
A propaganda de produtos fumígenos, derivados, ou não, do
tabaco passa pelo parágrafo 4 do artigo 220 da Constituição Federal. Ao longo dos tempos, foram muitas as marcações aos fumantes brasileiros,
como proibição do uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, ou
qualquer outro produto fumígeno, em recinto coletivo fechado, privado, ou
público. Também, veio a proibição de fumar em repartições públicas,
hospitais, postos de saúde, salas de aula, bibliotecas, recintos de trabalho coletivo e salas de
teatro e de cinema.
A Lei de n 10.167, do ano 2000, em seu artigo 4, deixa
claro: não associar o uso do produto à prática de atividades
esportivas, olímpicas, ou não, nem sugerir, ou induzir, seu consumo, em locais,
situações perigosas, abusivas ou ilegais. No parágrafo 2, está lá: a propaganda conterá, nos meios de comunicação e em função
de suas características, advertência, sempre que possível falada e escrita,
sobre os malefícios do fumo.
Embora tudo isso já tivesse ocorrido no passado, só em 31
de maio de 2014 o governo brasileiro proibiu a propaganda de cigarros, tendo
como um dos elementos de pressão a Organização Mundial de Saúde. São Paulo foi
o Estado que encarou firme a questão. Desde 2009, criou a sua lei antifumo,
chegando, pouco depois disso, a aplicar 1.885
multas aos rebeldes - pelas últimas pesquisas, 13% dos
brasileiros são fumantes.


Quanto ao hábito de fumar, historiadores dizem que partiu
da América Central, isto é, de Tobaco, na região
de Yucatán. Em 1520, os colonizadores espanhóis viram, pela primeira vez, a
planta que os índios transformavam em charutos de tabaco, para espantar
mosquitos. Quem primeiro falou sobre isso para a civilização europeia foi Romano Pene, parceiro de viagem de Cristóvão
Colombo. Em 1559, mudas da planta foram levadas para Espanha e, posteriormente,
para Portugal. Tempos depois, o fumo chegou à Itália e, em 1585, à Inglaterra.
Pela metade do século 17I, o hábito de fumar espalhou-se pela Europa e o
restante do planeta. Inclusive, pelas redações das revistas esportivas
brasileiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário