Vasco

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domingo, 31 de julho de 2016

O DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - MENINAS BAIANAS NA PONTA DO LÁPIS

 Desde a década-1920 que as lindas meninas baianas iam ao estádio da Graça, em um dos bairros mais chiques de Salvador, torcer pelos irmãos, namorados e noivos que jogavam futebol, ou exibir o seu charme para os rapazes que também compareciam elegantemente vestidos àquela vitrine. O chapéu era indispensável à moda da época.  
 Aquelas meninas terminaram na ponta do lápis de um artista que não assinou as suas criações, com constatou o jornalista Nélson Cadena, que fez a pesquisa e a disponibilizou pelo site www.ibahia.com.br – ele é autor dos livros "História do Carnaval da Bahia"; "Festas Populares da Bahia, Fé e Folia"; "Brasil 100 Anos de Propaganda" e "450 Anos de Propaganda na Bahia.
Por aqui, você vê cartões postais reproduzidos do site citado acima, simbolizando as belas torcedoras do Atlético Futebol Clube e do São Cristóvão, times baianos.
 O criador dessas imagens usou técnicas de litografia, impressas na Litografia e Papelaria Brasileira, segundo Cadena, ressaltando: “Percebe-se um traço único, uma identidade visual em todas as peças, inclusive no elemento da folha de palmeira onde se insere o escudo do clube”.
 

sábado, 30 de julho de 2016

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CLÁSSICO DA PAZ

Em 31 de julho de 1937, o Vasco disputou, com o América, o jogo que ficou conhecido por "Clássico da Paz”. Nem, tanto! No placar, bagunça cruzmaltina nas redes: 3 x 2. 
O zagueiro Itália

 Esta história começa em 19 de julho do mesmo ano, quando os presidentes vascaíno Pedro Pereira Novaes e o americano Pedro Magalhães Correia reuniram-se, secretamente, na Associação dos Empregados do Comércio do Rio de Janeiro, para criar uma estratégia pacificadora do futebol carioca, que vivia com duas entidades, a Liga Carioca de Futebol e a Federação Metropolitana de Desportos. Do encontro saiu proposta aceita pelos outros 10 membros das duas “brigonas”. A comemoração do novo momento deu-se 12 dias depois, com um amistoso Vasco x América, em disputa da Taça Pinto Bastos e do Bronze da Vitória, este oferecido pela revista O Cruzeiro, tendo os vascaínos ficado com a posse definitiva de ambos.
VASCO 3 x 2 AMÉRICA  rolou em São Januário, apitado por Sanchez Diaz e assistido por 25 mil pagantes. Lindo (2) e Raul marcáramos gols cruzmaltinados. O uruguaio Carlos Scarone era o treinador e mandou a campo: Joel, Poroto e Itália; Oscarino (Rainha), Zarzur e Calocero; Lindo, Kuko, Raul, Feitiço e Luna (Orlando).

sexta-feira, 29 de julho de 2016

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CAMPEÃO EM 1934

O 29 de julho é data nota 10, em São Januário. Tem conquista de título (o mais importante), com 
 VASCO DA GAMA 1 X 0 FLUMINENSE. Uma tijolada. Malmente o árbitro Carlos Tijolo de Oliveira Monteiro mandou a  rapaziada correr atrás das maricota, com 30 segundos,  a Turma da Colina já foi executando o rival. Quem avisou que levaria a taça foi Nena, que estava em casa. Ou São Januário  não era o melhor local para o Almirante conquistar  o seu primeiro título na era do futebol profissional no Rio de Janeiro? Assim, o 29 de julho de 1934 entra com destaque no calendário cruzmaltino.

No ano do quarto título carioca da moçada – os outros haviam sido em 1923/24/29 –, o time vascaíno era treinado pelo inglês Harry Welfare e enfrentou os os tricolores com: Rey, Domingos da Guia e Itália; Gringo (Calocero), Fausto e Mola; Orlando, Almir, Gradim (Lamanna), Nena e D'Alessandro. Aquela fora a segunda vez em que o Flu era batido em um 29 de julho. Pelo returno do Estadual-1923, ano em que o caneco fora carregado também, para a Colina, o Vasco vencera, por 2 x 1, com gols de Pires e Negrito, na casa tricolor, contando com: Nélson, Leitão e Miongote; Nicolino, Claudionor e Artur; Pascoal, Torterolli Arlindo, Cecy e Negrito.
 Para carregar a taça de 1934, a rapaziada disputou 12 jogos, venceu oito, empatou dois e escorregou só em dois. Marcou 28 e levou 16 gols. Gradim fez 9, Nena 6, Orlando 4, D´Alessandro e Almir 3 (cada um), Russinho 2 e Lamanna. O time jogou em sete ocasiões em São Januário, que era o principal estádio do país, duas na tricolor Laranjeiras e uma em Figueira de Mello, o terreiro do São Cristóvão. O título vascaíno foi conquistado pela Liga Carioca de Futebol, que reunia adeptos do profissionalismo, os mais fortes. Do lado dos amadores, na Associação Metropolitana de Esportes Athléticos, estava o Botafogo e uma patota fracota que não tinham como lhe segurar, isto é, Brasil, Cocotá, Confiança, Engenho de Dentro, River, Mavilis, Olaria, Portuguesa e Andaraí, sendo que os cinco primeiros “pularam fora enquanto corria a barca”. (Foto rara reproduzida dos arquivos do pesquisador Mauro Prais e de NetVasco). Agradecimentos.

FERAS DA COLINA - Na "Turma da Colina" campeão carioca-1934, embora Gradim (Francisco de Sousa Ferreira) tenha sido o principal artilheiro, destacava-se o zagueiro Domingos da Guia, que atuou em todas as partidas. Além dele, fez parte da campanha o centroavante Leônidas da Silva, que atuou em quatro – 2 x 1 América; 2 x 0 Bangu; 2 x 0 Bonsucesso e 0 x 1 São Cristóvão.
 Foi durante aquele campeonato que surgiram as primeiras transmissões radiofônicas. O Vasco mostrou-se tão superior aos adversários que levou a taça para a Colina com duas rodadas de antecedência. Mais? Saiu da disputa com quatro pontos à frente do segundo colocado, o São Cristóvão; a sete do Fluminense e a oito do Flamengo.

CAMPANHA – 01.04.1934 - Vasco 2 x 1 América; 08.04 - Vasco 2 x 0 Bangu; 12.04 - Vasco 2 x 0 Bonsucesso; 22.04 - Vasco 0 x 1 São Cristóvão; 01.05 - Vasco 5 x 2 Flamengo; 06.05 - Fluminense 1 x 2 Vasco; 27.05 - América 2 x 2 Vasco; 06.06 - Bonsucesso 3 x 4 Vasco; 24.06 - Bangu 2 x 5 Vasco; 01.07 - São Cristóvão 1 x 1 Vasco; 22. 07 - Flamengo 3 x 2 Vasco; 29.07 - Vasco 1 x 0 Fluminense. 


BELAS DA HEBRAICA NA MANCHETE ESPORTIVA

 Enquanto durou, pela década-1950, a Manchete Esportiva brindava os olhos dos paqueras, semanalmente, com loiras, morenas  e ruivas de tirar o fôlego. Como estas moreníssimas do time de vôlei da Sociedade Cultural Esportiva e Recreativa, a Hebraica. Surgida em 12 de maio de 1952, a associação era presidida por Salo Brand e tinha a sua sede à Rua das Laranjeiras Nº 346. Ficava em um local alto, com um jardim ao fundo. A moçada, comandada por israelitas, começou a disputar as competições cariocas pelo voleibol. Em seguida, surgiram grupos de basquetebol, de futebol de salão (como as três modalidades eram pronunciadas) e de tênis de mesa. As feras morenas que você vê, da esquerda para a direita, são Ruth, Martha, Helena, Niza, Zânia, Márcia e Vilma (treinadas por Sami Mehlinsky), foram clicadas por Orlando Alli, para a edição Nº 74 que circulou a parir de 20 de abril de 1957. Há 56 temporadas.

While it lasted, the decade-1950, Headline Sports toast the eye flirt weekly with blondes, brunettes and redheads breathtaking. As these moreníssimas the volleyball team of Cultural and Recreational Sports Society, the Hebrew. Emerged on May 12, 1952, the association was chaired by Brand Salo and had its headquarters at Rua das Laranjeiras No. 346. It was in a high place with a garden in the background. The moçada, led by Israel, began to dispute the Rio competitions at volleyball. Then came Basketball groups, indoor soccer (as the three modalities were pronounced) and table tennis. The beasts brown you see, from left to right, are Ruth, Martha, Helena, Nice, Zania, Marcia and Vilma (trained by Sami Mehlinsky), were shot by Orlando Alli, to issue # 74 that was circulated to give birth April 20, 1957. There are 56 seasons.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

ÁGUA E CAMARÕES N ESQUINA DA COLINA

No 28 de julho, o Vasco da Gama degustou Camarões e bebeu Águas Virtuosas (Futebol Clube), este por 3 x 0. Águas Virtuosas! Quem? Um um time amador da cidade mineira de Lambari e que disputava  competições da liga de uma otura cidade, Caxambu. Se foi jogo-treino, não importa, principalmente para Bismarck (2) e William, que bateram na rede. O que vale é o que vai para o caderninho. Principalmente, para o treinador Zezé Moreira este timea: Gainete, Joel Felício, Brito, Fontana e Ari; Maranhão e Oldair; Luisinho Goiano , Mário "Tilico", Célio e Zezinho.     

VASCO 5 X 0 CAMARÕES, em 1985,  foi diante de uma seleção africana que fazia um rolé pelo Brasil. Mas mostrava-se muito salgada, sem tempero. Caiu no prato do Almirante e foi deglutida no gramado de São Januário, amistosa e dominicalmente. Naquele dia, o atacante Cláudio José foi o cara. Saboreu Camarões com (três) pipocas na rede. Gersinho e Santos puseram mais pimenta no filó, com a turma que cozinhou o placar receitada por: Roberto Costa (Regis); Edevaldo, Ivan (Nei) Oliveira, Nenê (Fernando) e Gilberto (Rômulo); Geovani, Gersinho e Paulo César, Mauricinho (Santos) e Cláudio José.  

EM CARTAZ, AS BELAS NA ESPORTIVA

quarta-feira, 27 de julho de 2016

KIKE ATINGE 300 MIL VISITAS

 
Às 21h50 de hoje, o Kike registrou o seu visitante de número 300 mil. Valeu galera!  O blog é sobre a história do Vasco da Gama, nada comercial. Foi criado na manhã de 15 de dezembro de 2015 e tem registados todos os jogos da rapaziada, de lá para cá. Você pode consultar as fichas técnicas, conferir quem marcou gol, placares, datas de jogos e os dias das semana, indo à memória do blog, à direita da tela, e escrevendo Vasco + o ano. Por exemplo Vasco 1954. Valeu, mesmo, galera! O Kike é inteiramente, 300 mil % vascaíno. Da gema! 
 
For two minutes, the Kike registered your visitor to number 300,000. Thanks guys!  The blog is about the story of Vasco da Gama, is not commercial. It was created on 15 December 2015 and has recorded all the games of boys, from there to here. You can consult the technical sheets, check out who scored goal, scores, game dates and days of the week by clicking Vasco + the year. For example Vasco 1954. Thanks, guys! Kike is entirely, 300,000% vascaíno. The gem!      
 
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terça-feira, 26 de julho de 2016

DIA DA VOVÓ NA ESQUINA DA COLINA

A data 26 de julho,  dia de Sant´Ana, a avó de Jesus Cristo, para os católicos, é O Dia da Vovó. Pelo calendário vascaíno - podes crer! - é dia consagrado a goleadas. A rapaziada não teve pena de alguns desafiantese e de um desconhecido pela maioria da galera cruzmaltina, o São Francisco. De onde será ele? Do Céu?

VASCO 3 X 0 SÃO FRANCISCO foi um dos amistosos que integra o rol dos jogos bregas que a rapaziada fazia por todo o país, os tais caça-níqueis, para ajuadr no pagament da folha salarial mensal. Este rolou na terça-feira 26 de julho de 1988, no Estádio Governador Jáder Barbalho, em Santarém, no Pará, assistido por 10 mil pagantes, com  Bismarck, Sorato e William na rede. O ex-meio-campista crumaltino Carlos Alberto Zanatta era o treinador que escalou: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho (Cocada), Célio Silva, Donato e Mazinho; Zé do Carmo, Josenílton e Osvaldo; Vivinho (Tiba), Sorto (Lira) e Bismarck |(William).                                                             

INFANTIS FECHAM O TEMPO NO RJ

Alfredode Farias aponta para a mosca
A graça e o charme das meninas que participavam das abertura dos Jogos das Primavera rendiam fotos coloridas à Manchete Esportiva, que sempre abria espaço para divulgar a promoção do Jornal dos Sports.
Criados pelo jornalista Mário Filho, o proprietário do Jornal dos Sports, os Jogos Infantis do Rio de Janeiro foram uma das mais saudáveis promoções para a garotada da "Cidade Maravilhosa". Movimentava toda a terra, com os seus clubes, colégios e várias entidades que formavam representações.
Era uma festa para aquela meninada cheia de energia pra gastar. Na época, a rapaziadinha ficava muito ligada nas medalhas e troféus, do que se aproveitavam os seus professores para fazê-los se dedicarem mais aos livros. Quem tivesse nota melhor, teria mais moral para competir. Poderia ser um campeãozinho inteligente. Estaria na caderneta, para provar. Funcionava legal o estratagema.
As ferinhas que assombraram
Os Jogos Infantis" começaram em 1951, quatro anos após os "Jogos das Primavera", também promovido pelo jornal que tinha capa e contracapa em cor-de-rosa. Na edição de 1957, o Vasco da Gama  foi o campeão, por equipes masculinas, do torneio de arco e flecha, com um feito extraordinário: o garotão Alfredo de Farias bateu o recorde individual da disputa, somando incríveis 40 pontos. No total, a equipe cruzmaltina somou 73. A gurizada flechou legal! 
 (Fotos reproduzidas da edição Nº 77 de Manchete Esportiva, circulada com data de 11 de maio de 1957, sem crédito para as imagens, que podem ter sido clicadas por Jankiel Gongarowski, Jader Neves, ou Ângelo Gomes, os três profissionais que, normalmente, assinavam as reportagens fotográficas da revista semanal do empresário Adolpho Bloch.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ESTREIA NA BOLA

|O Almirante ancorou, pela primeira vez, no deconhecidíssimo mar da bola, em 3 de maio de 1916, com, a sua rapaziada levanoi vexaminosa goleada, por 1 x 10 Paladino, estreando na Terceira Divisão da Liga Metropolitana de Sports Athléticos do Rio de Janeiro. 

Para isso, o Lusitânia foi convencido a mudar os seus estatutos, que só aceitavam portugueses, e fundiu-se com o Vasco da Gama, em 26 de novembro de 1915, quando os vascaínos já eram ganhadores no remo, desde 4 de junho de 1899, quando o barco Volúvel (de seis remos), na Classe Novos, venceu regata em suas homeangem. 

Veio, então, o 3 de maio de 1916, e o time chamado por cruzmaltino, equivocadamente, pois a cruz que carregava no peito era a da Ordem de Cristo (se bem que esta usou, também, a cruz da Ordem de Malta), pisou no gramado, para disputar o seu primeiro match, alinhando: Antônio Azevedo, Frederico Sinselveker e Álvaro Sampaio; Vitorino Rezende, Antônio Barreto e e Augusto de Azevedo; Adão Antônio Bandão, Oscar Guimarães, Mário Morais, Joaquim de Oliveira e Manuel de Oliveira. E só chegou à rede – Adão marcou o primeiro goal da história cruzmaltina –, quando o Paladino já vencia, por 8 x 0. 

O CARA - Adão Antônio Brandão entrou para a história da Turma da Colina por não ser muito amigo das letras. Não queria nada com os estudos. Por castigo, o seu pai o despachou para o Brasil, onde ele preferiu gastar o tempo praticando atletismo, remo, natação e water pólo (como era chamado o pólo aquático). E, é claro, também sendo um footballer, o que o foi, até 1933, quando o futebol tornou-se profissional no Rio de Janeiro.

Pela década-1950, Adão gravou um depoimento sobre o ocorrido no 3 de maio de 1916, narrando: "Campo do Botafogo. Adversário, Paladino Football Club. Isto é, na terceira divisão, já. Escore: 10 a 1. A minha posição, ponta-direita. E note-se, não era para acontecer um revés tão grande. A verdade é que nosso adversário era melhor, mas não tanto a ponto de arrasar. Mas assim mesmo, ainda consegui salvar a honra do clube. Mas o pior estava reservado para depois, quando chegamos ao clube, na Praia de Santa Luzia. Lá estava a Turma da Praia (sócios ligados ao remo que não gostaram da adesão ao futebol).  Foi um desastre. Não soubemos perder. Mimosearam-nos com laranjas, etc." 
Foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br


BELAS NA ESPORTIVA - AUSTRALIANAS

O Nº 99 da “Manchete Esportiva” que circulou a partir de 12 de outubro de 1957, chamou de ”jovens, bonitas e, sobretudo, simpáticas”, estas três australianas  “que vieram disputar o II Mundial Feminino de Basquete, no Rio de Janeiro. Segundo a revista, elas ficaram encantadíssimas com o Brasil e disseram terem vindo para aprender mais sobre a modalidade, pois eram amadoríssimas. Tanto que, cada uma, pagou pela aventura, gastando cerca de US$ 2 mil e 500 dólares. A chefe da delegação, Miss Sheridan, ficou muito contente ao saber que o uniforme das suas meninas tinha as mesmas cores do brasileiro – macacões verdes, com frisos amarelos. No entanto, avisou que a sua moçada só  tinha três anos de estrada, formavam uma equipe muito nova, ainda, não podendo pensar em vitórias internacionais. Por isso, o treinador – e único homem da delegação –, o Mister Thomas, complementou: “São cinco titulares que podem brilhar. Ganhar é difícil”.

