1 - Vasco Vasconcelos era ex-almirante. Que já tivesse sido jornalista, escritor, isso nunca se soube. Mesmo assim, um dia, o dono do jornalzinho do seu bairro pediu-lhe para escrever um artigo sobre o seu xará. Por e-mail, ele mandou esta autêntica elucubração sobre a história do glorioso "Almriante". Confira!
A- Dizem que o 7 é "conta de mentiroso". Se é, então, não acredite. Mas posso jurar que, durante o primeiro turno do Campeonato Carioca de 1937, o Vasco pintou o sete. Em 15 de novembro, mandou 7 x 1 pra cima do Olaria. Foi, ou teria sido (para os "duvidantes"), no campo da Rua Candido Silva. Aliás, quem duvida, pode tentar confirmar o rebu comparecendo-se ao terreiro mais próximo e invocando o testemunho do árbitro da pugna, José Pinto Lopes, o Badu. Vale ressaltar que a veracidade do fato não pode ser atestada pelos "partners" do fato – Joel, Poroto e Italia; Rafa, Zarzur e Calocero; Lindo, Alfredo, Niginho, Feitiço e Luna –, pois todos já passaram desta para uma melhor, como dizem os caras ligados nestes lances do além.
Menos de sete dias depois (se não acharem que foi mentira da história), o Vasco voltou "setear": 7 x 2 nos costados do Andarahy, pela mesma competição. Aconteceuem São Januário , com
gols de Luna (2), Bianco, Niginho (3), Alfredo, Feitiço, Nico. Responsáveis pelo furdunço: Joel, Poroto e Zé Luis; Calocero (Marcelino), Zarzur e Rafa; Lindo,
Alfredo, Niginho, Feitiço e Luna.
A- Dizem que o 7 é "conta de mentiroso". Se é, então, não acredite. Mas posso jurar que, durante o primeiro turno do Campeonato Carioca de 1937, o Vasco pintou o sete. Em 15 de novembro, mandou 7 x 1 pra cima do Olaria. Foi, ou teria sido (para os "duvidantes"), no campo da Rua Candido Silva. Aliás, quem duvida, pode tentar confirmar o rebu comparecendo-se ao terreiro mais próximo e invocando o testemunho do árbitro da pugna, José Pinto Lopes, o Badu. Vale ressaltar que a veracidade do fato não pode ser atestada pelos "partners" do fato – Joel, Poroto e Italia; Rafa, Zarzur e Calocero; Lindo, Alfredo, Niginho, Feitiço e Luna –, pois todos já passaram desta para uma melhor, como dizem os caras ligados nestes lances do além.
Menos de sete dias depois (se não acharem que foi mentira da história), o Vasco voltou "setear": 7 x 2 nos costados do Andarahy, pela mesma competição. Aconteceu
B - O Vasco é tão impiedoso que bate até em mulher. E sem dó! Em 24
de abril de 1929, desceu o pé na probrezinha da Esporte Clube Elvira, da cidade
paulista de Jacareí: 4 x 0
C – O
Vasco é tão namorador de rede balançando, que chega a levar gol de Paquera.
Aconteceu em 12 de outubro de1937, nos 3 x 3 com o Bangu, pelo Cariocão. A coisa
estava ficando feia, quando Lindo empatou o jogo.
D – O
Vasco era tão desligado, as vezes, que chegava a ir ao gamado para o seu jogo
ser apitado por um cara das areias. Em 5
de janeiro de 1938, mandou 6 x 0 no Bangu, debaixo do trilo do apito de Juca da
Praia, isto é, José Ferreira Lemos.
E – O
Vasco já foi tão inocente, que deixava até time de Niterói lhe chegar no canto.
Canto do Rio 3 x 1, em 5 de dezembro de 1937. Ficou russo, com Coronel e Russo
na defesa. O time parecia que bebia. Pinga foi o ponta-esquerda.
