Vasco

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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

NO CADERNINHO DA ESQUINA DA COLINA

CAMPANHA DO TÍTULO ESTADUAL-RJ-1982 - 18.07.1982 – Vasco 2 x 0 Volta Redonda; 25.07 – Vasco 0 x 0 Madureira; 31.07 – Vasco 5 x 0 Portuguesa; 08.08 – Vasco  2 x 1 Fluminense; 15.08 – Vasco 1 x 2 Bangu; 18.08 – Vasco 1 x 0 Bonsucesso; 21.08 – Vasco 2 x 1 América; 28.08 – Vasco 3 x 1 Americano; 05.09 – Vasco 1 x 0 Botafogo; 12.09 – vasco 3 x 1 Campo Grande; 19.09 – Vasco 0 x 0 Flamengo; 23.09 (jogo extra do turno) – Vasco 0 x 1 Flamengo;  26.09 – Vasco 1 x 0 Madureira; 29.09 – Vasco 5 x 2 Americano; 12.19 – Vasco 2 x 1 Bangu; 17.10 – Vasco 3 x 2 Fluminense; 20.10 – Vasco 1 x 0 Bonsucesso; 24.10 - Vasco 0 x 2 América; 31.10 – Vasco 1 x 1 Campo Grande; 07.11 – Vasco 1 x 4 Botafogo; 10.11 – Vasco 1 x 1 Volta Redonda; 14.11 – Vasco 2 x 1 Portuguesa; 20.11 – Vasco 3 x 1 Flamengo; 28.11 – Vasco 1 x 0 América; 05.11 – Vasco 1 X 0 Flamengo. 

CAMPANHA DO TÍTULO ESTADUAL-RJ- 1992 – TAÇA GUAABARA - 31.08.1992 – Vasco 0 x 0 Madureira;  02.09 – Vasco 1 x 0 América de Três Rios; 07.09 – Vasco 1 x 0 Botafogo; 09.09 – Vasco 1 x 0 Volta Redonda; 14.09 – Vasco 3 x 0 Itaperuna; 20.09 – Vasco 4 x 0 América-RJ; 23.09 – Vasco 2 x 0 Campo Grande; 29.09  - Vasco 1 x 1 Fluminense; 01.10 – Vasco 0 x 0 Bangu; 04.10 – Vasco 1 x 1 Flamengo; TAÇA RIO – 12.10 – Vasco 3 x 2 Campo Grande; 17.10 – Vasco 3 x 0 Madureira; 22.10 – Vasco 3 x 0 Itaperuna; 26.10 – Vasco 1 x 0 Goytacaz; 29.10 – Vasco 3 x 1 Volta Redonda; 01.11 – Vasco 0 x 0 Americano; 05.11 – Vasco 4 x 2 América-RJ; 08.11 – Vasco 1 x 0 Olaria; 14.11 – Vasco 3 x 1 Botafogo; 18.11 – Vasco 3 x 1 América-TR; 24.11 – Vasco 1 x 0 Bangu; 29.11 – Vasco 1 x 0 Fluminense; 06.12 – Vasco 1 x 1 Flamengo. Com a conquista de 1992, o Vasco repetia os feitos de 1923, 1934, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987 e 1988. Depois, conquistaria os de 1993, 1994, 1998 e 2003.          

RETROSPECTO DE VASCO X UBERLÂNDIA-MG - 29.05.1949 – Vasco 7 x 3; 20.09.1959 – Vasco 1 x 0; 06.05.1962 – Vasco 5 x 0; 11.02.1968 -  Vasco 2 x 1; 02.03.1969 – Vasco 1 x 4; 17.06.1973 – Vasco 0 x 3; 26.02.1978  - Vasco 3 x 1; 27.03.1979 – Vasco 0 x 0 Uberlândia; 06.12.1979 – Vasco 5 x 0; 12.06.1982 – Vasco 0 x 0 Uberlândia; 08.04.1984 – Vasco 0 x 0 Uberlândia; 25.04.1984 – Vasco 1 x 0; 27.08.1986 – Vasco 1 x 1 Uberlândia. 

VASCO DAS PÁGINAS - ALBINO FRIAÇA

Uma revista publicada sobre o município de Porciúncula-RJ, trouxe em uma de suas páginas uma obrigatória homenagem a um atleta vascaíno, nascido na terra, em 20 de outubro de 1924. Contava que Albino Cardoso Friaça fora atleta de “chute forte e boa velocidade, com boa passagem pelo Vasco”.
Segundo o texto, Friaça iniciara a carreira, em São Januário, em 1943. Na verdade, o “Clube da Colina” o descobriu no futebol amador do interior de Minas Gerais, onde ele já aprontava.  “... brilhou durante seis anos (entre os cruzmaltinos). Campeão carioca em 1945/1947 e do Sul-Americano ((de Clubes Campeões) em 1948... formou ataques memoráveis... como o do famoso “Expresso da Vitória”, juntamente com Djalma, Maneca, Ademir e Chico”, prossegue o texto.
A publicação menciona, também, que o atacante que atuava em várias posições do time vascaíno, ficou longe de São Januário, entre 1949 e 1951, defendendo o São Paulo. No meio desse período, integrou a Seleção Brasileira na Copa do Mundo-1950, tendo marcado o gol alviazul, na tragédia dos 1 x 2 da final contra os uruguaios. “Após um retorno ao Vasco... Friaça ainda atuaria pela Ponte Preta ... e no outro clube de Campinas, o Guarani, na segunda metade dos anos 50”, historia a revistinha.
Na foto do time posado acima está a rapaziada com quem Friaça foi campeão do Torneio Municipal de 1946; Abaixo, a formação que enfrentaria o Corinthians, pelo Torneio Rio-São Paulo, no Maracanã, em 1952.
 Da esquerda para a direita, em pé, estão: Ely do Amparo, Moacir Barbosa, Clarel, Augusto da Costa, Jorge Sacramento e Danilo Alvim; agachados, na mesma ordem: Friaça, Ipojucan, Ademir Menezes, Maneca e Jansen.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

HISTORI&LENDAS DA COLINA - INSISTENTE

 O Flamengo é o que se pode chamar de clube insistente. Na data 29 de novembro, apanhou da Turma da Colina em duas opotunidades. Não lhe bastou uma. Vejamos como rolou:
 
29 de novembro de 1981 - Vasco da Gama 2 x  0 Flamengo - no Maracanã, com Roberto Dinamite roubando a cena diante de 80.908 pagantes e explodindoi duas bombas sobre asas do Urubu (apelido dos rubo-negros), pela Estadual-RJ. Por aquela época, Antônio Lopes comandava a rapaziada de São Januário, que venceu por conta de: Mazaropi, Rosemiro, Ivan e João Luiz; Serginho Carioca, Dudu Coelhão,  Marquinho Rodrigues e Amauri (Ricardo); Wilsinho (Ticão), Roberto Dinamite e Silvinho. OBS: o Ricardo desta partida foi registrado por João Ricardo Freitas Leitão, carioca (17.12.1957) e disputou apenas três partidas vascainas, entre 1981/1982.

29 de novembro de 1993 - Vasco da Gama 1 x 0 Flamengo -  se havia batido no maior rival, em um domingo, porque não repetir a dose em uma segunda-feira? Foi o que a rapaziada fez, também, pelo Estadual-RJ. Daquela vez, o Almirante foi mais piedoso e afundou só um golzinho, no Estádo Proletário,  emn Moça Bonita, pela fase final da Copa Rio de Janeiro, mas com apenas 729 testemunhas. Alcir Portella era o treinador deste time matador de Urubu: Caetano; Pimentel, Jorge Luís, Alexandre Torres e Ayupe; Leandro Ávila, França, Yan (Sídnei), Gian, Júnior e Jardel (Hernande).

VASCO DAS PÁGINAS - POPULARZÃO

Perto do seu final de circulação – o último número saiu depois da Copa do Mundo de 1970 –, a “Revista do Esporte” tentava  aumentar as suas vendas fora do Rio de Janeiro, publicando fotos de times amadores de qualquer parte do país. Inicialmente, divulgava um time sozinho, ao pé da seção “Correio do Torcedor”. Com a necessidade imperiosa de aumentar o faturamento foi que passou a dispensar uma página inteira para os peladeiros.
A dois anos do final da revista, pelo Nº 490, de 27 de julho de 1968, só havia 13 anunciantes, pouco para sustentar uma edição. Desses, apenas a Escolas Reunidas Dom Bosco e o Instituto Universal Brasileiro, ambos atuantes no ensino por correspondência, colocaram anúncios de página dupla – o segundo pagou um outra página, sobre aprendizado técnico em de rádio e televisão. O restante era de poucos centímetros, exceto os da Escolas Brasileira de Arte e Cultura, oferecendo, por uma página inteira, diversos cursos, inclusive de mágicas, e o da Editora Ecriba, de vendas de livros, em mais da metade de uma página.
Naquele seu esforço de vendas, a “RE” 490 circulou, ainda, com duas permutas de emissoras de rádio – Nacional e Continental, ambas cariocas –, para lhe divulgarem em suas transmissões esportivas. Além de anúncios da casa, sobre a “Revista do Rádio”, a có-irmã do grupo do grupo do empresário/jornalista Anselmo Domingos,  a "RE" se esforçava nas vendas com um concurso prometendo sortear passagens para os leitores irem à Copa do Mundo do México-1970. Para isso, era preciso comprar a revista e cortar um cupom onde se deveria escrever o nome do atleta que o leitor imaginava ser o dono da camisa numerada na cartela, durante o Mundial.
Quanto à publicação de fotos de times amadores, com os nomes dos jogadores,  a edição Nº 40 trouxe o Vasco da Gama, da cidade baiana de Valente. Mais uma provas da popularidade do “Clube da Colina” por este país a fora.     