 The Nº 99 of "Headline Sports" that circulated from October 12, 1957, called "young, beautiful and above all friendly", these three Australian "who came to compete in the World II Female Basketball in Rio de Janeiro . According to the magazine, they were encantadíssimas with Brazil and said they came to learn more about the sport because they were amadoríssimas. So much so that each, paid for adventure, spending about US $ 2 000 and $ 500. The head of the delegation, Miss Sheridan, was delighted to learn that the uniform of his girls had the same colors of the Brazilian - green overalls with yellow trim.However, he warned that his moçada only had three years down the road, formed a very young team also can not think of international victories. So, the coach - and only man of the delegation - the Mister Thomas, added: "There are five holders who can shine. Winning is hard”.

domingo, 24 de julho de 2016

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - 3 JOGOS E 13 GOLS

Se 13 é o número da sorte, para os supersticiosos, para os vascaínos é o da competência. Seu ataque marcou 13 gols em três jogos  na data 24 de julho: 6 x 2 Ovarense, 4  x 1 Botafogo e 3 x 0 Portuguesas-RJ. História tirada a limpo: 
 
VASCO 6 x 2 OVARENSE, em 1931, foi o quinto compromisso da excursão em que a rapaziada saiu goleando times portugueses, após passar pela Espanha, onde fizera 2 x 1 Barcelona e 7 x 1 Celta. Nos “relvados” lusitanos, os cruzmaltinos haviama estreado 12 dias antes, goleando o Benfica, por 5 x 0. Depois, sapecaram 4 x 2 sobre o Combinado de Lisboa (15.07); 3 x 1 sobre o Porto (19.07) e o sacode  9 x 2  Combinado Varzim/Boavista. O estrago na cidade de Ovar, apitado por Silva Rocha, teve os gols cruzmaltinos marcados de Russinho (3), Nilo, Bahianinho e Carvalho Leite. O time, treinado pelo inglês Harry Welfare, contou com: Valdemar, Nesi, Fernando, Rainha, Mola, Bahianinho, Nilo, Carvalho Leite, Russinho, Benedito e Santana.
 
VASCO 4 X 1 BOTAFOGO - História de em um sábado, em São Januário, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca-1943. Era o “jogo 58” entre ambos, pelo Estadual, desde 22 de abril de 1923, registando-se, até ali, 25 vitórias cruzmaltinas e 15 empates.  O prélio teve apito de José Peixoto e bolas endereçadas às redes alvinegras por Ademir Menezes (2), Isaías e Ivan (contra). Quem treinava a rapaziada era o uruguaio Ondino Vieira, que escalou: Roberto, Rubens e Sampaio; Figliola, Tião e Argemiro; Djalma, Ademir Menezes, Isaías, Lelé e Chico.
DETALHE: dentro daqueles 58 confrontos, em 20 temporadas de rivalidade com os botafoguenses, por estaduais, a “Turma da Colina” venceu algumas vezes por três tentos de vantagem: 21.03.1926– Vasco 5 x 2; 10.04.1927 – Vasco 6 x 3; 23.06.1935 – Vasco 4 x 0; 19.10.1941 –Vasco 4 x 0; 24.07.1943 – Vasco 4 x 1.
 
VASCO 3 X 0 PORTUGUESA-RJ -  Laçar a “Zebra” com três cabrestos não era nenhuma novidade para a rapaziada. Pra não perder o costume, cumpriu a pauta, no 24 julino de 1977, quando a visitante marchou até São Januário, pra pastar pela 37ª vez em 42 pegas por Estaduais. A “doma” rolou em tarde de um domingo, diante de  11.522 pagantes, que anotaram a vitória valendo pelo segundo turno do Campeonato Carioca. Além de escutar o apito de Moacir Miguel dos Santos, as almas presentes viram Ramón Pernambucano abrir o placar, aos 23 minutos do primeiro tempo, e Roberto Dinamite ferrar o bicho, aos 4, e, cobrando pênalti, e aos 21 da etapa final. E teve mais.  Quando já estava com a corda bem apertada no pescoço, a visitante aprontou o maior rebu. Reduzida a seis “cavalheiros” na cancha, a "Zebra da Ilha” urrou e obrigou a “Sua Senhoria”, o árbitro, a encerrar a contenda, por falta de números legais para prosseguir caindo no laço. Tendo por “laçador-mestre” o “Titio” Orlando Fantoni, os “amansadores de “burro bravo” foram: Mazaropi, Orlando ‘Lelé”, Abel Braga, Geraldo e Luís Augusto; Zé Mário, Paulo Ro­berto e Dirceu Guimarães; Wilsinho (Gaúcho), Roberto e Ramón (Paulinho). Antes, a moçada já havia armado o mesmo placar pra cima da Portuguesa Carioca: 20.10.1957 – Vasco 3 x 0 ; 06.10.1952 – Vasco 3 x 0; 08.07.1962 – Vasco 3 x 0; 06.10.1962 – Vasco 3 x 0 24.08.1967 – Vasco 3 x 0;  03.04.1968 – Vasco 3 x 0.

     Ramón Pernambucano reproduzida de álbum de figurinhas 

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - ANÍSIA FONSECA, A FADA DO PLANALTO

 Anísia Gasparina da Fonseca é a homenageadas de hoje. Ela viveu um autêntico conto de fadas, acontecido em 1967. Aos 20 anos de idade, nascida em Patos de Minas, tinha as medidas que todas as brasileiras desejavam: 1m72cm de altura; 60 kg; 92cm, de busto; 62cm de quadris e pesava 60 kg. Com aquilo tudo, Anísia trabalhava como empregada doméstica, para ajudar a mãe, uma lavadeira, que tinha mais três filhos e uma outra filha para criar. A vida corria assim, em Taguatinga, cidade satélite de Brasília, onde uma linda jovem loira morava em um barraco de madeira, com o chão no barro duro, e o teto no zinco quente. 

