Quem recorrer ao “Almanaque
Cruzmaltino”, que não existe, encontrará dois resultados, em 21 de abril de
1933, com um mesmo placar: Vasco 3 x 3 Bonsucesso. Mistério? Por aquele tempo,
jogos do Campeonato Carioca valiam, também, pelo Torneio Rio-São Paulo.
Doze temporadas adiantes, em 25 de março de 1945, a rapaziada goleou o Fluminense, por 4 x 1, pelo Torneio Relâmpago, no mesmo instante em que vencia o Internacional-RS, por 2 x 0. Por aquele “quatro-cincão”,a rapaziada já estava a bordo do imparável “Expresso da Vitória”, um dos melhores do planeta, razão pela qual todos queriam vê-lo mandando lenha na caldeira.
Diante da camisa “tricorella”, valeu pelo Torneio Relâmpago, no estádio da Rua General Severiano, com gols vascaínos marcados por Dino, Santo Cristo (2, de pênalti) e de Isaías. O time era: Barchetta, Augusto e Rubens; Alfredo, Dino e Vitorino; Santo Cristo, Moacir, Isaias, Eugen e Friaça. Enquanto isso, no No Estádio dos Eucalitos, em Porto Alegre, jogaram: Barbosa, Djalma e Sampaio, Berascochea, Nilton e Argemiro, Ademir (Cordeiro, autor de um tento), Lelé, João Pinto, Jair, Chico (Ademir, que fez um gol, também)
Vamos para 28 de abril de 1946. O que rolou? Vasco 8 x 3 Botafogo-BA e Vasco 1 x 1 Bangu. No jogo contra o Botafogo de Salvador, a “Turma da Colina” viajou até a Bahia, e lá o show ficou por conta de Lelé (3), Isaías (3) e Chico (2), os goleadores da ocasião. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, a outra rapaziada pegava os banguenses, no estádio do Madureira, à Rua Conselheiro Galvão, com seu gol marcado, no segundo tempo, por intermédio de Elgen. Valeu pelo Torneio Municipal, também chamado de Campeonato Metropolitano, por reunir só times das capital
Três novas temporadas voaram. Em 16 de junho de 1948, uma equipe vascaína empatava, por 2 x 2, com o Botafogo, em São Januário, enquanto uma outra batia o Bahia, por 4 x 2, em Salvador. Na Boa Terra, jogaram: Barbosa (Moacyr), Wilson, Ely, Danilo, Jorge, Maneca, Ademir Menezes (Tuta), Friaça, Dimas, Chico e Rômulo. O “Kike” encontrou gols de Ademir, Tuta e Friaça– falta um.
Em 1951, o “Expresso da Vitória” começava a se aproximar da última parada. Mas ainda era fortíssimo e convidadíssimo. Em 20 de junho, com gols de Tesourinha e de Ipojucan, venceu o Náutico, por 2 x 1, em Recife, e, com uma outra formação, caiu ante o Botafogo, por 0 x 3, pelo Torneio Municipal, no estádio das Laranjeiras.
SUL/NORDESTE – Em 1955, o Vasco não tinha mais aquele seu time quase imbatível. Vivia a entressafra. Mesmo assim, teve de se desdobrar, em dois para, no dia 17 de abril de 1955, tarde de um domingo, empatar, como Corinthians, em São Paulo, por 5 x 5, e, em Pernambuco, com o Sport Recife, por 0 x 0, este, amistosamente.
A partida conta os corintianos, no Pacaembu, representou o maior empate da história vascaína. Apitada por José Gomes Sobrinho (RJ), foi emocionantíssima, e era do Torneio Rio-São Paulo, à epoca, a grande competição nacional. Pinga abriu o placar, aos 4 minutos. Os anfitriões o igualaram, passados mais quatro. Então, os vascaínos dispararam na frente do marcador, com Vavá mandando três bolas nas redes, entre os 14 e os 49 minutos: 4 x 1. O time da casa diminuiu, para 4 x 2, aos 50. Rapidamente, aos 52, Ademir Menezes colocaria 5 x 2 na conta. Aí foi a vez do alvinegro paulistano fazer figura e voltar a igualar tudo, entre os 19 e os 32 minutos do segundo tempo.
