Vasco

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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

HISTORI & LENDAS CRUZMENGUISTAS

1 - Aconteceu. E por duas oportunidades. O Vasco juntou-se ao Flamengo, formando um combinado pra ir à luta. Da primeira vez, em 23 de dezembro de 1955, homenageando o ex-presidente rubro-negro, Gilberto Cardoso, que havia partido, 37 dias antes, com oO Vas-Fla vencendo o combinado argentino Racing/Independiente, por 3 x 1; da segunda, a formação carioca caiu ante o combinado Corinthians/Palmeiras, por 2 x 1, em  23 de janeiro de 1992, e ambos os jogos no Maracanã.

2 - VAS-FLA contra os hermanos foi apitado pelo inglês Harry Davis e teve o lateral-direito cruzmaltino  Paulinho de Almeida abrindo  o placar, aos 7 minutos. Rodolfo Michelli empatou, aos 15; o  rubro-negro Dida desempatou, aos  25, e o vascaíno paraguaio  Sílvio Parodi fechou a conta, aos 11 do segundo tempo. Formação: Hélio (Vsc), Paulinho de Almeida (Vsc) e Pavão (Fla); Jadir (Fla), Dequinha (Fla) e Jordan (Fla); Joel (Fla), Paulinho (Fla) (Ademir Menezes (Vsc), Dida (Fla) (Vavá ([Vsc]), Pinga (Vsc) e Parodi (Vsc). O Combinado Racing/Independiente teve: Rogério Dominguez (Rac), Norberto Anido (Rac) e José García Perez (Rac); Nestor de Vicente (Rac) (José Varacka (Ind) (Alberto Brito (Ind), Vladilao Cap (Rac) e Natalio Sivo (Rac); Rodolfo Michelli (Ind), Danse Juárez (Ind) (Manoel Bianco (Rac), Ricardo Bonelli (Ind), Ernesto Grillo (Ind) e Oswaldo Cruz (Ind).


Bebeto era rubro-negro e Júnior esteve cruzmaltino
3 - VAS-FLA 1 X 2 PAULISTAS teve o gol carioca marcado por  Bebeto, aos 40 minutos do segundo tempo.  Paulo Sérgio, aos  34 da etapa  inicial, e Tupãzinho, aos 14, da final, fizeram os dos vencedores. A mescla dos rivais do RJ reuniu: Gilmar (Fla), Luiz Carlos Winck (Vsc), Gottardo (Fla), Alexandre Torres  (Vsc) e Eduardo (Vsc)/Piá (Fla); Charles Guerreiro (Fla) e Júnior (Fla); Willian (Vsc), Zinho (Fla) Bebeto (Fla) e Gaúcho (Fla). Comandados por Carlos Alberto Parreira, os paulistas foram:  Carlos (P)/ Ronaldo (C); Giba (C), Marcelo (C), Guinei (C) e Dida (P); Odair (P), César Sampaio (P), Wilson Mano (C) Erasmo (P) e Neto (C); Tupãzino (C), Edu Marangon (P), Evair (P) e Paulo Sérgio (C). O juiz foi  José Aparecido de Oliveira-SP.
 
4 - RIVAIS SE PEGANDO -  Esta é uma história iniciada em 1944 e que inclui vários pegas emocionantes. No primeiro,  o atacante argentino Valido e fez o gol do título rubro-negro, aos 41 minutos da etapa final. Os vascaínos choraram diante de 20.308 torcedores espremidos no estadinho da Gávea, jurando que o cara cometera falta no lance.  Passados 14 anos, a nova final já rolou na “Era  Maracanã”. Valeu pelo "SuperSuper Campeonato Carioca-1958, quando ambos (e mais o Botafogo), se igualaram e disputaram dois triangulares. Na finalísima, Vasco 1 x 1 Flamengo, em 17 de janeiro já de 1959. Roberto Pinto fez o gol do título vascaíno, com time treinado por Gradim.
 
5 -A terceira decisão VAS-FLA demorou 25 anos. Em 6 de maio de 1973, levando 100.342 torcedores ao “ Maraca”. Valia pela Taça Guanabara e  Arílson, aos 30 do primeiro tempo, deu a taça ao Fla de Mário Jorge Lobo Zagallo. Mas o Vasco descontou, em 1976, pela mesma disputa, com jogo extra e prorrogação. No tempo normal, Roberto Dinamite, de pênalti, abriu a conta, aos 6 minutoso. O Fla empatou na fase final, com Geraldo 'Assoviador', levando a decisão para os pênaltis.  Zico e Geraldo perderam suas cobranças e o goleiro vascaíno Mazaropi virou herói, junto com o apagado Luís Augusto, executor do pênalti que selou a vitória cruzmaltina.
 