Quanto Anísia foi eleita Miss Brasília, contou-se que ela tentara inscrever-se no concurso de Rainha do Milho, em sua cidade,  mas fora impedida, para não atrapalhar as pretensões das meninas das famílias patenses tradicionais. Trabalhando no DF, mostrava-se excelente cozinheira e babá. Economizava os Cr$ 30 mil cruzeiros velhos mensais do salário para mandar buscar a família. Queria ver a mãe livre do fogão de lenha, dar-lhe um a gás. E foi à luta.
A vida de Anísia começou a mudar no dia em que ela estava no clube militar Área Alfa, e a mulher de um dos oficiais-diretores a achou deslumbrante. Então, convidou-a a disputar o título de miss da casa. Ela recusou, lembrando-se da vergonha que passara em Patos de Minas. Mas foi convencida a aceitar. E venceu, fácil, nove concorrentes, Da mesma forma, deixou para trás outras 17 candidatas a Miss Brasília, em junho de 1967.
 O título de mais bela representante da beleza brasiliense valeu uma casa humilde, de presente, da então prefeitura do Distrito Federal. E deixou de ser empregada doméstica para trabalhar em uma casa comercial, a Loja Bagdá. Depois, foi convidada a trabalhar no Departamento de Turismo. Para quem ganhava 30 mil cruzeiros velhos até pouco tempo, passar a ganhar 400 mil era mais um sonho. E um bom salário na época.    
O próximo desafio de Anísia foi ir ao Rio de Janeiro, encarar o ginásio do Maracanãzinho lotado, com mais de 30 mil pessoas, em 1º de julho daquele 1967, enfrentar as 25 jovens mais belas do país, que almejavam ser a nova Miss Brasil. Ela era a favorita do público, mas ficou em quarto lugar, atrás das representantes  de Pará, Paraná e São Paulo, o que valeu uma estrondosa vaia ao júri. Merecidíssimas!
(foto reproduzida de www.passarelacultural.blogspot.com.br). Agradecimento.

sábado, 23 de julho de 2016

VASCODATA


MUITO BELAS NA ESPORTIVA - HILDA & VERA

 Para o Kike, todo dia é dia de mulher bonita. Principalmente com a estampa da deusa Hilda Larssen, fotografada pela semanária carioca Manchete Esportiva, na década-1950. 
  Vera Maria Fontenelle, brotinho fotografado, também, por  Manchete Esportiva,  foi o que se podia chamar, sem susto, de uma supercampeã. Aos 22 anos, medindo 1m70cm de altura, já tinha arrastado 70 medalhas, dentro de uma incrível lista: esgrima, ciclismo, hipismo, natação (nados crow e costas)a, saltos ornamentais, vôlei e basquete. E, além de fazer o atletismo, também, beliscou vices em  vela, tênis e arco e flecha. Uma fera, feríssima, confere?.  

sexta-feira, 22 de julho de 2016

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - TEREZINHA


 Falassem o que quisessem para Terezinha. Só algo ela não entenderia: um moça saudável sem vida esportiva. Por isso, desde os tempos de ginasial, corria, e muito, atrás da bola. Com tanta disposição para a atividade física, tornou-se uma das feras da equipe de vôlei do Olímpico Atlético Clube, da cidade de Conselheiro Lafayete, em Minas Gerais. E, com um detalhe: medindo 1 metro e 57 centímetros de altura, chegou a capitã do time. Terezinha Maizano foi clicada por Jader Neves, para o Nº 85 da "Manchete Esportiva" que circulou com data de 6 de julho de 1957. Naquela temporada, ela disputou os Jogos Abertos de Poços de Caldas. 

Speak whatever they wanted to Terezinha. Just something she does not understand: a healthy girl with no sporting life. Therefore, since the junior running times, and, after the ball. With so much available for physical activities, has become one of the beasts of the Olympic volleyball team Athletic Club, City Councillor Lafayete, in Minas Gerais. And with one detail: measuring 1m57cms tall, came to the team captain. Terezinha Maizano was clicked by Jader Neves, for the # 85 of "Headline Sports" that circulated dated July 6, 1957. That season, she competed in the Open Games of Pocos de Caldas..

HISTORI&LENDAS DA COLINA - VASCO X DF



1978 - VASCO 1 X 0 CORINTIANS-DF - O futebol brasiliense teve, na década de 1980, um  Corintians sem o “h”. Era da cidade  satélite do Guará e chegou a disputar o campeonato profissional candango. Em 22 de junho de 1978, uma quinta-feira, ele convidou o  Almirante para um amistoso, no Estádio Antônio Ottoni – homenagem ao Editor de Esportes do Jornal de Brasília e torcedor cruzmaltino –  e deu trabalho. A Turma da Colina teve de se virar para vencer,  com o gol marcado por Mauricinho.  Treinado por Orlando Fantoni, os vascaínos daquela parada foram: Mazaropi (Jair Bragança); Orlando ‘Lelé’ (Fernando), Marcelo, Gaúcho e Paulo César; Helinho, Zé Mário (Zandonaide) e Paulo Roberto; Wilsinho, Ramon Pernambucano (Jaburu) e Paulinho.

