Vasco

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domingo, 3 de março de 2013

O VASCO DOS APELIDOS

Antigamente, os apelidos dominavam as escalações do times do futebol brasileiro. Eram os tempos do Bandolim, Cabrita, Pinga, Bolero, Jaburu, Babá, nesse rumo. Hoje, as modernidades exigem nomes pomposos, para negociações com exterior.  É o tempo do Donizete Amorim, do Fabríco Carvalho, do Wagner Diniz, do Leandro Castan, etc
Em 1960, o Vasco fez uma série de amistosos pelo país, encontrando nas escalações dos adversários verdadeiras “jóias” Vejamos: em 22 de maio, goleou o Cruzeiro, de Massinha, por 4 x 1, em São Januário. Quatro anos mais tarde, o sujeito era seu jogador. Em novembro, em um ourto amistoso com a “Raposa”, quem estava diante dos vascaínos era Pireco.
Nomeio do ano, o Vasco convidou o Grêmio Porto-Alegrense para um amistoso, em São Januário, e levou uma goleada: 5 x 2. No time gaúcho jogava um zagueiro que parecia um armário. Ortunho era o apelido da fera. Que foi outro contratado depois pela “Turma da Colina”. Por sinal, em 1957, decidindo o Torneio de Pareis, o cara botou o time espanhol todo pra correr, pois não levava desaforo para os pampas. 
Voltando a 1960, em 8 de junho, o adversário da rapaziada era o potiguar ABC,. De Natal. No seu time, jogavam  Biro e Piaba. Quatro dias depois, diante do alagoano Clube de Regatas Brasil, o “Cêrêbê”, estavam no gramado os terriveis  Sucata,  Chita, Marreco e Pingüim.
Do reino animal para o vegetal, em 19 de junho, o Vasco matou a sede de gols, Com 5 x 1 pra cima do catarinense Combinado de Itajaí, que tinha Laranjinha.  
No Vasco, também, passaram jogadores com apelidos incríveis, como Fumaça, Tiriça, Quatis, Maneca, Queixada, Coronel, Bolão, Itália  e Mingote, só para citar poucos.      

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