Quando Reinaldo Reis assumiu a presidência vascaína,
ele desconsiderou as pressões dos conselheiros e, como gostava do trabalho do
ex-lateral-direito vascaíno Paulinho de Almeida, fez valer a sua vontade foi busca-lo no Olaria.
O Vasco terminou a
temporada-1968 com Paulinho treinado o time A e o ex-ponta-esquerda Pinga
comandando os juvenis. Trocado o calendário, Pinga subiu e Paulinho saiu de São
Januário.
Duas versões circularam sobre a
queda de Paulinho: o Vasco teria lhe oferecido Cr$ 3,5 milhões de cruzeiros
antigos (a moeda sofrera modificação) para renovar contrato, e ele pedira 5
milhões, além de bicho dobrado. Teria havido falta de acordo financeiro.
A outra versão assegurava terem alguns “cardeais” da Colina vetado a
continuidade de Paulinho, com o endosso do presidente Reinaldo Reis, por o
treinador ter perdido dois títulos em 1968, o Campeonato Carioca e o Torneio
Roberto Gomes Pedrosa, também chamado de Robertão e de Taça de Prata.
Comentou-se, adicionalmente, que o Vasco teria consultado Orlando Fantoni,
treinador do Cruzeiro, para ser o seu supervisor, o que poderia manter Paulinho
no cargo, mas o mineiro recusara. E que pesava, também, contra Paulinho, o fato
de ele não escalar o centroavante Bianchini, que já defendera a Seleção
Brasileira.
Com Paulinho, o
“Almirante” só vencera um jogo – 2 x 1 América – da Taça Guanabara-1968 e perdera
o título carioca-1968, para o Botafogo. Então, os cartolas voltaram a
pressionar Reinaldo pela contratação de Tim. Novamente, ele resistiu, dizendo
que Paulinho merecia uma nova chance durante o Torneio Roberto Gomes. Mas, como
o time vascaíno não fez boa campanha na disputa, Paulinho de Almeida não ficou
para o inicio da temporada seguinte, tendo o ex-ponta-esquerda Pinga assumido a
sua vaga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário