O ex-almirante Vasco Vasconcelos,
torcedor emérito do “Almirante” Vasco da Gama, assim que conseguiu asilo
político no Brasil – era almirante de esquadras em um país que nem tinha mar, e
o deixou por divergências políticas com a rapaziada de lá – foi convidado, por
um dos amigos de primeira hora, a ir a São Januário. Ele anotou o dia: 10 de
outubro de 1937. E o placar da pugna que assistira: Vasco 3 x 3 Flamengo.
Dois dias depois, voltou a aceitar um
convite do mesmo amigo. E foi à Rua Ferrer, assistir Vasco 3 x 3 Bangu. Depois
do jogo, o amigo disse-lhe: “Não sei mais o que faço para este Basco ganhar”.
Prontamente, o Vasco respondeu: “Deixe comigo. Vou providenciar um feitiço”. E
providenciou. No dia 23 de outubro, o Vasco mandou 5 x 0 no Bonsucesso, com
três gols de Feitiço.
E já que o seu feitiço havia enfeitiçado legal,
o amigo pediu-lhe: “Preciso que faças um novo feitiço. Um feitiço de vingança.
O Vasco vai pegar o Madureira, que nos sapecou
4 x 2 no dia 17 de outubro. “Deixa comigo”, respondeu o ex-almirante,
acenando com bons ventos para o “Almirante”. E, com o seu novo feitiço, o Vasco
sapecou 4 x 1 no ”Madura”, com três gols de Feitiço. Em 9 de janeiro de 1938.
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