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

HISTÓRIAS DO KIKE - "GRINGAZAÇOS"

  O leitor Crispiniano Santo Amaro me passsa e-mail dizendo não aguentar mais a “puxação de saco da imprensa” pra cima de alguns atletas estrangeiros que atuam no futebol brasileiro, e cita os casos do flamenguista Arrascaeta, do vascaíno Vegetti e dos corintianos Rodrigo Garro e Angel Romero. Segundo ele, desde que  acompanha o futebol só dois gringos lhe agradaram, inteiramente, o ponteiro paraguaio Cecílio Martinez e o centroavante aragentino Prospiti, que vieram defender o seu time, o São Paulo, pela década-1960.

O amigo leitor tem todo o direito de expressão, claro! Só acho que ele entrou em uma nave espacial que foi parar pra lá pelos confins da galáxia, pois nenhum torcedor com menos de 60 de idade sabe quem foram os dois atletas por ele elogiados. Talvez, nem saiba quem foram Pedro Rocha e Pablo Forlan, grandes astros gringos são-paulinos dos idos-1970. Mas, sem problemas. A coluna vai contar quem foram os dois carinhas: 

Prospitti acima e Martinez abaixo
reproduzidos da Revista do Esporte

Cecílio Martinez Arce – despertou o interesse do São Paulo pela sua grande atuação durante o Campeonato Sul-Americano-1963, quando a seleção paraguaia ficou vice-campeã – o Brasil terminou em quarto lugar. Tirado do Nacional, de Assunção, chegou ao Morumbi, em 1963, acabando. Marcou 14 gols, em 30 jogos, quase um por vez que entrava em campo, como ponta-direita. Também, ajudou o clube paulista a conquistar a Pequena Copa do Mudo, na Venezuela, vencendo o português Porto e o espanhol Real Madrid. Uma das grandes glórias de Cecílio Martinez no São Paulo foi vencer o Santos, por 4 x 1 (15.08.1963), contribuindo muito para irritação Pelé e de Coutinho, que terminaram expulsos de campo. Pela temporada seguinte, ele caiu de produção, marcando sós três tentos. Foi para o banco dos reservas e emprestado ao argentino Boca Juniors. Voltou, em 1965 e, na mesma temporada, foi negociado com o espanhol Atlético de Madrid. Em 1968, regressou ao Paraguai, pra defender o Guarani, que o  teve até o final da careira, em 1970.

A história são-paulina de Martinez foi escrita por 67,44% de aproveitamento, em 43 prélios, com 26 vitórias, nove empates, oito escorregadas e 17 gols marcados. É o 20º gringo que mais vestiu a jaqueta do time tricolor do Morumbi. Nascido, em Assunção (01.02.1943), defendeu o selecionado paraguaio em nove combates, marcando cinco tentos. A última notícia dele é a de que, aos 81 de idade, estaria vivendo em Ciudad del Este, aposentado, como ex-empregado da Itaipu Binacional.   

Pedro Prospitti – no caso deste, parece que o Crispiniano o está confundido com algum outro astro das antigas formações do times paulistano, pois o argentino só disputou quatro partidas são-paulinas. Ou ele teve a sorte de ter assistido (e se deslumbrado) com o atacante na tais quatro. Sem problemas! Vejam quem foi ele.  

Aos 25 de idade, quando chegou ao São Paulo, o hermano Pospitti havia sido cria, em 1961, do Estudiantes, de La Plata, e passado pelo Independiente, de Avellaneda (província de Bueno Aires), e o uruguaio Nacional, de Montevidéu. Neste, marcou muitos gols e foi repatriado pelo River Plate, do qual o São Paulo o tirou, por empréstimo. Mas não ficou com ele, por ter jogado apenas quatro partidas - duas vitórias, um empate e uma queda – sem botar a bola na rede. Creio que o amigo leitor confundiu o gringo com o brasileiro Pagão (Paulo César de Araújo), que foi uma das estrelas do ataque são-paulino de 1963/1966, marcando 48 gols, em 59 jogos. Valeu?

OBS: Crispiniano Santo Amaro conta, ainda, por seu e-mail, que o seu sobrenome é porque seus pais eram devotos do santo beneditino romano (Amaro), nascido em 512 DC. Tambem, que era apelidado por Russo, porque o seu tipo físico, quando jovem - está com 74 -, lembrava os espiões soviéticos dos filmes de agente secreto 007.

Edição do Jornal de Brasília de 29.09.2024 trazido pra cá pelo túnel do tempo.






domingo, 27 de novembro de 2016

HISTÓRIAS DO KIKE - O ÚLTIMO MANÉ

                                          

Os poetas escrevem que “Garrincha saíu desta vida para viver na história”. Exatamente! No 30 de janeiro de 1983, brincaram os humoristas, ele chegou em uma nova dimensão e já foi convocado, por São Pedro, lhe dizendo: “Vamo qui vamo, Mané! A seleção do Céu está perdendo, por 2 x 0, do time do inferno. Vá lá, entorte os capetas e vire o placar”, que Deus tá na torcida!"

