1 - Ele
rolou pelas temporadas que foram de 1939 a 1943, quando o Vasco da Gama teve um
chamado “trio médio” multicontinental,
que deu o que falar. Ele era uruguaio, chamava-se Figiola e formou o setor com
o brasileiro Zarzur e o argentino Dacunto.
Os três jogadores eram considerados bons demais e agradavam inteiramente à torcida cruzmaltina. No entanto, foram apelidados de ”Os Três Mosqueteiros”, porque a imprensa passou a vê-los jogando muito mais em função deles do que do coletivo. Muito tempo depois, pela revista carioca “Manchete Esportiva Nº 113, datada de 18 de janeiro de 1958, Figliola negou o que se falara deles. “Jogávamos o máximo que nos era possível. O quatro (time) era muito modificado, não tinha fisionomia definitiva, rendia pouco. Prendíamos a bola porque sabíamos que, em nosso poder, estava mais segura”, explicou.
Os três jogadores eram considerados bons demais e agradavam inteiramente à torcida cruzmaltina. No entanto, foram apelidados de ”Os Três Mosqueteiros”, porque a imprensa passou a vê-los jogando muito mais em função deles do que do coletivo. Muito tempo depois, pela revista carioca “Manchete Esportiva Nº 113, datada de 18 de janeiro de 1958, Figliola negou o que se falara deles. “Jogávamos o máximo que nos era possível. O quatro (time) era muito modificado, não tinha fisionomia definitiva, rendia pouco. Prendíamos a bola porque sabíamos que, em nosso poder, estava mais segura”, explicou.
Realmente,
o Vasco de 1939 não tinha uma formação constante. A chamada “linha média”, por
exemplo, fez o primeiro e o segundo jogo do Campeonato Carioca, com Aziz, Zarur
e Argermiro. No terceiro, mudou para Aziz, Dacunto e Argemiro; no quarto,
Oscarino, Dacunto e Argemiro; no seguinte, Oscarino, Zarzur e Argemiro, o mais constante até o
final do primeiro turno.
Figliola
entrou na linha média vascaína em 24 de setembro, pelo returno, em um empate,
como São Cristóvão. Formou o setor com Zarzur e Argemiro. Mais para o final da
etapa, Dacunto entrou e Figliola saiu. “Os Três Mosqueteiros” só foram se
juntar a partir de 21 de abril, quando
foi jogadas a primeira rodada do Campeonato Carioca da temporada e o Vasco
goleou o São Cristóvão, por 4 x 0 – Nascimento, Jaú e Florindo; Figliola, Zarzur e
Dacunto; Lindo, Alfredo I, Durval, Villadoniga e Orlando ficou sendo o
time-base.
Em
1941, o trio teve Argemiro em várias partidas (o Campeonato Carioca foi em
quatro turnos), e Paulista, em apenas uma. Em 1942, já apareceu Noronha, Alfredo II e
Nilton para jogarem, também, pelo setor, além de Argemiro. Em 1943, Figliola
ainda segurava vaga na linha média, ao lado de Tiã e Argemiro. Dacunto e Zarzur
já eram passado.
Além
de ficar por tanto tempo freqüentando a “linha média” vascaína, Figliola foi
ficando pelo Brasil. Casou-se com uma brasileira e teve filhos brasileiros. Em
1930na sua primeira temporada cruzmaltina, o treinador era Gentil Cardoso e o
time-base alinhava: Nascimento, Jahu (Agnelli) e Florindo; Oscarino (Figliola),
Zarzur e Argemiro (Dacunto); Orlando, Villadoniga (Alfredo I), Fantoni
(Niginho), Gandula e Emeal (Luna). No seu último Vasco, com ose conterrâneo
Ondino Viera comandando o time, a rapaziada já era: Oncinha (Roberto), Rubens
(Sampaio) e Rafanelli (Osvaldo Carvalho); Figliola (Alfredo II), Nílton e
Argemiro; Djalma, Lelé, Isaías, Ademir (Jair) e Chico. (Fotos reproduzidas de Manchete Esportiva Nº 113, de 18 de janeiro de 1958).
2 - Em 1941, Isaías formava, com Lelé e Jair Rosa Pinto, um terrível trio atacante do Madureira. O “Almirante” colocou-os, logo, no foco de sua luneta. No dia 24 de agosto de 1941,e m São Januário, a “Turma da Colina” mandou 6 x 0 pra cima do “Madura”, muito mais porque o goleiro do “Tricolor Suburbano, o Aflredo contundiu-se, aos 20 minutos de bola rolando. Então, o “matador” Isaías foi para o seu lugar, reduzindo, em muitíssimo, o poder de fogo do ataque visitante
2 - Em 1941, Isaías formava, com Lelé e Jair Rosa Pinto, um terrível trio atacante do Madureira. O “Almirante” colocou-os, logo, no foco de sua luneta. No dia 24 de agosto de 1941,e m São Januário, a “Turma da Colina” mandou 6 x 0 pra cima do “Madura”, muito mais porque o goleiro do “Tricolor Suburbano, o Aflredo contundiu-se, aos 20 minutos de bola rolando. Então, o “matador” Isaías foi para o seu lugar, reduzindo, em muitíssimo, o poder de fogo do ataque visitante
Como o Madureira devagarinho, quase parando, o Vasco deitou e rolou. Carlos Leite mamou nas tetas das redes e marcou quatro gols. O argentino Dacunto e Manuel Rocha completaram a balaiada, mandada pelo time que teve: Chiquinho, Florindo e Osvaldo; Figliola, Zarzur e Dacunto; Manuel Rocha, Alfredo I, Carlos Leite, Gonzalez e Orlando.
Mas Isaías prometeu vingança. Ante se completar um ano daquela pancada, em 12 de abril de 1942, o Madureira sapecou 5 x 1 no Vasco, pelo mesmo Campeonato Carioca da partida citada acima. Isaías lavou a alma, marcando quatro gols no time que foi: Valter, Florindo e Oswaldo; Figliola, Noronha e Argemiro; Alfredo, Ademir Menezes, Villadoniga, Ruy e Noronha.
Com aquilo, o “Almirante” enloqueceu. Prometeu falar até com o presidente da república para ajudá-lo a levar o danado do Isaías para São Januário. E terminou levando, juntamente com Lelé e Jair. Sujeito justiceiro, já que tinha enfiado quatro na sacola do Vasco, Isaías decidiu pagar o prejuízo, durante o Campeonato Carioca de 1943 E, no dia 10 de julho, marcou três em cima do Bangu, nos 7 x 2 vascaínos, em São Januário. A sua nova galera era: Roberto, Sampaio, Figliola, Rubens, Argemiro, Djalma, Ademir, Tião, Lelé, Chico, Isaias, liderada pelo treinador Ondino Viera.
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