Vasco

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terça-feira, 24 de maio de 2022

 Vasco e Ponte Preta usam uniformes quase idênticos. E disputam a primazia da invenção da faixa em diagonal na camisa. Os ponte-pretanos juram que foram imitados, enquanto os cruzmaltinos alegam que já a usavam desde as suas primeiras regatas, além de dizerem que seria pouco provável um clube da capital brasileira de então, o Rio de Janeiro, imitar agremiações do interior do país. No meio desse bate-boca todo, Vasco e Ponte Preta escalaram “um time de duelos” entre eles (11 jogos), pelo Campeonato Brasileiro, na data 24 de maio de 2003. Deu “Bacalhau’ no cardápio: 1 x 0 sobre o clube de Campinas-SP, em um sábado, em São Januário, pela 10ª rodada. Assistida por 856 pagantes, o demonstra que os olhos cariocas não olham para a “Macaca”,  a refrega foi mediada por Wilson de Souza Mendonça (PE) e teve gol marcado por Wellington Paulo, aos 44 minutos do segundo tempo. Treinada por Antônio Lopes, a “Turma da Colina” foi: Fábio; Russo, Wescley, Wellington Paulo e Wellington (Edinho); Da Silva, Rodrigo Souto, Danilo (Morais) e Marques; Cadu e Anderson (Ely Thadeu).


VASCO 2 X 0 CARIOCA é do Campeonato  Carioca-1931. O atacante Carlos Paes, que tinha o apelido de "Oitenta-e-Quatro", fez um. Sant´Anna, que aparece muito escrito, também, na forma Santana, marcou o outro.  

Três jogos, três vitórias pelo Brasileirão da Série B, com sete gols marcados e nenhum sofrido. E 30 partidas invictas. Isso é o "Almirante", líder, invicto e absoluto na Segundona. No sábado, ficará à espera do Bahia, em São Januário, a partir  das 16h30. 

O primeiro tempo de hoje, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi muito equilibrado, com os vascaínos criando boas chances para marcar, aos 30 minutos. Mas ficou no 0 x 0. O inicio da etapa final foi atrapalhado pela brutalidade da Polícia Militar do Distrito Federal, que foi para o estádio deixar a partida parada, por dois minutos, por conta de "spray" de pimenta, que atingiu os jogadores dentro do gramado.
Nenê, comemorando com Jorge Henrique e Diguinho, resolveu a parada
O primeiro tento surgiu aos 25 minutos. Em lance pela esquerda, Nenê gingou na frente de Jefferson Feijão, que conseguir tomar-lhe a frente, mas derrubou o cruzmaltino dentro da área. Pênalti que Nenê cobrou, mandando a bola para o canto esquerdo defendido pelo goleiro Edson, que chegou a tocar na bola. Oito minutos depois, o mesmo, Nenê resolveu fechou a conta, escrevendo o seu quinto gol no campeonato.

FICHA TÉCNICA – 24.05.20216 (terça-feira) - VASCO 2 X 0 VILA NOVA-GO. 3º rodada do
Campeonato Brasileiro da Série B. Estádio: Mané Garrincha-Brasília. Juiz: Marcelo Aparecido de Souza-SP. Público e renda: não divulgados. Gols: Nenê, aos 26, e aos 33 min do 2º tempo. VASCO: Jordi; Madson, Luan (Eder Luis), Rodrigo e Julio César; Julio dos Santos (Diguinho), Marcelo Mattos, Yago Pikachu e Nenê; Jorge Henrique e Thalles (Evander). Técnico: Jorginho Amorim. VILA NOVA-GO: Edson; Jefferson Feijão, Anderson, Vinícius Simon e Marcelo Cordeiro; Magno Silva (Vinicius Hess), Robston, Jean Carlos, Fabinho e Roger (Frontini); Vandinho (Leandrinho). Técnico: Rogério Mancini. OBS: Diguinho foi expulso de campo. (Foto de Carlos Gregório Júnior, de www.crvascodagama.com.br) Agradecimento.

 ANIVERSARIANTE DO DIA - Nascido em 24 DE MAIO de 1900, no Rio de Janeiro, o carioca, Paschoal), enquanto viveu (até 23.12.1987), jamais deixou de frequentar São Januário, na qual esteve como ponta-direita, entre1922 a1932. Ele já chegou balançando a rede. No primeiro jogo, amistosamente, contra a seleção da Marinha, fez o único tento da partida. Dali, pelos próximos 10 anos, foi o dono absoluto de sua posição, a qual só a deixou quando uma contusão não lhe permitiu ir mais além.

Figura fundamental no time da conquista do primeiro título vascaíno na Série A do Campeonato Carioca, em 1923, Paschoal Silva Cinelli era tão veloz – chutava, também, com o pé esquerdo – que lhe apelidaram por "Trem de Ferro". Foi descoberto pelo treinador uruguaio Ramón Platero, quando jogava pelada na área chamada de Cais do Porto. Em 1924, com o Vasco enfrentando o racismo dos clubes de elite e escanteado para a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, ele deitou e rolou nas redes dos times pequenos.

Campeão carioca em 1922 (Segunda Divisão), 1923, 1924 (LMDT) e em 1929, Paschoal foi o símbolo dos primeiros Vasco19  vencedores. Durante a campanha do bi carioca (1923/24), ele totalizou oito gols (1 em 23 e 8 em 24), em 30 jogos (14 em 23 e 16 em 24). Em seu último título, em 1929, fez todos os 23 jogos e deixou quatro bolas no filó. Por sinal, naquele ano ele integrou o seu melhor time: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola: Paschoal, Oitenta e Quatro, Russinho, Marito Mattos e Santana. 

Paschoal deixou o seu nome registrado, também, na história de um dos maiores duelos vascaínos, o“Clássico da Amizade”, denominação em desuso, contra o Botafogo. No primeiro deles, em 22 e abril de 1923, em General Severiano, marcou umdos gols – Mingote e Cecy completaram os 3 x 1. Quando parou de jogar, trabalhou em uma loja de secos e molhados. (foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br) Agradecimento. 

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