Intrigante, a tal “veinha”! Espalha que o marechal
Floriano Peixoto só foi chegadão na oligarquia cafeeira paulista enquanto
precisava da grana dela pra botar pra correr os sediciosos que lhe
apoquentavam, lá por 1891, quando ele era “vice-presidente-presidente.
Que alcoviteira! “Só mesmo no Brasil,
acontece de o presidente ser o vice”, esconjura. Sacaneia até a própria
pátria. Mais? A “veínha” conta,
também, que os cafeicultores paulistas que financiaram o “vice-presidente-presidente”, lhe fornecendo armas e pagando
reforma de navios nos Estados Unidos, estavam pouco se lixando para a república
que o Floriano tentava segurar. “Só
queriam que as sedições não tornassem o Brasil uma esculhambação e
prejudicassem os seus negócios com os parceiros estrangeiros”, afirma.
Rola o tempo e a
Dona História Brasileira da Hora sacou que o marechal Floriano andava pisando
na bola, intervindo nos Estados, pra sacanear a turma dos amiguinhos do
ex-presidente Deodoro da Fonseca. Com alquilo, ressslta a ‘véa”, os paulistas temiam que o alagoano se tornase um grande
ditador e passaram a vê-lo como um incompetente governamental. “De quebra, trocaram de mal”, destaca
ela, acrescentando: “Se já não bastasse a
guerra civil que rolava no Sul do país, rolavam, ainda, fake News, dando conta
de que os inimigos do Governo, os monarquistas, estavam sendo presos e
fuzilados na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro”.
Pelo que se deduziu, daqueles fuxicos, o
glorioso Floriano Peixoto ficava na dele, fazia que não ouvia o que ouvia e,
por tirar onda de surdo, deu munição à Dona História para escrever a história
do primeiro 31 de março arrepiante dos brazucas,
como ela contará no parágrafo abaixo:
“O Marechal Floriano Peixoto encarava pressões dos ‘contra’ pra convocar eleições presidenciais, pois aquela patotinha o considerava presidente inconstitucional, o que ele não entendia, por ter sido eleito vice-presidente pelo Congresso e substituído um presidente (Marechal Deodoro da Fonseca) renunciante. A questão foi parar no Legislativo, que nem teve tempo de se manifestar, pois, no 31 de março de 1892, oficiais do Exército e da Marinha lançaram manifesto exigindo a convocação de eleição presidencial. Resultado: os “contra” promoveram manifestações pelas ruas do Rio de Janeiro, exigindo a renúncia do “vice-presidente-presidente”, do que Floriano Peixoto mostrou porque a Dona História o batizou por “Marchal de Ferro”.
Reprodução de http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/
Sem papo furado, como disse, querendo ser moderninha, a "veínhba" contou ter o Floriano Peixoto suspendido garantias constitucionais, por três dias, demitido e botado na cadeia os oficiais “manifesteiros” - como os esculhambou - "e, pra não deixar muito barato, desterrou alguns sediciosos para os confins da Amazônia, onde eles só iriam encher o saco de grilos e gafanhotos. Por aquele momento, ou ele segurava a sua 'res pública', ou os 'contra' estariam ali na esquina esperando o cavalo passar selado para rapaziada montar” – que “véa” linguaruda, fuxiquenta!
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