A dançarina Isabelita dançou feio. Foto de divulgação oficial |
Perón
tinha estilo Getúlio Vargas, de beneficiar os trabalhadores. Após a
queda, exilou-se por Panamá, Venezuela,
República Dominicana e Espanha, virando o calendário por 18 vezes, sem jamais deixar de sonhar com volta ao poder, o que tornou-se
viável durante o governo do presidente Alexandre Lanusse.
Mesmo
com um oceano entre Perón e a Argentina, o peronismo seguiu vivo no país e ajudou seu líder a negociar a sua volta. Voltou e
impôs a sua mulher, Maria Estela Martinez de Perón, a Isabelita, como companheira
da chapa vitoriosa. Mas só viveu mais oito meses de poder. Aos 78 de idade, “El Hombre” saiu desta
vida para viver na história que os livros contam.
E,
por aqui, Perón sai deste texto e uma nova história começa: a das mulheres
latino-americanas pouco amadas pelo poder.
PRIMEIRONA - Isabelita, nascida em (04.02.1931) em La Rioja, foi a primeira
“cucaracha” presidente. Era dançarina e casou-se, em 1960, com Perón.
Governou a Argentina – 01.07 de 1974 a 24.03.1976,
promovendo reformas econômicas e arrumando a cassa, que ficou com economia estável e produção industrial crescendo 8,3%. O segundo ao de mandato teve produto interno bruto crescendo 4,9%, exportações 12,7%,
balança comercial superavitária, em US$ 2,5 bilhões, desemprego caindo a 3,2% e
inflação a 0,17%.
Problemas de saúde obrigaram Isabelita a licenciar-se do
cargo, entre 13 de
setembro a 16 de outubro de 1975. Em fevereiro de 1976, ela lançou um
pacote de leis sociais, ao estilo de “El Hombre”. Em março, o general Jorge
Rafael Videla, comandante do Exército, exigiu a sua demissão. Ela prometeu
antecipar eleições, para o final de 1976, mas não adiantou. Foi para prisão
domiciliar, em Neuquén, e depois em uma chácara, em San Vicente, perto de
Buenos Aires.
Condenada, por corrupção, em 1981, em julho do mesmo período, foi
libertada e mudou-se para Madrid, levando na bagagem a proibição de exercer atividades políticas em sua terra. Indultada, em 1983, jamais voltou à vida política.
AS OUTRAS
- Das mulheres latino-americanas que presidiram seu povo, a nicaraguense
Violeta Chamorro foi primeira eleita por ele. Venceu Daniel Ortega,
presidente desde 1984 e tentando reelerger-se, invocando ter sido um dos líderes
da revolução sandinista que derrubara o ditador Anastácio Somoza.
Janet
Jagan, na Guiana, bem como Isabelita, também herdou o prestígio
político do marido, Cheddi Jagan, presidente, de 1992 e 1997, quando saiu desta
vida. Elegeu-se, pouco depois sua substituta, mas o poder não a amou. O
renunciou, em 1999, por motivos de saúde.
De
sua parte, a panamenha Mireya Moscozo ficou sem o amor do poder e de dois maridos.
Um partiu desta vida e o outro divorciou-se dela.
Quanto ao cargo, a primeira mulher a governar o Panamá – 01.09.1999 a 01.09.2004 – foi acusada por nepotismo e de comandar governo “abundantemente corrupto, incompetente, fraco e ineficaz.". Terminou impedida, constitucionalmente, de concorrer a um segundo mandato consecutivo.
Quanto ao cargo, a primeira mulher a governar o Panamá – 01.09.1999 a 01.09.2004 – foi acusada por nepotismo e de comandar governo “abundantemente corrupto, incompetente, fraco e ineficaz.". Terminou impedida, constitucionalmente, de concorrer a um segundo mandato consecutivo.
Menina pobre,
nascida, em Pedasi (01.07.1946), casou-se, aos 23 de idade, com o recordista em
derrubadas por golpe militares (três), Arnulfo Arias, golpeado, pela última
vez, com apenas nove dias de poder, em 1968.
Na Costa Rica, a linda Laura Chinchilla tinha estampa de
modelo fotográfico, o que não impediu o marido Mário Alberto
Madrigal Díaz de chuta-la, passados menos de 1.100 dias dividindo a mesma cama. Em 1996,
ela foi engravidada pelo advogado espanhol José Maria Rico Cueto, que só
decidiu-se a casar-se com ela quatro
temporadas depois.
Culturalmente, a linda Laura era forte. Cientista
política especializada em sistema judicial e segurança pública, trabalhou par
ONGS latino-americanas e africanas, e, antes de presidir o seu país –
08.05.2010 a 08.05.2014 – ocupou cargos políticos ministeriais, em dois
governos.
Nascida no distrito Carmem, em San José (28.03.1959), Laura Chichilla
Miranda teve experiência, ainda, como deputada à Assembleia Nacional da Costa
Rica. Parcialmente infeliz no amor, foi das poucas “cucas” se darem bem com o
poder.
INTERINAMENTE
- Única mulher a governar a Bolívia, a também linda (quando jovem), Lidia
Gueiler tinha a beleza por dom familiar, como ainda comprova a sua parente
e triz Rachel Welch, isto é, Jo Raquel Tejada.
Antes de ser presidente constitucional interina, Lidia fora
importante dirigente da revolução socialista boliviana de 1952. Mas levou 17
temporadas para chegar à presidência da república, após a tentativa do
fracassado golpe militar de Alberto Natusch Busch, em 1979.
Nascida em Cochabamba (28.08.1921), Lidia Gueiler Tejada
governou, entre 16 de novembro de 1979 a 17 de julho de 1980, quando foi
derrubada por golpe militar liderado pelo primo e general de divisão Luís
Garcia Meza Tejada, que impediu a posse de Hernán Siles Zuazo, eleito 18 dias
antes.
Além dela, o continente americano teve mais duas
presidentes interinas, Ertha Pascal-Trouillot, no Haiti, entre 1990 a 1991, e Rosalia Arteada, no
Equador, em 1997. Esta era vice do presidente eleito, Abadala Bucaram, e o substituiu
por deposição do mesmo, pelo Congresso Nacional que, dois dias depois, elegeu
um novo interino, Fabián Alacrón Rivera – Rosalia voltou a uma insignificante ser vice.
A belíssima atriz Rachel Welch, isto é, Jo Raquel Tejada, prima da presidente Lídia. Em matéria de beleza, a família só deu de feio o "narcopresidente" e general Garcia Meza
O PRÓXIMO DOMINGO TERÁ CRISTINA, MICHELLE E DILMA
A belíssima atriz Rachel Welch, isto é, Jo Raquel Tejada, prima da presidente Lídia. Em matéria de beleza, a família só deu de feio o "narcopresidente" e general Garcia Meza
O PRÓXIMO DOMINGO TERÁ CRISTINA, MICHELLE E DILMA
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