1 - O
ex-almirante Vasco Vasconcelos, vascaíno intransponível e intransferível,
comandante de esquadras em país que nem tinha mar, gostava de ver o
"Basco" jogar todo de uniforme escuro. Aliás, foi até ele quem
apelidou a rapaziada do futebol por Camisas Pretas. Com os remadores
usavam a faixa em diagonal, em branco, nas suas jaquetas, a onomatópose ficara
bem colocada, ressaltando um diferencial, logo encampado pela galera.
Vasco Vasconcelos poderia ser tudo. Do que ninguém
poderia acusá-lo era de conservadorismo. Mesmo gostando do Vasco
Negro, quando o uruguaio Ondino Viera chegou à Colina, a primeira coisa
que ele fez, ao ficar amigo do homem, foi sugeri-lo sugerir à cartolada a
adoção de jaquetas brancas, lembrando-o que o Brasil era um país tropical. E o
preto era chamativo de calor. Calor, que desse a rapaziada só nos durante as refregas.
Depois de desnegritar o Vasco, o torcedor Vasco
Vasconcelos propôs ao Ondino fazer uma onda com
a diretoria colineira e propô-la aderir, também, à faixa diagonal dos
remadores, para a camisa ficar mais visual, mais alegre. Sugestões, prontamente, aceitas.
Muitos anos depois, o ex-almirante Vasco Vasconcelos
sentiu saudade do Vasco total negro. E começou a articular um movimento pela
volta dos "Camisas Pretas". Os cartolas levaram a sua propositura a
apreciação e apreciaram o seu gosto bumerangue. E marcaram a volta das
"black shirt" para o primeiro de agosto de 2001, a exatas 84
temporadas e 90 dias da primeira envergadura daquela indumentária, em 3 de maio
de 1916.
Com o ex-almirante à frente da torcida do
"Almirante", o "Black Vasco" adentrou ao tapete verde do
antigo estádio Mané Garrincha, em Brasília, em uma noite de quarta-feira, para
encarar o Gama, pelo Campeonato
Brasileiro da Série A. Mas, na presença de 19.743 pagantes, não venceu, como da
primeira vez. Porém, ficou com uma vantagem: se caíra, por 1 x 10, na primeira
partida, naquela fico no 0 x 0. Já era um progresso.
O Vasco "retrô" foi dirigido pelo treinador
Joel Natalino Santana e teve esta patota: Hélton; Patrício, Odvan, Alexandre
Torres e Gilberto; Jorginho Amorim, Botti, William e Juninho Paulista; Euller e
Romário (Paulo César). O Gama, treinado por Flávio Lopes, teve: Ronaldo
Giovanelli);Wilson Goiano, Gérson, Jairo e Rochinha; Deda, Robston (Jefferson),
Luiz Fernando (Rodriguinho) e Lindomar; Romualdo e Anderson Barbosan
(Alessandro).
Após o jogo, ao ser indagado por um colega de torcida,
o ex-almirante Vasco Vasconcelos
considerou: “As coisas estão ficando mas pretas do que a camisa do
“Basco”. E ficaram: de 27jogos naquele Brasileirão, a moçada perdeu oito e
empatou nove. Terminou o campeonato em 11º lugar.
2 - Com o Botafogo sempre foi um freguês– de caderneta, do glorioso Almirante Vasco da Gama, o ex-almirante Vasco Vasconcelos, oficial de armada de país que não tinha nem mar, fez a mais perfeita interpretação para o empate, por 2 x 2, entre os dois times, em primeiro de outubro de 1936, pela rodada inaugural do Campeonato Carioca, em São Januário. Devido às boas chances de gols perdidas pelos alvinegros, ele declarou: "O visitante foi uma mãe".
Realmente! Já que o quadro alvinegro fora uma mãe, o Vasco mamou em suas tetas. Isto é, Mamede, que mamou dois gols. E, já que o assunto era mamar, Carlos Leite mamou, tmbém, dois. Para os botafoguenses, que enfrentaram: Joel, Poroto e Itália; Rafa, Oscarino (Zarzur) e Marcelino; Lindo, Alfredo, Feitiço, Mamede e Luna.
O ex-almirante Vasco Vasconcelos era terribilíssimo. Certa vez, apostou, com um torcedor americano, que o Vasco tocaria fogo no "Diabo", e dava dois gols de lambuja. Pois bem! Rolou o então "Clássico da Paz", em 29 de julho de 1944, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca. A Turma da Colina venceu, apertado, por 3 x 2. Se Argemiro não tivesse marcado um gol contra, Vasco Vasconcelos não teria perdido a aposta. No dia seguinte, ele mandou a conta para o integrante da linha média vascaína. Se bem que Argemiro não se apertou. Pediu socorro a Isaías, autor de dois gols, e a Lelé, que, também, havia deixado o dele no filó. E ops amigos desfalcaram os seus respectivos "bichos", para o companheiro não ficar mais feio, ainda, perante a torcida. Jogador cruzmaltino que fizesse gol contra, no dia seguinte, o ex-almirante Vasco Vasconcelos lhe mandaria a conta, para pagar a aposta que ele teria perdido. Do que não discordavam Roberto, Rubens e Rafagnelli; Alfredo, Dino, o próprio Argemiro, Cordeiro, Lelé, Isaías, Ademir Menezes e Djalma, o time daquele dia, além do técnico Ondino Viera.
O ex-almirante Vasco Vasconcelos era terribilíssimo. Certa vez, apostou, com um torcedor americano, que o Vasco tocaria fogo no "Diabo", e dava dois gols de lambuja. Pois bem! Rolou o então "Clássico da Paz", em 29 de julho de 1944, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca. A Turma da Colina venceu, apertado, por 3 x 2. Se Argemiro não tivesse marcado um gol contra, Vasco Vasconcelos não teria perdido a aposta. No dia seguinte, ele mandou a conta para o integrante da linha média vascaína. Se bem que Argemiro não se apertou. Pediu socorro a Isaías, autor de dois gols, e a Lelé, que, também, havia deixado o dele no filó. E ops amigos desfalcaram os seus respectivos "bichos", para o companheiro não ficar mais feio, ainda, perante a torcida. Jogador cruzmaltino que fizesse gol contra, no dia seguinte, o ex-almirante Vasco Vasconcelos lhe mandaria a conta, para pagar a aposta que ele teria perdido. Do que não discordavam Roberto, Rubens e Rafagnelli; Alfredo, Dino, o próprio Argemiro, Cordeiro, Lelé, Isaías, Ademir Menezes e Djalma, o time daquele dia, além do técnico Ondino Viera.
Ultimamente, Vasco Vasconcelos tem andado uma fera foi com o site oficial do Vasco. Isso porque o redator não publicas a escalação do time, em dias de jogos. Então, ele tem que procurar no site do adversário. Pra piorar, na matéria da estreia do treinador Joel Santana, o carinha escreveu que Joel chegou pensando só em vitórias e dizendo que o Vasco precisava somar pontos. Irado, o ex-almirante Vasco Vasconcelos, vociferou: "Se o 'Juel' não pensasse em vitórias, mas em derrotas, a coisas estaria feia. E se o Basco não precisasse somar pontos, pior ainda". E mandou um e-mail à ouvidoria do Vasco, decretando: "Quando a coisa estiver complicada, demitam o redator, nunca o treinador". Pelo menos, este só pensa em vitórias".
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