Naquele jogaço, que rendeu CR$ 506 mil 375 cruzeiros, a moeda da época, o treinador Flávio Costa escalou o Vasco assim: Victor Gonzalez (Hernâni), Paulinho de Almeida e Bellini;J ofre (Amauri), Adésio e Dario; Sabará, Livinho, Ademir Menezes (Iedo), Vavá, Pinga e Alvinho.
MAIS DOIS – Passadas 11 temporada, o “almanaque vascaíno” anotou mais dois jogos com uma mesma data: em 3 de abril de 1966, Vasco 3 x 2 Combinado de Abidjan, na Costa do Marfim, e Vasco 2 x 0 Atlético-MG, ambos amistosamente. Por fim, temos, na data 18 do mesmo abril, mas de 1990, mais dois jogos do Vasco. Na verdade, houve um só, que valeu pela Taça Libertadores e pela SuperCopa do Brasil. Rolou em São Januário e ficou no 0 x 0.
ESTATÍSTICA DAS VASQUISITICES
21.04. 1933 - Vasco 3 x 3 Bonsucesso (Campeoanto Carioca)
21.04.1933 - Vasco 3 x 3 Bonsucesso (Tornio Rio-São LPaulo)
25.03.1945 - Vasco 4 x 1 Fluminense (Torneio Relâmpago)
25.03.1945 - Vasco 2 x 0 Interna cuional-RS (amistoso)
28.04.1946 - Vasco 8 x 3 Botafogo-BA (amistoso)
28.04.1946 - Vasco 1 x 1 Bangu (Torneio Municipal)
16.06.1948 - Vasco 2 x 2 Botafogo (Torneio Municipal)
16.06.1948 - Vasco 4 x 2 Bahia (amistoso)
20.06.1951 - Vasco 2 x 1 Náutico-PE (amistoso)
20.06.1951 - Vasco 0 x 3 Botafogo (Toprneio Municipal)
17.04.1955 - Vasco 5 x 5 Corinthias (Torneio Rio -São Paulo).
17.04.1955 - Vasco 0 x 0 Sport-Recife (amistoso)
03.04.1966 - Vasco 3 x 2 Seleç.ão de Abidjan
03.04.1966 - Vasco 2 x 0 Atleíco Mineiro
18.04.1990 - Vasco 0 x 0 Grêmio-RS (Taça Libertadores)
18.04.1990 - Vasco 0 x 0 Grêmio-RS (SuperCopa do Brasil)
Doze temporadas adiantes, em 25 de março de 1945, a rapaziada goleou o Fluminense, por 4 x 1, pelo Torneio Relâmpago, no mesmo instante em que vencia o Internacional-RS, por 2 x 0. Por aquele “quatro-cincão”,a rapaziada já estava a bordo do imparável “Expresso da Vitória”, um dos melhores do planeta, razão pela qual todos queriam vê-lo mandando lenha na caldeira.
Diante da camisa “tricorella”, valeu pelo Torneio Relâmpago, no estádio da Rua General Severiano, com gols vascaínos marcados por Dino, Santo Cristo (2, de pênalti) e de Isaías. O time era: Barchetta, Augusto e Rubens; Alfredo, Dino e Vitorino; Santo Cristo, Moacir, Isaias, Eugen e Friaça. Enquanto isso, no No Estádio dos Eucalitos, em Porto Alegre, jogaram: Barbosa, Djalma e Sampaio, Berascochea, Nilton e Argemiro, Ademir (Cordeiro, autor de um tento), Lelé, João Pinto, Jair, Chico (Ademir, que fez um gol, também)
Vamos para 28 de abril de 1946. O que rolou? Vasco 8 x 3 Botafogo-BA e Vasco 1 x 1 Bangu. No jogo contra o Botafogo de Salvador, a “Turma da Colina” viajou até a Bahia, e lá o show ficou por conta de Lelé (3), Isaías (3) e Chico (2), os goleadores da ocasião. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, a outra rapaziada pegava os banguenses, no estádio do Madureira, à Rua Conselheiro Galvão, com seu gol marcado, no segundo tempo, por intermédio de Elgen. Valeu pelo Torneio Municipal, também chamado de Campeonato Metropolitano, por reunir só times das capital
Três novas temporadas voaram. Em 16 de junho de 1948, uma equipe vascaína empatava, por 2 x 2, com o Botafogo, em São Januário, enquanto uma outra batia o Bahia, por 4 x 2, em Salvador. Na Boa Terra, jogaram: Barbosa (Moacyr), Wilson, Ely, Danilo, Jorge, Maneca, Ademir Menezes (Tuta), Friaça, Dimas, Chico e Rômulo. O “Kike” encontrou gols de Ademir, Tuta e Friaça– falta um.
