Ela foi sobrinha de herói nacional, filha de xerifão da zaga rubro-negra e enloqueceu rei e presidente. Pena que tenha vivido apenas 50 anos, não tendo mais tempo para endoidar (ainda mais) o imaginário nacional que ouvia falar dos seus encantos.
Na certidão de nascimento, estava escrito: Maria Angélica. Pela voz dos locutores de rádio, anunciava-se Angelita Martinez. Diziam os cronistas cariocas dos dourados anos-1950 que a moça tinha as curvas e as coxas mais estonteantes sob o céu do Rio de Janeiro. Beleza!

Não deixava de ter razão a matéria assinada por Carlos Renato, pois ela era filha do temível zagueiro Pavão, que chegou à Seleção Brasileira, que lhe devia uma importante ajuda, espanando atacantes, na conquista de três vitórias da temporada-1955. Por sinal, em homenagem ao selecionado pai, que, na verdade, chamava-se Marcos Cortez, a craque da beleza usou camisa rubro-negra posando para o sexy ensaio fotográfico desportivo, inédito na época.
ENTORTADORA - Um dos loucos pela anatomia da atriz, cantora e bailarina Angelita Martinez foi um “rei do futebol”, o endiabrado Mané Garrincha, com quem teve um lance. Inclusive, para o Carnaval-1959, ela gravou a marchinha “Mané”, proibida de tocar em bailes frequentados por pessoas de fina estampa, devido a uma troca de preposição (pela rapaziada malandrinha, é claro!), quando a letra da animada melodia se referia ao nascimento e à municipalidade do craque (Pau Grande, então distrito de Magé-RJ).

Mesmo dizendo-se pouco entendida de futebol, pela sessão de fotos para o ensaio da revista do empresário Adolpho Bloch, a deslumbrante Angelita demonstrou ter um jeitinho especial para o tema. Por sinal, jurava o fotógrafo Jankiel, produtor de invejadíssimos e coloridíssimos ektachromes, que a sua fotografada cabeceava e chutava melhor do que muitos cabeças-de-bagres que viviam por aí enganando a galera.
Talvez, tenha sido a razão de o futuro bicampeão mundial Mané Garrincha, que só pensava naquilo (taças e faixas), a querer fazendo tabelinha com ele. E Jango se lembrar dos tempos em que fora zagueiro campeão gaúcho juvenil pelo time do Internacional. Tá explicado!
Era a Maria Chuteira daquela época kkkk
ResponderExcluirRsrsr
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