O
Vasco já encarou o Flamengo, por três vezes, em Brasília, ambos, amistosamente.
O primeiro “Clássico dos Milhões” no cerrado rolou em 31 de março de
1966, na inauguração dos refletores do então Estádio Nacional de Brasília, já
demolido e que, na década-70, passou a ser 'Pelezão", em homenagem
ao "Rei do Futbol", Edson Arantes do Nascimento.
Naquele
primeiro encontro, o meia-atacante Célio Taveira Filho foi o nome do jogo,
marcando os dois gols da vitória cruzmaltina, por 2 x 1, aos 35 do primeiro
tempo e aos nove da etapa final. Do lado rubro-negro, Almir Morais Albuquerque,
o 'Pernambuquinho' balançou o barbante, no primeiro minuto do segundo tempo.
A
partida foi apitado por Idélcio Gomes de Almeida, da Federação Desportiva de
Brasília (FDB), e o Vasco, treinado por Zezé Moreira, alinhou: Amauri, Joel
(Gama), Brito (Caxias), Ananias e Hipólito; Maranhão e Danilo Menezes; William,
Célio, Picolé (Zezinho) e Tião (Ronildo). O Flamengo, do técnico Armando
Renganeschi, jogou com: Valdomiro (Marco Aurélio), Murilo, Paulo Lumumba,
Itamar e Paulo Henrique; Jarbas (Evaristo) e Juarez; Paulo Alves, Almir (Fio
Maravilha), César e Rodrigues.
Almir e Célio |
NO RUMO DO PLANALTO - Daquele
time vascaíno, o destino fez o zagueiro Brito passar uma temporada no DF,
primeiramente, como treinador do Ceilândia Esporte Clube. Depois, do Taguatinga
Esporte Clube. Já o goleador Célio, que reside, hoje, em João Pessoa, na
Paraíba, tem uma filha, Camila Taveira, jornalista da TV Record-Brasília,
e com um filho nascido na cidade. Do lado flamenguista, o zagueiro Paulo
Lumumba tomou conta da defensiva do Ceub, enquanto o goleador Fio
Maravilha balançou redes pela “Acadêmica da Asas Norte”, entre 1974 e 1975.
Além deles, Murilo esteve como treinador do Gama, na década de
1980.
SEGUNDO
DUELO - Datado de 10 de maio de
1967, o Vasco repetiu o placar, no mesmo estádio. Sílvio de Almeida Carvalho,
também da FDB, que virou Federação Metropolitana de Futebol e depois Federação
Brasiliense de Futebol, apitou o clássico. Os gols cruzmaltinos foram marcados
por Paulo Bim, com um minuto de bola rolando, e por Nei Oliveira, aos 18. O
lateral-esquerdo Paulo Henrique, aos 35 do segundo tempo, anotou o tento
rubro-negro.
O
Vasco, que era treinado por Zizinho, um dos maiores ídolos da torcida do
Flamengo e considera o maior craque brasileiro antes de Pelé, formou com:
Pedro Paulo; Jorge Luís, Ananias, Fontana (Nílton Paquetá) e Oldair; Maranhão,
Danilo Menezes, Luisinho (Zezinho), Nei, Bianchini (Paulo Bim) e Moraes. O
Flamengo foi: Valdomiro; Leon, Ditão, Jaime e Paulo Henrique; Jarbas e Américo;
Pedrinho, Fio, Ademar (Aloísio) e Osvaldo (Neviton).
RUMO DO PLANALTO-2 - Daquela patota, o cruzmaltino Oldair Barchi defendeu o Ceub, em 1973, quando o time azul e amarelo disputou, pela primeira vez – totalizou três participações – do então chamado Campeonato Nacional, o Brasileirão. Dos rubro-negros, o zagueiro Ditão, na década de 1980, quando passava pro situação difícil, veio passar uma temporada em Brasília e morou debaixo das arquibancadas do Pelezão, onde improvisou um quarto.
RUMO DO PLANALTO-2 - Daquela patota, o cruzmaltino Oldair Barchi defendeu o Ceub, em 1973, quando o time azul e amarelo disputou, pela primeira vez – totalizou três participações – do então chamado Campeonato Nacional, o Brasileirão. Dos rubro-negros, o zagueiro Ditão, na década de 1980, quando passava pro situação difícil, veio passar uma temporada em Brasília e morou debaixo das arquibancadas do Pelezão, onde improvisou um quarto.
TERCEIRO JOGO - Para o Vasco, foi uma tragédia, em dose tripla: 1 - perdeu a invencibilidade diante do Flamengo, em Brasília, (2) no primeiro jogo oficial entre os dois fora do Rio de Janeiro. Valeu pelo Campeoanto Brasileiro e o placar (3) fez a rapaziada trocar de posição com o rival, indo para a colocação em que os rubro-negros (17ª) estavam na zona de rebaixamento. Tudo isso por causa da queda, por 0 x 1, em 14 de julho de 23013, no Mané Garrincha. O “Clássico dos Milhões”, no “Estádio dos Bilhões” – custou R$ 1,7 bi – teve a presença de 61.767 pagantes e renda de R$ 4.071.171,00. O gol flamenguista surgiu de uma falha elementar vascaína. Atacado, aos 29 minutos do primeiro tempo, o Vasco deixou Paulinho livre, sem marcação, na pequena área. Elias trombou com o goleiro Diogo Silva, pegou o rebote e serviu o autor do tento, que ficou com o arco aberto à sua disposição. O jogo marcou, também, a volta do treinador Dorival Júnior, comandante da equipe durante a conquista do titulo do Brasileira da Segunda Divisão-2009.
FICHA TÉCNICA - VASCO 0 X 1 FLAMENGO. Campeonato Brasileiro. Estádio: Mané Garrincha, em Brasília-DF; Juiz: Grazianni Maciel Rocha-RJ. Público: 61.767. Renda: R$ 4.071.170,00. Gol: Paulinho, aos 29 minutos do primeiro tempo. VASCO: Diogo Silva; Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Wendel; Sandro Silva, Fellipe Bastos (Dakson), Pedro Ken e Allison (Edmilson); Éder Luís e André (Tenório). Técnico - Dorival Junior. FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Elias, Gabriel (Val) e Paulinho (Rafinha); Marcelo Moreno e Carlos Eduardo (Nixon). Técnico - Mano Menezes.
FICHA TÉCNICA - VASCO 0 X 1 FLAMENGO. Campeonato Brasileiro. Estádio: Mané Garrincha, em Brasília-DF; Juiz: Grazianni Maciel Rocha-RJ. Público: 61.767. Renda: R$ 4.071.170,00. Gol: Paulinho, aos 29 minutos do primeiro tempo. VASCO: Diogo Silva; Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Wendel; Sandro Silva, Fellipe Bastos (Dakson), Pedro Ken e Allison (Edmilson); Éder Luís e André (Tenório). Técnico - Dorival Junior. FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Elias, Gabriel (Val) e Paulinho (Rafinha); Marcelo Moreno e Carlos Eduardo (Nixon). Técnico - Mano Menezes.
O primeiro pega rolou em14 de julho de 1996, pela Copa Rio-Brasília, ou
Torneio Cidade de Brasília, que não terminou, pois o Vasco não enfrentou o
Sobradinho, que empatara, por 1 x 1, com o “Fogão”. No clássico carioca, o
“Fogo” queimou as redes cruzmaltinas, 2 x 0,com Túlio ‘Maravilha’ e Bentinho
acendendo o pavio do time que tinha: Carlão; Wilson Goiano, Alemão, Jefferson e
André Silva; Souza, Otacílio, Marcelo Alves (Niki) e Bentinho; Mauricinho e
Túlio. Técnico: Ricardo Barreto. O Vasco era: Carlos Germano; Bruno Carvalho,
Sídnei (Sandro), Alex e Cássio; Leandro, Luisinho, Juninho Pernambucano
(acertou um pênalti na trave) e Válber (Vítor); Alessandro (Brener) e Gian
(Pedro Renato). Técnico: Carlos Alberto Silva.
SEGUNDO CLÁSSICO - Foi em 24 de
janeiro de 1998, pelo Torneio Rio-São Paulo, com Vasco 1 x 0 e gol de Ramon
Menezes, de pênalti, aos 39 minutos. Paulo César Oliveira-SP apitou, o público
foi de 12.788 e o Botafogo teve; Wagner; Wilson Goiano, Jorge Luís, Gonçalves e
Jéfferson; França, Alemão (Djair), Marcelo Alves (Jorge Antônio) e Bebeto; Tico
Mineiro (Zé Carlos) e Túlio. Técnico: Gilson Nunes. Vasco formou com: VASCO:
Carlos Germano; Vítor, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho, Nelson
(Fabrício), Pedrinho e Ramón (Alex); Donizete e Luizão (Dias). Técnico: Antônio
Lopes
Por fim, ainda pelo Rio-São Paulo-1998, Vasco e Botafogo ficaram nos 2 x
2, em 7 de fevereiro, com Luciano Almeida-DF apitando para 10.471 almas
ouvirem. Luizão, aos 21; e Bebeto (pen), aos 27 min do 1° tempo; Richardson,
aos 25, e Bebeto, aos 45 do 2°, marcaram.
O Botafogo alinhou: Wagner; Wilson Goiano (Jorge Antônio), Jorge Luís,
Marcelo Augusto e Jéfferson; Pingo, França, Djair e Zé Carlos (Tico Mineiro);
Bebeto e Túlio. Técnico: Gílson Nunes. O Vasco foi: Márcio; Vítor, Odvan, Alex
e Felipe; Luisinho, Nasa, Richardson (Dias) e Ramón (Fabrício); Pedrinho e
Luizão. Técnico: Antônio Lopes- todos os jogos foram no antigo Mané Garrincha.
(foto de Brito reproduzida de www.crvascodagama.com.br e de Almir e Célio da Revista do Esporte).
Nenhum comentário:
Postar um comentário