Em 1933, no vácuo
da implantação do profissionalismo no futebol
brasileiro, surgiu o Torneio Rio-São Paulo. Pelo RJ, Vasco, Fluminense,
América, Bangu e Bonsucesso toparam. Na “paulilcéia”, Corinthians, São Paulo,
Portuguesa de Desportos, Ipiranga, São Bento
e Palestra Itália, atual Palmeiras, também foram nessa, valendo por três
competições, o Carioca, o Paulistão e o dito cujo. Jogado entre 7 de maio e 10
de dezembro, os vascaínos terminaram em quinto lugar, com 23 pontos, 13 a menos
do que os palestrinos, os campeões. Vexame!
Como a bola
financeira fora murchinha, só em 1940 “retentaram”. De um lado, Vasco, Botafogo, Flamengo e
Fluminense; do outro, Corinthians, São Paulo, Portuguesa e Palestra Itália.
Novo vexame vascaíno: sexto colocado, com sete pontos a menos do que a campeã
dupla Fla-Flu, assim proclamada devido as confusões que só permitiram a disputa
de um turno.
Novo esquecimento
da disputa, na nova década. Em 1949, porém, o diretor do “Jornal dos Sports”,
Mário Filho, propôs a sua volta (e criação das internacionais Copa Rio (clubes)
e das Nações (seleções). Rolou a bola, entre dezembro de 49 e fevereiro de
1950, entre os quatro “grandes” cariocas e os correspondentes paulistas, com o
Palestra Itália já sendo Palmeiras. Daquela vez, com o “Expresso da Vitória” na
linha, o Vasco foi vice, um ponto atrás
dos corintianos: 11 x 10. No entanto, piso feio na Maricota, na de 1951: sétimo
colocado, oito pontos atrás do vencedor palmeirense.
Em quatro
disputas, só uma participação positiva. Era hora de entrar para o clube dos campeões,
que já tinha Palestra Itália (1933); Fla/Flu (40); Corinthians (50) e Palmeiras
(51). E o Vasco terminou o torneio de 1952 igualado à Portuguesa de Desportos,
com 11 pontos ganhos e 7 perdidos. “Vamo que vamo”? Que nada! A “Turma da
Colina” entregou a rapadura, em 15 e 19 de junho: 2 x 4 e 2 x 2 na decisão.
Festa portuguesa, com certeza! Mas dos outros. Da Lusa do Canindé, seu atual
apelido.
Que jeito, senão
sair pra outra! Bola rolando, entre 04.04 e 04.06 de 1953, e novo vexame. Vice,
com um ponto a menos do que o Corinthians: 12 x 11, um repeteco da edição-1949.
Tragedascos! O tragevascos?
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