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O zagueiro Itália |
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Alfredode Farias aponta para a mosca |
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As ferinhas que assombraram |
|O Almirante ancorou, pela primeira vez, no deconhecidíssimo mar da bola, em 3 de maio de 1916, com, a sua rapaziada levanoi vexaminosa goleada, por 1 x 10 Paladino, estreando na Terceira Divisão da Liga Metropolitana de Sports Athléticos do Rio de Janeiro.
Para isso, o Lusitânia foi convencido a mudar os seus estatutos, que só aceitavam portugueses, e fundiu-se com o Vasco da Gama, em 26 de novembro de 1915, quando os vascaínos já eram ganhadores no remo, desde 4 de junho de 1899, quando o barco Volúvel (de seis remos), na Classe Novos, venceu regata em suas homeangem.
Veio, então, o 3 de maio de 1916, e o time chamado por cruzmaltino, equivocadamente, pois a cruz que carregava no peito era a da Ordem de Cristo (se bem que esta usou, também, a cruz da Ordem de Malta), pisou no gramado, para disputar o seu primeiro match, alinhando: Antônio Azevedo, Frederico Sinselveker e Álvaro Sampaio; Vitorino Rezende, Antônio Barreto e e Augusto de Azevedo; Adão Antônio Bandão, Oscar Guimarães, Mário Morais, Joaquim de Oliveira e Manuel de Oliveira. E só chegou à rede – Adão marcou o primeiro goal da história cruzmaltina –, quando o Paladino já vencia, por 8 x 0.
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GARRINCHA (E) COM BIANCHINI (D) |
Esta história começa em 1947, quando um tio do Mané – Manoel Francisco
dos Santos – com quem ele se sentia mais a vontade do que o seu alagoano pai,
pediu ao amigo Francisco dos Santos Ferreira, o Gradim, treinador do Vasco da
Gama, para experimentar o seu sobrinho, que andava perto de fazer 15 de idade. Mas
o garoto viu tantos outros com o seu mesmo sonho, esperando pela vez de rolar a
bola, que terminou não tendo paciência pra esperar. Desistiu e foi embora.
Quatro anos se passaram. Então, Manoel dos Santos, nascido em 18 de
outubro de 1933, resolveu voltar a São Januário, para nova tentativa. Só que
não levou as suas chuteiras. Novamente, falhou a tentativa de ele
entrar para a Turma da Colina.
Lá pra frente, veio a temporada de 1967 e Garrincha não conseguira repetir, pelo Corinthians, o que fizera por Botafogo e Seleção Brasileira. Contribuiu com apenas dois gols, em 13 jogos corintianos. O Mané estava mesmo em curva descendente. Então, o Corinthins o cedeu ao Vasco, que só o fazia treinar. Um dia, o zagueiro Brito, capitão do time, pediu aos cartolas para definirem o futuro do amigo, com o qual estivera no escrete nacional.
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Em Cordeiro-RJ, o 'Mané' disputou o seu seu úinco jogo vascaino |
Pelo menos, por um jogo, Garrincha vestiu a camisa do Vasco da Gama, como já haviam feito Domingos da Guia, Fausto dos Santos, Leônidas da Silva, Zizinho e Pelé. O amistgoso em que ele foi cruzmaltino homenageou João Beliene, o então único sócio fundador do Vasco ainda vivo. Pela cota de NCr$ 600 novos cruzeiros, o clube enviou a Cordeiro uma mescla de reservas, juvenis e jogadores que vinham sendo testados pelo técnico Gentil Cardoso, além do goleiro Edson Borracha e do atacante Bianchni, que já haviam passado pela Seleção Brasileira. Confira a ficha técnica.
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Pelé entre Álvro e Jair Rosa Pinto, dois ex-vascaínos |