6 - Em 1977, o Vasco repetiu tudo, batendo o rival também nos pênaltis. Mas a decisão valia pelo segundo turno estadual, a Taça Rio – os cruzmaltinos já haviam ganho a Taça GB. O próximo duelo foi em 28 de setembro, com o Maracanã recebendo 152. 059 pagantes. Em nova decisão por pênaltis, Tita perdeu a dele e o Dinamite expolodiu o “Urubu”, na última batida.

7 - O Flamengo venceu três seguidas. Em 3 de dezembro de 78, aos 41 da fase final, Zico cobrou escanteio e o zagueiro Rondinelli cabeceou, para escrever  1 x 0 no placar e levar a taça diante de 120.433 viventes. Em dezembro de 19 81, o ladrilheiro Roberto Passos Pereira invadiu o gramado do Maracanã e esfriou a reação cruzmaltina.  O Vasco precisava ganhar três jogos extras, para ser campeão. Venceu os dois primeiros, por 2 x 0 e 1 x 0, e foi para o terceiro, diante de 169.989 corações. Adílio e Nunes marcaram para o Fla, e Ticão para a “Turma da Colina”.  Em 1982, o meia Adílio fez a bola (e a Taça GB) passar entre a trave direita e o goleiro Mazaropi, no último lance do jogo disputado em 23 de setembro de 82, sob as vistas de 100.967 expectadores.
 
8 - Em 1986, começava a era-Romário e as faixas de campeão voltaram a São Januário, na decisão da Taça GB. Em 20 de abril, o ‘Baixinho’ marrento, aos 20 anos, fez os dois dos 2 x 0 vascaínos,  assistidos por 121.039 almas. Mas o título da temporada parou na Gávea, após três jogos e dois 0 x 0. No ato final, em 10 de agosto, 127.806 presentes ao  Maracanã viram Bebeto cravar o primeiro gol e o goleiro vascaíno Acácio engolir uma "avestruz", no chute fraco de Júlio César, de fora da área.

9 - Em 1987, o Vasco fez um campeonato muito melhor, mas foi o rival que levou o título, marcando o final das decisões entre Zico e Roberto Dinamite. Era o dia 9 de agosto e 114.628 pagantes conferiram  Tita decidir, ao final do primeiro tempo. Em 22 de agosto de 1988, foi a vez do lateral-direito Cocada, em 120 segundos, passar à história vascaína e desaparecer rápido. Entrou no jogo a dois minutos do final,  soltou  uma "pancada" de fora da área, fez o gol da vitória vascaína e foi expulso, em seguida, por  tirar a camisa e atirá-la no banco rubro-negro.

10 - Encerradas as decisões Roberto Dinamite X Zico, o duelo Vas/Fla levou 11 anos para “reacontecer”. Em 1999, após 1 x 1 no primeiro jogo, Rodrigo Mendes, de falta, de fora da área, aos 76 minutos, deu o título ao Fla, perante 80.590 torcedores, em 19 de junho. A bola bateu em Nasa e enganou o goleiro Carlos Germano.

11 - Em 2000, Romário  fez três nos 5 x 1 completados por Pedrinho e Felipe, decidindo a Taça Guanabara, assistido por  53.750 pagadores. Era 23 de abril e pintou o rebu quando Pedrinho resolveu fazer embaixadinhas diante dos rubro-negros. O clássico terminou com seis expulsões. O Fla vingou-se na decisão da temporada: 3 x 0 no primeiro jogo e 2 x 1 no segundo, testemunhado por 68.043 vidas. Foi a primeira final carioca transmitida ao vivo pela TV para o Rio

12 - Em 2001, após 57 anos,  o herói rubro-negro voltaria a ser um gringo: o sérvio Petkovic.  Vasco 2 x 1 no primeiro, podendo perder, no segundo, por  um gol de diferença, em 27 de maio. Primeiro tempo 1 x 1. Aos 8 minutos da segunda fase,  Edílson colocou o Fla na frente. Ainda estava bom para o Vasco. Estava, até que Fabiano Eller fez uma falta desnecessária, na entrada da área. Pet  mandou a bola no ângulo esquerdo da forquilha defendida pelo goleiro Élton, a dois minutos do final. Fla 3 x 1 e taça na Gávea.

13 - Mais duas decisões colocaram vascaínos e rubro-negros frente-a-frente. No sábado de carnaval de 2003, dia 1º de março, com o ridículo público de 25.780 pagantes, a  “Turma da Colina arrebatou a Taça Guanabara, com 1 x 1, no Maracanã. Wellington Monteiro marcou para os campeões e Zé Carlos Baiano para o Fla. A última decisão foi a do título estadual de 2004, em dois jogos. Após 2 x 1 no primeiro, o Flamengo teve Jean inspirado e marcando três vezes nos 3 x 1 que lhe consagraram. Valdir Bigode descontou para o Vasco, que havia saído na frente, aos dois minutos. Naquele último duelo, os rubro-negros deixaram os vascaínos comendo poeira. (Foto  reproduzida de www.netvasco.com.br). Agradecimento.
 








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