ZEra noite de 27 de outubro de 1964. O Vasco pegava o Flamengo, e o Maracanã viveu uma de suas histórias mais sinistras. Aconteceu no primeiro minuto do segundo tempo.
O Vasco vencia, por 1 x 0, com gol de Célio, aos 31 minutos. Aos 44, quando administrava o placar, para virar de etapa na frente, o volante rubro-negro Carlinhos, empatou. O treinador cruzmaltino, Ely do Amparo, ficou uma fera com o seu goleiro, Marcelo, acusando-o de falha no lance. O clima ficou quente entre eles, no intervalo, e quase foram aos tapas.Mas o bem pior ainda viria.
Pouco depois da saída de bola para a fase final, o meia flamenguista Nelsinho livrou-se da bola, desferindo um chute fraco e despretensioso, da intermediária. Marcelo, incrivelmente, deixou a bola passar por entre as pernas. Abalado, ele foi até Ely do Amparo e pediu que o substituísse, pois considerava-se descontrolado emocionalmente, para continuar. Durante 15 minutos, os colegas tentaram serenar o seu estado psicológico, e até os rubro-negros lhe foram solidários, também o pedindo para ficar. Mas de nada adiantaram os apelos. Marcelo saiu de campo chorando, aplaudido pelo público de 44.346 torcedores. Deixou o gamado, para nunca mais voltar.
Marcelo Antônio de Araújo Cunha, nascido em 04.11.1938, em Itanhandu-MG, começou a carreira pelo Yuracan, de Itajubá-MG. Depois, passo por São Paulo, Palmeiras, Ferroviária, de Botucatu-SP e Bonsucesso, antes de chegar à Colina. O Vasco daquela tragédia foi: Marcelo (Levis), Joel, Caxias, Fontana e Barbosinha; Maranhão e Alcir; Zezinho, Célio, Mário e Ronaldo. O Flamengho era: Marcial; Murilo, Ditão, Ananias e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho; Carlos Alberto, Beirute, Paulo Alves e Osvaldo. Técnico: Flávio Costa. O juiz foi Frederico Lopes.
2 - Em 1969, o Vasco tinha um zagueirão, o Pereira, que a imprensa o chamava de “Pau Pereira”, por motivos óbvios. Buscado no Canto do Rio, onde tinha salário de Cr$ 10 mil cruzeiros mensais, sem receber bichos por vitórias, ele passou a ganhar oito vezes mais em São Januário. Quando chegou o momento da renovação do vínculo, pediu Cr$ 160 mil, além de “luvas”.
O Vasco vencia, por 1 x 0, com gol de Célio, aos 31 minutos. Aos 44, quando administrava o placar, para virar de etapa na frente, o volante rubro-negro Carlinhos, empatou. O treinador cruzmaltino, Ely do Amparo, ficou uma fera com o seu goleiro, Marcelo, acusando-o de falha no lance. O clima ficou quente entre eles, no intervalo, e quase foram aos tapas.Mas o bem pior ainda viria.
FOTO REPRODUZIDA DA "REVISTA DO ESPORTE" |
Marcelo Antônio de Araújo Cunha, nascido em 04.11.1938, em Itanhandu-MG, começou a carreira pelo Yuracan, de Itajubá-MG. Depois, passo por São Paulo, Palmeiras, Ferroviária, de Botucatu-SP e Bonsucesso, antes de chegar à Colina. O Vasco daquela tragédia foi: Marcelo (Levis), Joel, Caxias, Fontana e Barbosinha; Maranhão e Alcir; Zezinho, Célio, Mário e Ronaldo. O Flamengho era: Marcial; Murilo, Ditão, Ananias e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho; Carlos Alberto, Beirute, Paulo Alves e Osvaldo. Técnico: Flávio Costa. O juiz foi Frederico Lopes.
2 - Em 1969, o Vasco tinha um zagueirão, o Pereira, que a imprensa o chamava de “Pau Pereira”, por motivos óbvios. Buscado no Canto do Rio, onde tinha salário de Cr$ 10 mil cruzeiros mensais, sem receber bichos por vitórias, ele passou a ganhar oito vezes mais em São Januário. Quando chegou o momento da renovação do vínculo, pediu Cr$ 160 mil, além de “luvas”.
A pedida do Pereira virou um terror na diretoria cruzmaltina. Acusaram alguns ídolos da torcida de orientá-lo, para tirarem proveito da situação, ou seja, se o “Pau Pereira” levasse tanto, eles pediram muito mais, afinal, eram astros. Além de não topar o que o jogador pedia, o Vasco preparou uma lista de “indesejáveis” do clube, na qual incluiu Brito, Barbosinha, Nei Oliveira e Nado, entre outros titulares. Quanto ao ingênuo do Pereira, foi parar no Madureira, que tinha tanta grana quanto o Canto do Rio. Que tragédia!
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