Vasco

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sexta-feira, 22 de março de 2013

JORGE: ANIVERSARIANTE DO DIA

 Jorge Dias Sacramento foi vascaíno entre 1944 e 1954, atuando na então chamada “linha média” de antigamente. Todo torcedor escalava, instantaneamente: Ely, Danilo e Jorge.
Nascido em 22 de março de 1924, em Recife, este pernambucano (até 30 de julho de 1998) viveu o final de sua vida no Rio de Janeiro, sempre lembrado pelos torcedores vascaínos mais antigos, por ter sido o lateral-esquerdo do "Expresso da Vitória", o grande esquadrão vascaíno comandado pelo treinador uruguaio Ondino Vieira. Jorge era considerado um grande marcador. Inclusive, muitos o consideram o melhor da posição no clube, em todos os tempos. Campeão carioca nas temporadas de 1945/47/49/50/52, fez parte também, da equipe campeã sul-americana de clubes, em 1948, no Chile, e do Torneio Rivadávia Corrêa Meier, em 1953. Foi, também, o titular da lateral-esquerda da Seleção Carioca campeã brasileira de 1946.
Flávio Costa e Jorge em uma visita a São Januário
RIVINHA -  Além dos títulos  citados acima, Jorge ganhou todos os outros menores vencidos pelo “Exprsso da Vitória” – Torneios Início, Relâmpago e Municipal, entre eles. Quanto ao Rivadávia Corrêa Meier (tinha o apelido de Rivinha), também chamado de Copa Rio, este é pouco conhecido pelas novas gerações de vascaínos. Na verdade, não fora a continuação das duas disputas anteriores, pois mudara alguma coisa. Homenageava o presidente homônimo da então Confederação Brasileira de Desportos (CBD), que promovera os dois grandes encontros passados, um chamdo, oficialmente, de "Torneio Internacional de Clubes Campeões - Copa Rio" e o outro só de Copa Rio.
 A “Taça Rivinha” antecedeu à Copa dos Clubes Campeões de Futebol da Europa, promovida pela União Europeia de Futebol (primeira na temprada 1955/56), enquanto as disputas oficiais da Confederaçao Sul-Americana de Futebol só surgiram a partir de 1960. Por isso, os torcedores cruzmaltinos dizem que foram bicampeões mundiais no tempo em que não havia disputas internacionais oficiais, referindo-se ao Torneio de Paris-1957 e ao “Rivinha-1953”. No entanto,  a FIFA considera esta última disputa, apenas, como torneio internacional.
Jorge Sacramenteo foi campeão, como o treinador Flávio Costas escalando esta formação: Ernâni, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Maneca, Ipojucan, Pinga e Djayr. Os placares foram: 07.06.1953 – Vasco 3 x 3 Hibernian-ESC; 16.06 – Vasco 2 x 1 Fluminense; 21.06 – Vasco 2 x 1 Botafogo; 24.06 – Vasco 4 x 2 Corinthians; 28.06 – Vasco 3 x 1 Corinthians; 01.07 – Vasco 1 x 0 São Paulo; 04.07 – Vasco 2 x 1 São Paulo.
INGRATIDÃO - Mesmo tendo sido considerado um dos melhores jogadores de sua posição em seu tempo,  Jorge Sacramento jamais foi convocado para a Seleção Brasileira. Nem mesmo por Flávio Costa, que fora seu treinador em seu auge. Dos craques vascaínos do "Expresso da Vitória", ele foi o garnde injustiçado – os outros titulares, também, não convocados, entre 1948 e 1951, quando Jorge foi titular absoluto, foram  o zagueiro Sampaio; o apoiador Laerte; o centroavante Dimas e o ponta-esquerda Djayr.

 

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