Vasco

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sexta-feira, 3 de junho de 2022

   Um time de gols: 11. Foi o que a rapaziada mandou pra cima de três rivais cariocas, na data 3 de junho.  Data em que nasceu a mística do "Time da Virada". Vamos ver?                           



VASCO 3 X 2 BANGU - Aquele domingo de 1923 prometia muitas discussões, caso o Vasco saísse vitorioso do estádio das Laranjeiras, em sua primeira partida contra um novo adversário – até então, só enfrentara times das terceira e segunda divisões. Era grande a bronca dos rivais, por não aceitarem os cruzmaltinos atuando com negros e mulatos suburbanos, diferentes das equipes de elite, formadas por rapazes de fino trato.
Rolou a bola e, no primeiro tempo, não houvera motivos para mais discussões. Melhor ainda no segundo, quando os alvirrubros abriram dois gols de frente, para satisfação dos vencidos Botafogo (3 x 1), Flamengo (3 x 1), América (1x 0) e Fluminense (1 x 0). Mas a comemoração dos rivais durou pouco. Com dois gols, Arlindo igualou o placar, para Negrito desempatar e fazer nascer, “O Time da Virada”.
Depois daquilo, ficou faltando só o duelo, uma semana depois, contra o São Cristóvão, que era forte por aquele tempo, para a turma do treinador uruguaio Ramón Platero fechar o primeiro turno invito – o empate (1 x 1), como Andarahy, na estreia, em 15 de abril, fora o único tropeço da  rapaziada que treinava no pequeno e arrendado campo da Rua Moraes Rego, na Quinta da Boa Vista.
Com apitos de Paulo Buarque de Macedo, o Vasco venceu os alvirrubros, anotando o seu quinto triunfo seguido sobre times da elite, formando com:  Nélson, Leitão e Cláudio;  Nicolino, Claudionor e Arthur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito. 

VASCO 3 X 0 FLAMENGO - O "Almirante" já havia enfrentado o Flamengo, em nove oportunidades, clube que fora um dos seus maiores perseguidores sociais, quando da sua estreia na elite do Campeonato Carioca, em 1923, escalando negros e mulatos suburbanos sem empregos bacanas. Vencera o primeiro duelo e chegara para o nono encontro, em 3 de junho de 1928, pronto para igualar o confronto que marcava duas vitórias de sua rapaziada e uma a mais do rival. A chance era boa, pois o jogo seria em um domingão, em sua casa da Rua General Almério de Moura, que dava fundos com a São Januário.
 Contando com dois treinadores – Joaquim Guimarães e Juan Carlos Bertoni –, os rubro-negros viram logo que a barra seria pesada. Aos 12 minutos, Roseira marcara um gol contra. Cinco minuto depois, Américo fez mais um. E o juiz Oswaldo Travassos Braga apitou o final da primeira etapa com os anfitriões administrando bem a vantagem de dois tentos.
Veio o segundo tempo e o Vasco queria devolver o placar sofrido um na antes. O rival sentia que não daria para segurar sua vantagem nos duelos. E não deu mesmo. Aos 73 minuto, saiu o gol que quem estava faltando comparecer à rede, o “matador” Russinho, isto é, Moacyr Siqueira de Queiroz – primeiro artilheiro cruzmaltino no Estadual, com 23 gols, em 1929, e com 17, em 1931. Depois dele, só em 1945 o Vasco voltou a ter um comandante do “pelotão de fuzilamento”, Lelé, com 19 tentos.   
Treinado pelo inglês Harry Wefare, o Vasco mandou 3 x 0 no Flamengo, formando com Jaguaré, Hespanhol e Itália; Raínha, Nesi e Mola; Paschoal,  Paschoal, Thales, Russinho, Américo e Patrício.

VASCO 5 X 1 PORTUGUESA -  Corria o Estadual-1987. o time cruzmatino fez a "Lusa da Ilha do Governador" dançar em uma noitada de quarta-feira, ao som de Tita, aos 7 e aos 32; de Vivinho, aos 11,  e de Luís Carlos Martins, aos 43 minutos, todos do segundo tempo. Pedro Carlos Bregalda mediou o rolo, diante de 7.274 ouvintes do seu apito. Joel Santana escalou e estes tocadores de goleada: Acácio; Milton Mendes, Donato, Moroni (Fernando) e Pedrinho; Henrique, Geovani e Tita; mauricinho, Roberto Dinamite e Vivinho.  



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