 Aqui na terra, quis o destino eu Garrincha encarnasse o papel do “Demônio ds Pernas Tortas”, pela última vez, exatamente, pelo Natal de 1982, quando vestiu a camisa de um time amador chamado Londrina, que nem existe mais. O relógio marcava 15h30, no Estádio Adonir Guimarães, em Planaltina. O árbitro Eano Carmo Correa, que iria apitar a pugna, aproximou-se dele e disse-lhe: “Antes de mais nada, quero agradecer-lhe por estar vivo”. Mané não entendeu nada. Eano, então, relembrou-lhe: “No tempo em que eu era do Departamento Autônomo da Federação Carioca de Futebol, fui apitar um jogo em sua terra, Raiz da Serra. De repente, um cara  resolveu me desmoralizar, arrancando o apito da minha boca, me chamando de ladrão. Você foi até ele, passou-lhe um carão e o obrigou a devolver o apito e a me pedir desculpas. Só assim saí vivo do campo”, contou.

Instantes depois,  naquele 25 de dezembro, o Mané partia pra cima do seu último “João”, como ele chamava os marcadores, dos quais nunca sabia  do nome. O cara da vez era Marcelo, isto é , Marcelino Teixeira de Carvalho Branco, que havia combinado, com Manoel Esperidião Filho, o Manelzinho, promotor do jogo, não dificultar a marcação, para a torcida vibrar com o velho Garrincha, que receberia marcação folgada. E, já que sria assim, no primeiro lance, o Mané, malandro, dominou a bola, partiu pra cima do seu último “João”, gingou, a torcida gostou, ele passou e cruzou, não acertando o alvo para a galera gritar “uuuuuhhh!”.

Mané Garrinchas antes do seu úlimo jogo, em Planaltina-DF

Aos 49 de idade, sem se cuidar, com problemas com o alcoolismo, Garrincha não teria muito o que mostrar. Mesmo assim, colocou para trabalhar o goleiro Paulo Victor, do Fluminense e da Seleção Brasileira, que estava em férias por aqui e foi para o gol do time da Associação de Garantia ao Atleta Profissional do DF. “Mané chutou duas vezes ao meu gol. Da primeira, cobrou uma falta, da entrada da área, e me obrigando a ceder escanteio, na base da experiência; da segunda, passou por dois e cruzou, para eu ceder novo escanteio”, contou o ex-goleiro Paulo Victor, quie havia voltado a residir em Brasília.  

Garrincha não teve fôlego para jogar durante  todo o segundo tempo. Aos 15 minutos, foi substituído por Valdemar Pereira da Silva, um goiano que ficou famoso em sua terra, São Domingos, por causa daquilo. Como o placar foi o que importou, 1 x 0 para o time da casa, o Mané saiu de campo aplaudido, posando para fotos e distribuindo autógrafos. Na véspera da partida, como se tivesse lido o seu futuro, dissera a Manelzinho, de quem eram amigo, desde 1960, quando o organizador do amistoso jogava pelo América-RJ. “Talvez,esta seja a minha última partida”- e foi

Antes do jog daquele Natal de 1982, Garrincha havia jogado só duas vezes no DF. Nos amistosos Botafogo 6 x 0 Clube de Regatas Guará, em 17 de setembro de 1961, quando marcou um gol, e Flamengo 3 x 1 Seleção Brasiliense, em 3 de março de 1969. Como botafoguense, a  patota era:  Manga (Adalberto), Cacá, Zé Maria, Chicão e Nilton Santos (Rildo); Garrincha, Amoroso, Amarildo  (Aírton) e Zagallo. Já o seu time flamenguista teve: Dominguez, Marcos, Onça, manicera e Paulo Henrique; Rodrigues Neto e Liminha: Garrincha (Cardosinho), Dionísio (Zezinho), João Danel e Arilson (Reyes).  Na última patota do Mané, todos os atletas do Londrina jogaram: Luis Ribeiro, Joel, Paulo Ferro, Vicente e Tonho
Esteves; Israel, Tião e Amauri; Garrincha, (Valdmar),Tião Mafra, Paulo Lira, Tião Jorge,  Apolinário, Pires, Geraldo Martins e Cirilo.                              

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA

AGUARDAR PESQUISA

sábado, 26 de novembro de 2016

HISTORI&LENDAS DA COLINA - FLAGRADAS

    A data de hoje é uma das mais importante da história do Vasco da Gama. Foi no 26 de novembro de 1915 que o clube aderiu ao futebol, motivado  pela visita de um grupo de Lisboa que veio ao Rio de Janeiro inaugurar o campo do Botafogo, em 1914. Com aquilo, a colônia portuguesa se motivou e fundou três clubes futebolísticos, se bem que eles duraram pouco. Então, o Vasco fundiu-se com o Lusitânia, a partir de 11 de novembro de 1915, concluíndo o processo 154 dias depois, quando surgiu o departamento de futebol cruzmaltino, filiado à Liga Metropolitana de Futebol, em 29 de fevereiro de 1916. Fundado entre 2h30 e 03h45 da tarde de 21 de agosto de 1898, o Club de Regatas Vasco da Gama estreou no futebol em 3 de maio do mesmo 1916, perdendo do Paladino, por 10 x 1, pela Terceira Divisão do Campeonato Carioca. A primeira vitória aconteceu em 29 de outubro do mesmo 1916, por 2 x 1 sobre o River, pela mesma disputa. Mas o clube cresceu e tornou-se capaz de muitos feitos iguais. Para a sua torcida, nada vale mais do que vencer o maor rival, o Flamengo. |O que já rolou por duas vezes a dta de hoje. Confira:  

Delém
26 de novembro de 1950 - Vasco da Gama 4 X 1 Flamengo - se a década-1950 é chamada por “Dourada”, a tarde do 26 de novembro daquela temnporada deve ser classificada assim para o meia vascaíno Ipojucan. Ele marcou três dos quatro tentos da goleada sobre o maior rival, no Maracanã – Alfredo II fez o outro. Era a segunda vez em que a rapaziada batia nos rubro-negros, pelo Campeonato Carioca da temporada. No primeiro turno, mandara 2 x 1.  Mas os quatro gols do clássico citado acima foram só mais uma das muitas pancadas distribuídas durante o Estadual, casos de 9 x 1 Madureira; 7 x 0 Canto do Rio; 7 x 2 Bonsucesso;  6 x 1 São Cristóvão e 4 x 0 Fluminense. Treinado por Flávio Costa, o time que goleou o Fla no  domingo 26 de novembro de 1950 teve: Barbosa, Augusto e Laerte; Ely, Danilo e Jorge; Alfredo II, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan e Djayr. 

26 de novembro de 1960 0 Vasco da Gama 1 x 0 Flamengo - passadas dez temporadas dos ssapecados 4 x 1 nos rubro-negros, o Almirante voltou a afogá-lo em um 26 de novembro. Daquela vez, pegou mais leve. No mesmo Maracanã, em um sábado, mandando apenas ocentroavante Delém bater na rede. Time do dia: Ita, Paulinho de Almeida e Bellini; Écio e Orlando; Sabará, Waldemar, Delém, Wilson Moreira (Vanderlei)  e Pinga.

VASCO DA GAMA 2 X 1 CEARÁ

Pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, o Vasco venceu o Ceará pelo placar de 2 a 1, na tarde deste sábado (26/11), no Maracanã, e garantiu o acesso à Série A. O time vascaíno saiu do primeiro tempo atrás no placar, mas, logo no início da etapa complementar, virou o jogo e venceu os cearenses, com gols marcados por Thalles. 
Nenê foi fotografado, hoje, por Paulo Fernandes,
de www.crvascodagma.com.br
O primeiro tempo não foi dos melhores para o Vasco no Maracanã. Apesar de começar a partida em cima do Ceará, o Cruzmaltino teve poucas chances. A primeira oportunidade surgiu dos pés de Thalles. O camisa 9 vascaíno recebeu dentro da grande área, ajeitou e bateu em cima do goleiro.
Na casa dos 20 minutos da etapa inicial, o Ceará teve duas oportunidades e, uma delas, fatal. Eduardo arriscou de fora da área e a bola foi no canto direito de Martin Silva. Atrás do placar, o Vasco buscou a reação. Em cobrança de falta, Rodrigo acabou chutando para a defesa do goleiro. Sem mais oportunidades, o Cruzmaltino foi para o vestiário atrás do marcador.
Jorge Henrique foi substituído no segundo tempo - Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
A segunda etapa começou agitada. Logo no início, após cobrança de falta de Andrezinho, Éder Luis chutou em cima do goleiro e a bola voltou nos pés de Thalles, que mandou para o fundo da rede. Em seguida, Madson cobrou lateral, Jorge Henrique ajeitou e Thalles, novamente, marcou: 2 a 1. Com o placar favorável e o apoio da torcida, o Cruzmaltino passou a ter mais calma no jogo. Porém, do outro lado, o Ceará não aliviava. Após cruzamento rasteiro, Wescley, dentro da pequena área, acertou o travessão. O Vasco administrava o jogo e, já no fim, teve Nenê teve algumas chances de marcar durante a partida - Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

FICHA TÉCNICA – VASCO 2 X 1 CEARÁ. 38ª rodada do Campeonato Brasileiro da SérieB. Local: Maracanã- RJ. Juiz: Thiago Duarte Peixoto-SP.
Público presente: 56.426. Pagantes: 49.259. Renda: R$ 924.630, 00. Gols: Eduardo, aos 27 min do 1º tempo; Thalles, aos 2 e ao 4 min do 2º tempo. VASCO: Martín Silva; Madson (William), Rafael Marques, Rodrigo e Julio Cesar; Diguinho (Éder Luís), Douglas, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Julio dos Jorginho Gols: Eduardo (1º/ 27') - Ceará; Thalles (2º/02', 04') - Vasco Ceará: Éverson; Tiago Cametá, Ewerton Páscoa, Valdo, Eduardo; Richardson, Felipe Menezes, Felipe (Ricardinho) e Wescley; Lelê (Robinho) e Bill (Rafael Costa). Técnico: Sérgio Soares

Texto de  Larissa Ramos, de www.xcercvascodagfama.combr. Agradecimento

SÓ ELE - O Vasco é o único time carioca que já venceu, nesta temporada, no Maracanã: 1 x 0 Botafogo, em  1º de maio, abrindo as finais do Campeonato Estadual-RJ – uma semana depois, empatou com os alvinegros, por 1 x 1, sagrando-se bicampeão carioca.
O Maracanã passou quase toda esta temporada fechado, por conta das Olimpíadas, só tendo bola rolando durante as semifinais e finais olímpicas. Vasco x Ceará vale pela última rodada do Brasileirão da Série B, e a rapaziada está obrigada a vencer, pois tem só dois pontos a mais do que o Náutico-PE (62 x 60). Se este vencer o Oeste-SP e os vascaínos empatarem, os pernambucanos levam a vaga pelo saldo de vitórias (19 x 18).
 O Vasco liderou a Segundona da primeira à 28º rodada. A partir de então, sofreu uma tremenda queda de produção, que incluiu derrotas para  o próprio Náutico (1 X 3), Paysandu (1 X 3), CRB-AL 0 X 2), Brasil de Pelotas-RS (1 X 2) e Criciúma-SC (0 X 1), além de empates com o Avaí-SC (0 X 0)  e Luverdense (1 x 1). Portanto, em São Januário, desperdiçou 14 pontos, caindo ante Paraná (1 x 2), Vila Nova-GO (1 x 2), Paysandu (0 x 2) e CRB (0 x 2). Também, desperdiçou pontos ao final de três partidas: 1 x 1 Goiás (13.09), sofrendo o  empate aos 81 minutos; 1 x 2 Brasil de Pelotas (05.11), aos 80, e 1 x 1 Luverdense (17.07), aos 90 minutos. Mais? Durante o returno, empatou (1 x 1), em jogo levado para o Espírito Santo, com o pior time da Segundona, o Sampaio Corrêa-MA,e perdeu a invencibilidade de 34 jogos, no 1 x 2 Atlético-GPO, cm o zagueiro Rodrigo falhando, horrivelmente, em lance que jogador de peladas não erra.

Alex Teixeira (D), fotografado por Marcelo Sadio, de www.crvasacodgama.com,.br,
comemorando o gol, foi decisivo nos jogos finais de 2009.
 
 O  Vasco já pegou o Ceará em 21 jogos. Venceu 17, igualou quatro e caiu em dois. Foram em amistosos, pela Copa do Brasil e pelos Brasileiros das Séries A e B. O primeiro encontro rolou em 1954, em Fortaleza, e a rapaziada mandou 2 x 1. Houve mais três amistosos, em 1955, 1962 e 1977, respectivamente, com Vasco 3 x 1, 4 x 0 e 1 x 4.
Pela Copa do Brasil, os vascaínos venceram os dois encontros, em 1993. Da Série A do Brasileirão, estão registrados 11 pegas, com sete vitórias e quatro empates. Pela Segundona, são três pegas, dois vencidos pelo "Almirante" e um pelo adversário de hoje, por 2 x 0, em 28 de agosto de 2009, no Maracanã. 
Em 2009, quando da primeira Segundona do Vasco, no dia 7 de novembro, a moçada precisava vencer o Juventude-RS, para garantir  volta à Série A, em 2010. Mandou 2 x 1 no visitante e se garantiu na elite no futebol brasileiro. Dias depois, voltou a mandar  2 x 1, daquela vez pra cima do América-RN, de virada, e carregou o caneco.
 Em 2014, novamente na Série B e, vergonhosamente terminando em terceiro lugar (atrás de Joinville-SC e da Ponte Preta), para subir, encarou o Icasa-CE, no dia 22 de novembro, precisando só empatar. Abriu o placar e deixou o visitante empatar, no segundo tempo. Não foi fácil, como não será hoje.  
CONFIRA OS JOGOS DE TIMES BRASILEIROS NESTE ANO NO MARACANÃ

23.10 - Flamengo 2 x 2 Corinthians; 28.10 - Fluminense 2 x 2 Vitória-BA; 05.11 -- Flamengo 0 x 0 Botafogo; 15.11 - Fluminense 1 x 1 Atlético-PR; 20.11 - Flamengo 2 x 2 Coritiba. (Ilustração reproduzida de www.crvascodagama.com.br). Agradecimento.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 25.11

25 DE NOVEMBRO
A manchete do Jornal dos Sports lançou o apelido que marcou Roberto
A data não é de conquista de títulos, mas de grande relevância para os vascaínos. Tem vitória sobre um dos maiores "demônios" do futebol brasileiro, o endiabrado Mané Garrincha, e o surgimento do maior ídolo da história do futebol de São Januário, o goleador Roberto Dinamite. Mas tem muito mais para se conferir. Vejamos:  

VASCO 3 X 2 BOTAFOGO - Vitória mais do que sensacional, pois o adversário tinha um time de feras, feríssimas . Rolou no Maracanã, apitado por Frederico Lopes, com Pinga, Livinho e Válter Marciano apagando os estrelados alvinegros, em dia, para a época, de "rendaço": Cr$ 995 mil, 898 cruzeiros e 50 centavos. Anote os dois timaços que foram a campo: VASCO: Carlos Alberto Cavalheiro;  Paulinho de Almeida e Belline; Laerte, Orlando e Coronel; Lierte, Livinho, Vavá, Válter e Pinga. Técnico: Martim Francisco. BOTAFOGO: Amauri; Rubéns e Orlando; Bob,Bauer e Nilton Santos; Garrincha, Didi, Paulinho, Alarcon e Cañete. Técnico: Geninho.
VASCO 2 x 0 SÃO CRISTÓVÃO - Paulo Amaral, que fora o preparador físico da Seleção Brasileira campeã mundial na Suécias-1958, estava como treinador cruzmaltino. O jogo valia pelo Campeonato Carioca-1961, em São Januário, e o time jogou o chamado "pro gasto". Frederico Lopes apitou e os gols foram marcados por Sabará, aos 15 e aos 75 minutos. Time do dia: Ita; Paulinho de Almeida e Bellini; Nivaldo, Barbosinha e Coronel; Sabará, Roberto Pinto, Saulzinho, Viladoniga e Da Silva.  

VASCO 2 X 0 AMÉRICA-RJ - O treinador já havia mudado. Jorge Vieira substituíra Paulo Amaral e vencera o "Diabo", pelo Campeonato Carioca-1962. Mas no estádio de Moça Bonita. O árbitro foi José Gomes Sobrinho e os gols marcados por Sabará e Fagundes, para esta formação: Ita, Paulinho de Almeida, Brito, Barbosinha, Coronel, Maranhão, Lorico, Sabará, Fagundes, Saulzinho e Da Silva.  

VASCO 1 x 0 JUVENTUS-SC - Os vascaínos são tradicionais “Reis de Convites”. Viram e mexem, estão  sendo chamados para os manjados "amistosos bregas" pelo país a fora, os famosos caça-níqueis. Nessas navegações, o "Almirante" rolou pelos mares de Santa Catarina, atrás de uma graninha. Caso do 25 do novembro de 1970, quando foi dar uma mordidinha  no cofre juventino, em Rio do Sul. Era uma quinta-feira e só o "Batuta” Silva bateu na rede. Depois daquilo, o time catarinense voltou a convidar o vascaíno, em 1985. Levou de 4 x 0, com Roberto Dinamite (2), Vítor e Cláudio Adão “tirando a costela da Eva”.  
VASCO 2 x 0 INTERNACIONAL-RS - Aparício Pires procurava uma manchete para a capa do “Jornal dos Sports” de 25 de novembro de 1971, quando o "Almirante" enfrentaria os colorados gaúchos, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro de Futebol. O setorista em São Januário, Eliomário Valente, informou-lhe que um atacante novato tinha "dinamite nos pés". Não deu outra: “Vasco escala o Garoto- dinamite”, foi para as bancas.
Na noite seguinte, o carinha fez por merecer a promoção na capa do jornal carioca. Mandou uma pancada para o gol e deu no jornal. “Garoto-Dinamite explodiu!”, foi a nova manchete. Nascia por ali o Roberto Dinamite, que viria a ser o maior ídolo e maior artilheiro da história do Club de Regatas Vasco das Gama – e do Campeonato Brasileiro, com 190 gols.  Aparício Pires, o autor da manchete que valeu ao antigo atleta incorporar o apelido ao seu nome, foi um carioca que viveu por 82 anos, entre 1925 a 5 de abril de 2008. Teve ótimos texto e criatividade. Cria da “Revista do Rádio”, em 1950, passou por Pasquim, Última Hora, Jornal do Brasil e O Globo, onde aposentou-se, em 1989. Deixou seis filhos, uma das quais jornalista, e seis netos.

 Em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o então deputado Roberto Dinamite declarou: “Ele foi uma pessoa de suma importância no início da minha carreira, porque, quando eu comecei a jogar futebol, era conhecido como Zé Roberto (criado pelo treinador Célio de Souza) e outros jogadores já tinham esse nome”.
Roberto, que presidiu o Vasco da Gama, entre 2008 a 2014, naquele dia na AL, fez um histórico dos seus inícios e do primeiro gol, lembrando que, a partir dali, passara a ser chamado de Roberto Dinamite. “Já incorporei isso ao meu nome oficial” o que ajudou-lhe na carreira política. "Hoje, o torcedor não consegue ver o Roberto sozinho, sem o Roberto Dinamite... O Aparício foi esse grande mentor que me batizou com essa marca”, agradeceu o atleta que vestiu a jaqueta cruzmaltina por 1.022 partidas, sendo 768 oficiais e 254 amistosos, tendo com ela marcado 754 gols.

