Vasco

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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

CORREIO DA COLINA - EXPRESSO

“Já fui em quatro jogos do Vasco, com o meu pai, o meu avô e o meu irmão. O vovô só fala em ‘Expresso da Vitória”. Dos jogadores de ultimamente, só gostou do Juninho Pernambucano. Ana Maria Borges Oliveira, de 14 anos.
Pois bem, Aninha!
Já teve vários torcedores jovens falando isso aqui no"Kike". É natural que o seu avô sinta saudades dos melhores jogadores que o time dele já teve. Hoje, realmente, a coisa está feia. Quanto ao “Expresso da Vitória”,  a máquina montada pelo treinador uruguaio Ondino Viera, começou a assombrar em 1945, quebrando um jejum de nove anos sem títulos carioca. O Vasco tirou Augusto, do São Cristóvão; Ely do Amparo, do Canto do Rio; Danilo Alvim, do América; Ademir Menezes, do Sport Recife, e Lelé, Isaías e Jair Rosa Pinto, do Madureira, para armar um dos melhores times do futebol brasileiro, de todos os tempos. Foi campeão carioca, também, em 1949/50/52; dos Torneios Início de 1945/48; do Torneio Relâmpago de 1946, e dos Torneios Municipal de 1945/46/47. Isso, além de ter conquistado o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, em 1948, no Chile, primeiro título de uma equipe brasileira no exterior.  
O primeiro “Expresso”  tinha por  base: Rodrigues, Augusto e Rafagnelli; Berascochea, Ely e Argemiro; Djalma, Ademir, Lelé. Isaías (Jair) e Chico. Em 47, o técnico já era Flávio Costa e o goleiro o Moacir Barbosa. Já o time da foto que você vê é um dos campeões que mais seu avô curtiu, nos tempos em que era um rapazinho e paquerava a vovó. Certo?

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