CONFRONTOS - Anote os pegas vascaínos contra times candangos: 211.04.1961 - Vasco 1 x 1 Seleção Brasiliense; 28.09.1974 –  Vasco 2 x 2 Ceub; 01.07.1975 – Vasco 2 x 1 Ceub; 09.06.1977 – Vasco 1 x 1 Brasília; 23.10.1977 – Vasco 3 x 0 Brasília; 17.02.1978 – Vasco 2 x 0 Brasília; 21.07.1976 – Vasco 3 x 0 Taguatinga; 01.02.1979 – Vasco 5 x 1 Taguatinga; 10.06.1982 – Vasco 1 x 0 Taguatinga; 06.061984 – Vasco 1 x 0 Taguatinga; 23.10.1986 – Vasco 3 x 1 Sobradinho;  30.11.1986 – Vasco 4 x 0 Sobradinho; 30.03.1980 – Vasco 5 x 1 Gama; 06.05.1990 – Vasco 0 x 0 Gama; 13.10.1999 – Vasco 5 x 2 Gama; 21.10.2000 – Vasco 1 x 0 Gama; 01.08.2001 – Vasco 0 x 0 Gama; 22.08.2002 – Vasco 0 x 1 Gama; 21.03.2007 – Vasco 2 x 2 Gama; 04.04.2007 – Vasco 1 x 2 Gama; 24.05.2005 – Vasco 2 x 2 Brasiliense (*); 24.08.2005 – Vasco 1 x 0 Brasiliense; 09.05.2009 – Vasco 1 x 0 Brasiliense; 25.08.2009 – Vasco 1 x 0 Brasiliense. OBS: o jogo asteriscado foi anulado e o Superior Tribunal de Justiça Desportivo deu a vitória ao Vasco, por 1 x 0, porque o Brasiliense desobedeceu a ordem de não vender ingressos.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - LÚCIA & STELA

Lúcia Mendes de Morais é a graça desta morenaça feríssima no voleibol. Campeã carioca e dos Jogos das Primavera, ambos em 1956, como representante das tricoloras, desde 1955 ela estava no time A das Laranjeiras. No currículo, também, o título de campeã juvenil brasileira, pelo selecionado carioca. Antes de ser uma estrela nas quadras, Lúcia passou pelo vôlei de praia, que chamava de "vôlei de brincadeira", pois ainda não havia disputas organizadas, pagando prêmio altíssimos, como hoje.
Lúcia não ficou só por conta do gostinho de cortar sobre a rede. Foi atrás, também, dos segredos do atletismo. E descobriu. Experimentou as provas dos lançamento de peso, dardo e disco, e tornou-se recordista carioca dos dois primeiros, além de vencer a disputa do dardo dos Jogos da Primavera-1956. Para ela, o atletismo era bom porque exige muito dos músculos. Mas preferia mesmo era o vôlei.
                          STELA
 Como toda rival de um grande adversário, o maior barato da voleira Maria Stela, do Mackenzie, de Belo Horizonte, era vencer o Minas Tênis Clube. Mais um? Jogar com a camisa 17. Se não lhe entregassem a dita cuja, não entraria na quadra. Foi o que contou à repórter Meg, para a Manchete Esportiva de Nº 83, publicada com data de 22 de junho de 1957.
Por aquela época, Maria Stela de Brito disputava uma competição na mineiríssima Poços de Caldas e foi fotografada  por Jader Neves. Herdeira de uma cadeia genética que começava com o pai campeão em vôlei, basquete e atletismo, ela manteve a linhagem da família, desde 1951, começando pela cidade de Alfenas. Depois, seguiu para Poços de Caldas e foi campeã nos Jogos Abertos do Interior de São Paulo, vizinho de sua casa. O próximo passo foi defender a Associação da Mocidade Esportiva, de Pouso Alegre, ao qual ajudou a ganhar o título dos Jogos Abetos do Interior de Minas Gerais.
Maria Stela ganhando títulos e glórias, até ser convidada a defender o Mackenzie, na capital mineira. Acumulou experiências, indo a disputas universitárias em Porto Alegre e Recife. De quebra, chegou a heptacampeã da capital e pentas do estadual. Feríssima, mandou Cupido se mandar, para não atrapalhar a sua grande paixão, que era o vôlei. Fera radical!  


TRAGÉDIAS DA COLINA - QUADRINHOS

1 - Só rolava gozação pra cima da torcida cruzmaltina no começo da Taça Guanabara-2011. E não era para menos. O time fazia um horroroso começo de temporada estadual, o pior de sua história. E pedia mesmo o torcedora rival para sacanear: “Ão, ao, ão! Vasco na Segunda Divisão!” Estava feia a coisa. Bastava conferir a tabela: 19.01.2011 – Vasco 0 x 1 Resende; 23.01.2011 - Nova Iguaçu 3 x 2 Vasco; 27.01.2011 Boavista 3 x 1 Vasco; 30.01.2011 Vasco 1 x 2 Flamengo; 03.02.2011 Vasco 0 x 0 Volta Redonda.

Até ali, o Vasco do treinador Paulo César Gusmão contabilizava quatro derrotas, sofrendo nove gols e marcando quatro. A situação era tão tétrica que a rapaziada passara 53 minutos em um daqueles jogos com um homem a mais, e não conseguira virar o placar. Pior: na segunda rodada, era o sétimo colocado, entre oito participantes.
Em sua edição de 24 de janeiro de 2011, o jornal carioca “Marca Brasil” mostrou em quadrinhos a “horribilidade” do time, como você confere aí. É claro que PC Gusmão tinha que cair – foi substituído apor Ricardo Gomes, que iniciou a reação em 6 de fevereiro, em São Januário, mandando 3 x 0 pra cima do Americano.

2- Não chegou a ser uma grande catástrofe, como as das outras matérias que já saíram nesta série sugerida por um dos nossos "vasconautas". Mas não deixou se ser o que não deveria ter sido. Afinal, uma morena linda como esta que você vê na foto de “Manchete Esportiva” (Nº 95, que circulou com data de 14 de setembro de 1957, sem crédito para a foto) tem que ser vencedora em tudo. Menina da Colina nunca perde: deixa de ganhar, as vezes. Pena que esta aí de cima, a Maria Eugênia Silva, deixasse de subir ao mais alto degrau do pódio de sua prova, a dos 100 metros nado livre júnior das disputas cariocas da temporada "cinco-setão". Ela não conseguiu ultrapassar o tempo de 1min33seg10, da tricolor Helena Lobato. Mas, naquele dia, não era dia de vascaína. Maria de Lourdes Teixeira cravou só 2min44seg08, nos 200 metros nado livre para novíssimas. Enfim, não se vence sempre. Só uma tragedinha para as "Menininhas da Colina".

