1 - O Vasco já fechou
o calendário do futebol brasileiro em três oportunidades. Em 31 de dezembro de 1929, mandou 3 x 1 no Palestra Itália-SP, e em 31.12.1950 passou pelo
Bangu, por 2 x 1. No entanto, o jogo mais emocionante de fechamento de
temporada foi na noite de 20 de dezembro de 2000, com 4 x 3 sobre o
Palmeiras, de virada, com 3 x 0 para eles no primeiro tempo.
Daquela vez, valia o título da última Copa Mercosul (atual Copa
Sul-Americana), foi na casa do adversário, com a espetacular virada rolando aos
48 minutos do segundo tempo, o último gol do Século 20. Quem balançou o filó foi
o camisa 11 Romário, que marcava o seu 11º tento na competição, a 11 dias do
início do terceiro milênio. Exatamente, 11 meses após sua volta a São Januário,
de onde saíra 11 anos antes, para ser dirigido naquela partida pelo técnico
Joel Santana, cujo nome tem 11 letras.
Anote a ficha técnica da partida: 20.12.2000- Palmeiras 3 x 4 Vasco.
Estádio: Parque Antarctica-SP. Juiz: Márcio Rezende de Feitas-MG. Público:
29.993 pagantes. Gols: Arce, aos 36; Magrão, aos 37, e Tuta, aos 45 min do 1º
tempo; Romário, aos 14; Romário, aos 23; Juninho Paulista, aos 40, e Romário,
aos 48 min do 2º tempo. Vasco: Hélton; Clébson, Júnior Baiano e Jorginho
Paulista; Nasa, Jorginho Amorim, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista;
Euller e Romário. Técnico: Joel Santana. Palmeiras: Sérgio; Arce, Gilmar,
Galleano e Thiago Silva; Fernando, Magrão, Taddei e Flávio; Juninho e Tuta.
Técnico: Marco Aurélio.
3 - Em 25.11.1971, com um chute fortíssimo, de fora da área, Roberto virou “Dinamite”, marcando o seu primeiro gol pelo time A de São Januário. A vítima foi o goleiro Gainete, do Internacional-RS, abatido, nos 2 x 0 vascaínos, valendo pelo então chamado Campeonato Nacional. No dia seguinte, o “Jornal dos Sports” saiu com a manchete “Explode o Garoto Dinamite”. Na realidade, o apelido não surgira depois do golaço. Na segunda fase do Brasileiro, durante os treinos para enfrentar o Atlético-MG (21.11.1971), Roberto se destacara nos treinos e ganhara a vaga de titular. No dia anterior ao jogo o mesmo jornal anunciou: "Vasco escala garoto-dinamite". Eliomário Valente e Aparício Pires, vascaínos, sacaram tudo e criaram o apelido quando o garoto ainda era um juvenil.
4 - Carlos Roberto de Oliveira, nascido em Duque de Caxias-RJ, em 13 de abril de 1954, totalizou 47 partidas com a camisa da Seleção Brasileira. Venceu 28, empatou 14, perdeu cinco e mandou 26 bola nas redes. Dessas, 38 foram contra seleções nacionais (22 vitórias, 11 empates e cinco quedas, marcando 20 tentos); 9 diante de seleções estaduais, clubes e combinados (seis vitórias, três empates e cinco visitas ao filó). A Fifa considera só 20 como jogos oficiais (11 vitórias, um empate e uma vez atrás no placar, deixando neles nove gols. Pela seleção olímpica, foram cinco compromissos, com um vencido, dois empatados e dois perdidos. Marcou só um gol. Seu último jogo foi com a camisa vascaína, em 24 de março de 1993, contra o espanhol Deportivo La Coruña, que venceu, por 2 x 0, no Maracanã.
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