Vasco

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sexta-feira, 15 de março de 2013

ANIVERSARIANTE - VALDIR

 
Valdir comemora um gol sobre o Fla, nos 3 x 1 de 27 de fevereiro de 1994
1 - Quando o Vasco foi buscar um "matador" na zona rural carioca, parece que a sua galera gritou: "Valdir! Faz um quatro aí!". E, quem queria ver, viu.
 O carinha bigodudo foi campeão estadual por quatro vezes – 1992/93/94/2003 – e ganhou quatro títulos fora de casa – Torneio de Verão Jose de Trujillo-1991; Trofeus Cidade de Zaragoza e de Barcelona, e Torneio João Havelange-1993. De quebra,  deixou  144 gols em sua história cruzmaltina.    
Assim que desembarocu na Colina, Valdir de Morais Filho mostrou que era um cara  danadão. E a turma da latinha, isto é, do microfone, não o perdoou. Como ele usava um bigodinho invocado das antigas, foríssimo de moda, ganhou o apelido de Valdir 'Bigode'. A história rolou quando ele começava a encher o saco de zagueiros e goleiros.
Carioquíssimo, nascido em 15 de março de 1972, a bola de Valdir era indissociável da jaqueta cruzmaltina, mesmo tendo vestido outras. No entanto, em São Januário a sua carreira teve mais realce, tendo sido “Fera da Colina”  por cinco temproadas: 1992 a 1994; em 2001 e em 2003.
"O Vasco me acolheu. De repente, passei a ser visto  no Maracanã, por 130, 140 mil torcddores. O Vasco é a minha casa...vai ser a minha casa sempre", disse ele, em 2008,  à " TV Lance".
O Vasco descobriu Vadir, em 1991, no Camo Grande-RJ. Em 1992, ele já mostrava o seu veneno ao novo time, ajudando-o a carregar Taça São Paulo de Futebol Júnior, da qual fora fundamental na única conquista do clube nesta que é a maior disputa nacional do gênero. De quebra, ainda foi campeão estadual. Cartão de visitas apresentado, em 1993, ele já era o principal artilheiro do Estadual-RJ, com 19 bolas no barbante. E comprovou ser um cara copoeiro, bisando e ‘trizzzando’ as carregadas de canecos pra Colina,  em 1992/93/94.
Destro, e com uma boa altura para um centroavante, 1m79cm, Valdir incomodava demaiss. Não teve jeito para o “Almirante” segurá-lo em sua esquadra. O São Paulo o levou, em 1995. Ficou por uma temprada, e foi ser ídolo da torcida do Atlético-MG. Não deu pra demorar muito pelo terreiro do "Galo", pois o português Benfica estava lá na esquina, esperando-o para fazer os seus gols de 1996. Mas os atleticanos não gostaram de ficar sem um sujeito íntimo das redes. Foram ‘rebuscá-lo”, para as temporadas 1997/98, quando comandou o ataque campeão das Copas Conmebol e Centenário de Belo Horizonte, ambs em 1997, e da Taça Governador de Minas Gerias, em 1998.
Em 1999, Valdir passou por Botafogo e Santos; E, no abrir de um novo século, fez a sua terceira passagem pelo Atlético-MG. Em 2001, no entanto, estava de volta à Colina, para ‘reinfernizar’ a concorrência. Ficou até 2003, foi campeão estadual e artilheiro da disputa, repetindo um atrevimento de “um time de temporadas passadas”.
Incorrigível fazedor de gols, Valdir saiu, mais uma vez. Os cartolas do Al Nasr chegarem, com os seus petrodólares e o levaramem, em setembro de 2004. Foi embora, deixando registrado:  principal artilheiro do Estadual do ano, com 14 tentos. Em 2005, já  Dubai que queria os seus serviços. Não deu sorte, pois sofreu uma grave lesão no joelho esquerdo e precisou “cair na faca”. Era o fim de linha de um cara bigodudo que colocara oito faixas com o fardamento cruzmaltino. Fez mais do que cabelo, barba e bigode na pequena área. (Foto principal, de dkvulgaçãol, reproduzida de www.crvascodagama.com.br. As duas outras de anúncios de vendas de bonecos e de álbum de figurinhas).

                                         
 

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