Em 1951, o “Expresso da Vitória” começava a se aproximar da última parada. Mas ainda era fortíssimo e convidadíssimo. Em 20 de junho, com gols de Tesourinha e de Ipojucan, venceu o Náutico, por 2 x 1, em Recife, e, com uma outra formação, caiu ante o Botafogo, por 0 x 3, pelo Torneio Municipal, no estádio das Laranjeiras.
SUL/NORDESTE – Em 1955, o Vasco não tinha mais aquele seu time quase imbatível. Vivia a entressafra. Mesmo assim, teve de se desdobrar, em dois para, no dia 17 de abril de 1955, tarde de um domingo, empatar, como Corinthians, em São Paulo, por 5 x 5, e, em Pernambuco, com o Sport Recife, por 0 x 0, este, amistosamente.
A partida conta os corintianos, no Pacaembu, representou o maior empate da história vascaína. Apitada por José Gomes Sobrinho (RJ), foi emocionantíssima, e era do Torneio Rio-São Paulo, à epoca, a grande competição nacional. Pinga abriu o placar, aos 4 minutos. Os anfitriões o igualaram, passados mais quatro. Então, os vascaínos dispararam na frente do marcador, com Vavá mandando três bolas nas redes, entre os 14 e os 49 minutos: 4 x 1. O time da casa diminuiu, para 4 x 2, aos 50. Rapidamente, aos 52, Ademir Menezes colocaria 5 x 2 na conta. Aí foi a vez do alvinegro paulistano fazer figura e voltar a igualar tudo, entre os 19 e os 32 minutos do segundo tempo.
Naquele jogaço, que rendeu CR$ 506 mil 375 cruzeiros, a moeda da época, o treinador Flávio Costa escalou o Vasco assim: Victor Gonzalez (Hernâni), Paulinho de Almeida e Bellini;J ofre (Amauri), Adésio e Dario; Sabará, Livinho, Ademir Menezes (Iedo), Vavá, Pinga e Alvinho.
MAIS DOIS – Passadas 11 temporada, o “almanaque vascaíno” anotou mais dois jogos com uma mesma data: em 3 de abril de 1966, Vasco 3 x 2 Combinado de Abidjan, na Costa do Marfim, e Vasco 2 x 0 Atlético-MG, ambos amistosamente. Por fim, temos, na data 18 do mesmo abril, mas de 1990, mais dois jogos do Vasco. Na verdade, houve um só, que valeu pela Taça Libertadores e pela SuperCopa do Brasil. Rolou em São Januário e ficou no 0 x 0.
ESTATÍSTICA DAS VASQUISITICES
21.04. 1933 - Vasco 3 x 3 Bonsucesso (Campeoanto Carioca)
21.04.1933 - Vasco 3 x 3 Bonsucesso (Tornio Rio-São LPaulo)
25.03.1945 - Vasco 4 x 1 Fluminense (Torneio Relâmpago)
25.03.1945 - Vasco 2 x 0 Interna cuional-RS (amistoso)
28.04.1946 - Vasco 8 x 3 Botafogo-BA (amistoso)
28.04.1946 - Vasco 1 x 1 Bangu (Torneio Municipal)
16.06.1948 - Vasco 2 x 2 Botafogo (Torneio Municipal)
16.06.1948 - Vasco 4 x 2 Bahia (amistoso)
20.06.1951 - Vasco 2 x 1 Náutico-PE (amistoso)
20.06.1951 - Vasco 0 x 3 Botafogo (Toprneio Municipal)
17.04.1955 - Vasco 5 x 5 Corinthias (Torneio Rio -São Paulo).
17.04.1955 - Vasco 0 x 0 Sport-Recife (amistoso)
03.04.1966 - Vasco 3 x 2 Seleç.ão de Abidjan
03.04.1966 - Vasco 2 x 0 Atleíco Mineiro
18.04.1990 - Vasco 0 x 0 Grêmio-RS (Taça Libertadores)
18.04.1990 - Vasco 0 x 0 Grêmio-RS (SuperCopa do Brasil)
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