Vasco

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sábado, 3 de outubro de 2015

O PAGADOR DE PROMESSAS - VALDEMAR

O meia Valdemar havia passado por Bangu, Flamengo e Fluminense, sem sucesso. Quando o treinador Gradim (Francisco de Souza Ferreira) avisou-lhe que ele seria titular nas partidas finais do “SuperSuper” carioca de 1958, não teve dúvidas: chamou Nossa Senhora das Vitórias no canto e prometeu-lhe caminhar, do Maracanã, até a sua igrejinha, em São Januário, caso colocasse a faixa de campeão no peito.
Valdemar arrastou uma procissão até São Januário...
... e acendeu 12 velas ´`a NS das Vitórias
Como a santa fizera a sua parte, Valdemar mostrou ser um homem de palavra (e de fé). Para quem fora reserva de Didi (Valdir Pereira de Sousa), de Jair Francisco e de Rubens (Josué da Costa), desonrar o trato seria inaceitável. Assim que o juiz Eunápio de Queiros finalizou Vasco 1 x 1 Flamengo, e os feateajos pelo título terminaram, ele se mandou pra casa da divindade, formando uma autêntica procissão. Lembrando do passe para Roberto Pinto fazer o “gol do caneco”.
Valdemar acendeu 12 velas em louvor à Nossa Senhora das Vitórias: 11 em nome do companheiros, e uma do treinador Gradim, que passara a temporada criticado por não multar e nem punir atletas, os quais tratava como filhos. Estava quites.
Dos 11 jogos do primeiro turno do Cariocão-1958, Valdemar ficou de fora de todos, assistindo Rubens jogar. No returno, entrou no empate, por 1 x 1, com o Fluminense, em 16 de novembro. Voltou ao banco no jogo seguinte, para não sair mais a partir dos 2 x 0, sobre o Flamengo, em 20 de dezembro. Em seguida, esteve no 0 x 1 ante o Botafogo, já em 3 de janeiro de 1959, bem como na forra dos 2 x 1, uma semana depois. E, finalmente, no dia da vitória final, em 17 de janeiro, formando ao lado de: Miguel, Paulinho de almeida e Bellini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Almir , Roberto Pinto e Pinga.

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