alinhou: Mazzaropi; Paulinho Pereira, Juan (Ivan), Léo e Paulo Cesar; Carlos Alberto Pintinho, Guina e Dudu Coelhão; Catinha, Roberto Dinamite e Wilsinho (João Luís). 

 VASCO 6 X 2 OLARIA,  pelo Torneio Municipal-1947, aconteceu em uma quarta estraçalhada do “Expresso da Vitória” naquela disputa que seria conquistada pela quarta vez – 1944/1945/1946/1947.  Não dava para encarar. A balaiada contra o time da Rua Bariri rolou em um domingo, no Estádio Caio Martins, em Niterói, com gols de Friaça (2), Maneca (2), Lelé e Chico. Waldemar Kitzinger apitou e o passeio vascaíno saiu por conta de: Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Alfredo, Maneca, Friaça, Lelé e Chico.  O treinador era Flávio Costa, que recebera o time armado pelo uruguaio Ondino Leonel Viera Palaserez.

VASCO 4 x 1 FLUMINENSE foi do período de “entressafra” na Colina, em 1955, tendo em vista que, após ganhar o Estadual de 1952, a rapaziada jejuou taças até 1956. O jogo em questão valeu pelo Torneio Rio-São Paulo, em uma quarta-feira, no Maracanã, que recebeu o público de 28.213 pagantes. Naquele dia, quem deu um trabalho danado ao juiz Carlos de Oliveira Monteiro foi o ponta-direita cruzmaltino, Sabará. Por três vezes, ele fez o homem autorizar novas saídas de bolas – Pinga fez o outro gol. Flávio Costa, que ficara de 1947 a 1950, voltando em 1953, ainda estava comando da turma, que formou assim, naquela 4 de maio de 1955: Vitor Gonzales; Paulinho de Almeida e Belline; Jofe, Ely e Dario; Sabará, Maneca, Ademir (Vavá), Pinga e Parodi.

 VASCO 3 X 0 ITABAIANA consta como o primeiro dos sete confrontos (e seis vitórias) da “Clube da Faixa” contra os sergipanos. Assim como na goleada diante do Olaria, também fez parte de uma campanha vitoriosa da rapaziada, a da conquista do primeiro título do clube de campeão brasileiro, em 1974. Disputada em um sábado, a partida rolou no Estádio Lourival Batista, em Aracaju, e foi assistida por 14.252 pagantes. O apito esteve com Dulcídio Vanderlei Boschillia-SP e os gols tiveram assinaturas de Roberto Dinamite, aos  4 minutos do primeiro tempo; Zanata, aos 7, e Luís Carlos Lemos, aos 43 da etapa final. Mário Travaglini dirigia a rapaziada, que foi: Andrada; Fidélis, Joel, Moisés e Alfinete; Alcir e Zanata: Luís Carlos, (Cláudio), Fred, Roberto Dinamite e Galdino.

Nenhum comentário:

Postar um comentário