3- Por ter feito parte da Seleção Brasileira do técnico Sebastião Lazaroni, que não passou da primeira fase da Copa do Mundo de 1990, eliminada pela Argentina, o meia vascaíno Bismarck pagou pelo que não fez, mesmo não tendo participado de nenhuma partida,.
Nascido em 11 de setembro de 1969, aos 21 anos, e perdeu a chance de continuar sendo chamado para o time canarinho, devido ao estigma daquela campanha. Depois daquele Mundial da Itália-90, Biamarck só voltou a ser convocado para dois amistosos sem importância: Brasil 0 x 0 Chile, em 17 de setembro, e Brasil 1 x 2 Resto do Mundo, ambos no mesmo 1990.
Bismarck totalizou 15 partidas apelo selecionado principal, entre 29 de março de 1989 e 28 de maio de 1990, e sete com a camisa da seleção olímpica. Pelas duas, marco apenas um gol, em 23 de julho de 1989, ema Brasil A 1 x 0 Japão, amistosamente. Pelo Vasco, marcou 112 gols em 319a partidas.

IMAGEM REPRODUZIDA DO JORNAL CARIOCA LANCE. AGRADECIMENTO.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - ELIANA

 Enquanto rolou pelas bancas de revista, a   Manchete Esportiva estampava belas mulheres coloridas em suas páginas. A rapaziada babava com o desfile das belas  feras que fizeram a alegria da torcida brasileira, autênticos colírios.
 Quem pinga aqui nos olhos é a baiana Eliana Bittencourt, moreníssima do time de vôlei do Clube Bahiano de Tênis (como se escrevia), em 1958. Confira o que é que a Bahia tem. No passado, as mulheres eram discriminadíssima no Brasil, sem chances de se sobressaírem nas diversas práticas desportivas. Só em 1920, tivemos a primeira representante delas participando dos Jogos Olímpicos, a gloriosa Maria Lenk. 
Aliás, por causa do seu desejo de praticar esportes, a moça, descendentes de alemães, chegou a ser ameaçada de excomunhão, pela Igreja Católica Apostólica Romana,  quando era uma adolescente, em São Paulo.
Maria Lenk, no entanto, não se dobrou. Encarou a guerra e praticou a sua modalidade, com muita raça, deixando um exemplo de persistência e garra para a  juventude sadia que procura o esporte.
Eliane Bitencourt foi outra dedicada atleta, que ajudou o seu clube a obter grandes vitórias.While the carioca magazine "Headline Sports", stamped beautiful colored women on their pages, the boys drooled with the parade of beautiful beasts that made the joy of the Brazilian fans, authentic drops.
 
Who dribbles here in the eye is the Bahia Eliana Bittencourt, moreníssima's volleyball team Baiano Tennis Club (as it was spelled) in 1958. Check out what Bahia has.In the past, women were discriminadíssima in Brazil, with no chance of obressaírem up in various sports. Only in 1920 we had the first representative of them participating in the Olympic Games, the glorious Maria Lenk. In fact, because of his desire to play sports, the girl of German descent, was even threatened with excommunication by the Roman Catholic Church, as a teenager, in São Paulo.Maria Lenk, however, not folded. He faced war and practiced their sport with lots of race, leaving an example of persistence and determination for healthy youth looking for sport.  Eliane Bitencourt was another dedicated athlete, who helped his club to get big wins....
 

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - O DIA EM QUE O MANÉ GARRINCHA VASCAINOU E FEZ GOL

 Era o dia 20, do mês 7, da 7ª temporada da década-60. O camisa 7, aos 20 minutos do segundo tempo, balançou a rede, em um jogo de 7 gols: Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Estava escrito que, algum dia, Mané Garrincha vestiria a jaqueta cruzmaltina.
GARRINCHA  (E) COM BIANCHINI (D)

Esta história começa em 1947, quando um tio do Mané – Manoel Francisco dos Santos – com quem ele se sentia mais a vontade do que o seu alagoano pai, pediu ao amigo Francisco dos Santos Ferreira, o Gradim, treinador do Vasco da Gama, para experimentar o seu sobrinho, que andava perto de fazer 15 de idade. Mas o garoto viu tantos outros com o seu mesmo sonho, esperando pela vez de rolar a bola, que terminou não tendo paciência pra esperar. Desistiu e foi embora.

Quatro anos se passaram. Então, Manoel dos Santos, nascido em 18 de outubro de 1933, resolveu voltar a São Januário, para nova tentativa. Só que não levou as suas chuteiras. Novamente, falhou a tentativa de ele entrar para a Turma da Colina.

Lá pra frente, veio a temporada de 1967 e Garrincha não conseguira repetir, pelo Corinthians, o que fizera por Botafogo e Seleção Brasileira. Contribuiu com apenas dois gols, em 13 jogos corintianos. O Mané estava mesmo em curva descendente. Então, o Corinthins o cedeu ao Vasco, que só o fazia treinar. Um dia, o zagueiro Brito,  capitão do time, pediu aos cartolas para definirem o futuro do amigo, com o qual estivera no escrete nacional.

Em Cordeiro-RJ, o 'Mané'
disputou o seu seu úinco jogo vascaino 
Valeu o pedido e marcaram a estreia de Garrincha, contra o Bangu, pela Taça Guanabara-1967. Antes, haveria um amistoso, contra a seleção municipal de Cordeiro-RJ,  e o incluíram no grupo da partida, mesmo ele tendo se machucado no treino da véspera. Garrincha jogou no sacrifício e agravou a contusão, encerrando a sua aventura vascaína, que se reuniu a 90 minutos e ao gol marcado, cobrando falta. 