F – Perder de time pequeno, como o Canto
do Rio, era melhor entrar em quarentena. Quarentinha foi à rede e o Vasco
perdeu do Botafogo, por 0 x 1, em 9 de agosto de 1937. Cair diante do freguês
Botafogo, era o mesmo que levar um tiro no escuro. Com um tiro de Escurinho, o
Vasco perdeu do Fluminense, por 2 x 0, no Campeonato Carioca de 1937.
Depois desta crônica sakaninha, passeando sobre a história cruzmaltina, o ex-almirante Vasco Vasconcelos foi expulso, também, das páginas do hebdomadário. Mas teve leitor que gostou e recorreu ao "tapetão", para ele voltar ao pedaço.
Depois desta crônica sakaninha, passeando sobre a história cruzmaltina, o ex-almirante Vasco Vasconcelos foi expulso, também, das páginas do hebdomadário. Mas teve leitor que gostou e recorreu ao "tapetão", para ele voltar ao pedaço.
2- O ex-almirante Vasco Vasconcelos, o vascaíno, está fazendo uma revisão da história do Vasco e do Brasil. Com absoluta exclusividade, o "Kike" consegiu com ele, para mostrar aos amigos vasconautas, um dos seus estudos, o qual transcrevemos abaixo. Confira!
"A história do Brasil nos conta que tivemos dois Dom Pedro. O primeiro, aquele cara que fugiu de Portugal e veio bater na Bahia, quando Napoleão (bom na parte de invasãoes) baixou em Lisboa, em 1807. Aí, o camarada que era Pedro IV dos “portugas” veio ser o Pedro I dos brasileiros. Aliás, por gostar tanto dos trópicos, Dom Pedro I só voltou a Portugal quando quiseram retirar a autonomia política do Brasil. E baixou a porrada em quem desejafa fazer mais uma sacanagem contra a colônia. De de quebra, proclamou a independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, montado em um jegue e usando uma camiseta de pobre. Sem falar que estava com dor de barriga.
Em abril de 1831, Pedro I mandou o Brasil à PQP e passou a bola ao seu filho, o insaciavel, sexualmente, Pedro II, que vivia com braços e pernas quebradas, de tanto pular janelas e muros, fugindo de maridos traídos.
Muito bem! Para vingar os cornos desse país, o Vasco desfiou Dom Pedro a um duelo fatal. Ficou marcado para o dia 9 de maio de 1959. Então, convocou Eunápio de Queiroz para mediar a pugna e, evidentemente, cobrou uns “minrreiszinhos” da rapaziada que queria presenciar o acerto de contas com o desafeto. Arrecadou Cr$ 109 mil, 560 cruzeiros. Tava bom!
E rolou a refrega. Com 19 minutos de degladiação, Rubens enfiou a primeira “espadadada” no Pedrão comedor. Aos 33, repetiu a dose. Aos 51, foi a vez de Delém; aos 85, Roberto Pinto virou galo. Aos 90, Dom Pedro teve uma recaída, deu uma de macho e descontou: Vasco 4 x 1. Uma surra, pra ele perar de perseguir as ‘perseguidas’ das brasileiras. Se bem que esta sempre gostaram de uma boa sacanagem, com os ‘portugas’, e de mostrar a “zona do agrião”, como fuxicou a "El Rei" o linguarudo do repórter Pero vaz de Caminha.
O dia em que o Vasco surrou Dom Pedro valeu pelo Torneio Rio-São Paulo, no Pacaembu, e a galera do vingador “Almriante” teve: Barbosa, Paulinho de Almeida, Viana e Dário; Laerte e Russo; Sabará, Roberto Pinto, Delém (Zé Henrique), Rubens e Pinga (Roberto Peniche).
Técnico: Gradim. A patota de Dom Pedro chamava-se Portuguesa de Desportos e era: Carlos Alberto Cavalheiro, ex-goleiro do Vasco, Mário Ferreira, Hermínio e Valter; Dom Pedro e Odorico (Vilela); Ocimar (Raul Klein), Didi (Ocimar), Alfeu, Zé Carlos e Melão. Técnico: Oto Vieira.
E assim se conta como o glorioso Vasco da Gama vingou os cornos do Brasil, sapecando uns cucurutos no intrépido Dom Pedro".
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