Pelo menos, por um jogo, Garrincha vestiu a camisa do Vasco da Gama, como já haviam feito Domingos da Guia, Fausto dos Santos, Leônidas da Silva, Zizinho e Pelé. O amistgoso em que ele foi cruzmaltino homenageou João Beliene, o então único sócio fundador do Vasco ainda vivo. Pela cota de NCr$ 600 novos cruzeiros, o clube enviou a Cordeiro uma mescla de reservas, juvenis e jogadores que vinham sendo testados pelo técnico Gentil Cardoso, além do goleiro Edson Borracha e do atacante Bianchni, que já haviam passado pela Seleção Brasileira. Confira a ficha técnica.

 

20.07.1967 - Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Local: Cordeiro (RJ). Juiz: Vander Carvalho. Renda: NCr$ 2 mil 727 novos cruzeiros e 25 centavos. Gols: Bianchini, aos 15, aos 18 e aos 35, e Zezinho, aos 21 min do 1º tempo; Milano (Cor), aos 10; Garrincha , aos 20, e Valfrido, aos 35 minutos do 2º tempo. Vasco: Édson Borracha (Celso); Djalma, Ivan (Joel), Álvaro e Almir; Paulo Dias e Ésio; Garrincha, Bianchini (Sílvio), Zezinho (Valfrido) e Okada (William). Técnico: Gentil Cardoso. 
Fotos enviadas pelo ex-goleiro vascaíno e atual bloqueiro Valdir Appel - agradecimentos do Kike.
 

















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terça-feira, 19 de julho de 2016

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - "PELÉMALTINO"

         REI DO FUTEBO VESTE CAMISA DA TURMA DA COLINA
 
Pelé entre Álvro e Jair
Rosa Pinto, dois ex-vascaínos
Este é o fato e esta a foto que todo time gostaria de ter: Pelé com a camisa do Vasco da Gama. Foi com ela que o futuro “Rei do Futebol” despertou as atenções do treinador Sylvio Pirillo, que o convocou para a Seleção Brasileira, após ver em ação um garoto atrevido, jogando pelo Combinado Vasco/Santos, no Maracanã, pelo Torneio Internacional do Morumbi.
Era 19 de junho de 1957 e o time usou a camisa cruzmaltina, em todos os jogos no “Maracá”, onde goleou o português belenenses, por 6x1. Pelé marcou os três primeiros gols da partida, todos no primeiro tempo. Por sinal, os seus primeiros tentos internacionais.
Pelé voltou avestir a jaqueta vascaína em 22 e 26 daquele junho de 1957, respectivamente, nos empates, ambos por 1 x 1, contra o então iugoslavo Dínamo de Zagreb, e o Flamengo, balançando a rede nas duas oportunidades. Quanto ao combinado, vale ressaltar que, dos astros vascaínos, só Paulinho de Almeida e Bellini participaram, porque estavam convocados para a Seleção Brasileira que disputaria a Copa Roca, contra a Argentina, e não viajaram para uma excursão à Europa, bem como Wagner, Iedo, Artoff e Valdemar. De sua parte, Pelé, aos 16 anos, ainda reserva e seu apelido confundia os repórteres cariocas: Pelé, ou Pelê. Mesmo tendo sido por ali que o “Rei” começou a ganhar a coroa, o torneio não comoveu os torcedores e não chegou ao final. Pelé fez mais um jogo pelo combinado, mas com a camisa santista, no empate, por 1 x 1 com o São Paulo, em 29 de junho, marcando gol do Vasco/Santos.
 
CONFIRA AS FICHAS TÉCNICAS DO PELÉ CRUZMALTINO
 
19.061957 – Vasco/Santos 6 X 1 Belenenses-POR. Torneio Internacional do Morumbi. Estádio: Maracanã. Juiz: Amílcar Ferreira. Gols: Pelé (3), Álvaro (2), Pepe e Matateu. COMBINADO: Wagner, Paulinho e Bellini; Ivan, Urubatão e Brauner; Iedo (Artoff), Pelé, Álvaro, Jair (Valdemar) e Pepe. BELENENSES: Pereira, Polido (Moreira), Pires e Carlos Silva; Pires e Vicente (Pelefero); Dimas, Faia, Ricardo Peres, Matateu e Tito.

22.06.1957 - Vasco/Santos 1 x 1 Dínamo Zagreb-IUG. Torneio Internacional do Morumbi. Estádio: Maracanã. Juiz: Frederico Lopes. Gols: Pelé, Panko. COMBINADO: Wagner, Paulinho e Bellini; Ivan, Urubatão e Brauner; Iedo (Artoff), Pelé, Álvaro, Jair (Valdemar) e Pepe. DÍNAMO ZAGREB: Irovic, Sikio, Crocovic, Croncovic; Koskat e Horvat; Panko(Gaspert), Cercovic, Kong, Angic, Lipozonovic.

Ainda desonhecido no Rio de Janeiro, Pelé chegou aprontando

26.06 – Vasco/San 1 x 1 Flamengo – Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro. Torneio Internacional do Morumbi; Juiz: Anver Bilate; Gols: Pelé (Vas-San) e Dida (Flamengo). VSC/SAN: Manga, Paulinho, Bellini e Ivan; Urubatão e Brauner; Iedo (Pagão), Pelé, Del Vecchio (Pepe), Jair Rosa Pinto e Tite. FLAMENGO: Ari, Joubert, Pavão e Jordan; Jadir (Dequinha) e Mílton Copolilo; Luiz Carlos, Moacir, Henrique (Duca), Dida e Zagallo (Babá).
 
 29.06.1957 - Vasco/Santos 1 x 1 São Paulo. Torneio Internacional do Morumbi. Estádio: Morumbi. Juiz: Walter Galera. Gols: Pelé e Nei. COMBINADO: Manga, Paulinho e Bellini, Ivan; Urubatão e Brauner; Iedo, Pelé, Del Vecchio, Valdemar (Darci) e Pepe. São Paulo: Paulo, De Sordi (Clélio), Mauro e Riberto; Bauer e Vítor (Ademar); Maurinho, Nei, Gino (Baltazar), Maneca e Sílvio. OBS: como esta partida foi em Sã Paulo, usou-se a camisa do Santos. (Fotos reproduzida da revista Grandes Clubes). Agradecimento.