Para a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, Roberto Dinamite é o quarto goleador de competições oficiais do planeta, atrás só de Pelé, Josef Bican, da antiga Tchecoeslováquia, e do húngaro Puskas, que fez grande parte de sua carreira na Espana.
 Assim, seguramente, o 25 de novembro de 1971 será, sempre, é uma das mais importantes do calendário cruzmaltino, porque naquela noite de uma  quinta-feira, 10.449 pagantes viram nascer uma lenda. Carlos Roberto de Oliveira tornava-se “Roberto Dinamite”, ao marcar o seu primeiro gol com como atleta profissional.
 Esta história, no entanto, começa  em 1970, quando o olheiro Fernando Ramos, o "Gradim" (mesmo apelido de Francisco Ferreira de Sousa, ex-atacante e ex-treinador vascaíno) levou o garoto, de 16 anos, para treinar em São Januário. Aprovado, terminou o Campeonato Carioca Juvenil com 10 gols e sendo o principal “matador” do time. Em 1971, ainda juvenil, aumentou a cota, para 13, tornando-se o goleador máximo do Estadual e, ainda. campeão.
Recado dado, Roberto foi colocado no banco dos reservas do time A, em 14 de novembro, pelo treinador Admildo Chirol, em Vasco 0 x 1 Bahia, na Fonte Nova, em Salvador. Lançado em campo, no começo do segundo tempo, substituindo Pastoril, melhorou o rendimento da equipe, mas não mudou o placar, aberto na etapa inicial. Quando nada, ganhou a vaga de titular em Vasco 1 x 2 Atlético-MG, uma semana depois, no Mineirão, tendo sido substituído, pro Ferreti, no segundo tempo.
Veio, então, a noite do jogo contra o Inter. Chirol deixou o Roberto no banco, durante a etapa inicial. Aos 5 minutos do segundo tempo, o meia Buglê, abriu a porteira gaúcha: Vasco 1 x 0.  E os colorados ferveram em cima. Parecia que o empate seria questão de tempo. Enquanto pressionavam, Chirol pensou em substituir o ponta-esquerda Gílson Nunes e mandou aquecer o garoto que já tivera duas chances de jogar pelo time principal, mas ainda não encontrara o caminho das redes.

Eram jogados 27 minutos (52) quando Roberto, na primeira bola que recebeu, partiu quase da intermediária, passando pelos quatro que encontrou pela frente. Na velocidade em que ia, soltou uma pancada impressionante, de fora da área, com o pé direito. O goleiro Carlos Gainete (campeão como Vasco na I Taça Guanabara-1965) não teve como deter aquele chute tão intenso que fez muito sucesso nos cinemas, quando o Canal 100 exibia o ‘jornal da tela’.
Depois do jogo, o repórter Eliomário Valente telefonou para a redação e contou a Aparício sobre a intensidade do chute que valeu a manchete famosa, já citada acima.   
Naquele jogo, que rendeu Cr$ 49.675,00, o apito foi de Maurílio José Santiago-MG. O Vasco foi: Andrada; Haroldo, Miguel, René e Alfinete; Alcir e Buglê; Luís Carlos, Beneti (Jaílson), Ferreti e Gílson Nunes (Roberto Dinamite). O Inter teve: Gainete; Bira, Pontes, Flávio e Édson Madureira; Carbone e Paulo César Carpegiani; Valdomiro, Sérgio Galocha, Claudiomiro (Bráulio) e Dorinho (Arlem). (Fotos reproduzidas de www.netvasco.com.br) Agradecimentos).
 
VASCO 1 x 0 MARCÍLIO DIAS - Amistoso em uma noite das quartas-feiras de 1981, na casa do adversário. Silvinho marcou o gol para esta rapaziada: Mazaropi, Rosemiro, Ivan, Serginho, João Luis, Dudu, Amauri, Marquinho, Ticão, Roberto Dinamite e Silvinho. Foi o segundo dos quatro amistosos disputados com o clube catariennse, entre 1976 e 1987, com duas vitórias e dois empates. 

VASCO 2 X 1 BOTAFOGO - No livro de registros dos Estaduais-RJ, o número é 141 nos clássicos entre os dois times. Foi disputado em um domingo, no Maracanã, com 88 895 pagantes conferindo a virada vascaína. Marcelo Vita, aos 32 e Rômulo, aos 39 minutos, foram os "viradores", com o "Almirante" afundando desde os quatro minutos. Arnaldo César Coelho apitou e Edu Coinbra escalou: Roberto Costa; Edevaldo, Daniel González, Ivã e Donato; Oli­veira, Geovani e Marcelo; Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo (Marquinho). Valeu pelo segundo turno e foi o 3.573 jogo da história cruzmaltina.   

VASCO 1 X 0 DINAMARCA - Em 1988, os vascaínos eram bicampeões estaduais e faziam um bom Brasileirão. O selecionado dinamarquês já não era mais a "Dinamáquina" da Copa do Mundo-1986, mas contava com um dos melhores goleiros surgidos neste planeta, Peter Schimeichel, e o grande atacante Brian Laudrup. A "Turma da Colina" foi mais esperta no amistoso disputado no Maracanã. No segundo tempo, o apoiador pernambucano Zé do Carmo balançou a rede, pegando rebote de chute do lateral-esquerdo paraibano Mazinho. O juiz foi Luís Carlos Félix e o público pequeno, de apenas 14.104 almas. Carlos Alberto Zanata era o treinador e usou este time: Acácio; Paulo Roberto 'Gaúcho' (Cocada), Pedro Diniz, Leonardo Siqueira e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e França (Ernâni); Vivinho (Tiba), Sorato (Anderson) e Bismarck (William). A Dinamarca teve: Schmeichel, Lars Oslo, Jonnei Larsen, Kristersen, Freemann (Mosseby), Molby, Steffeson (Helf), Henry Larsen, Nilfort, Brian Laudrup (Orensen) e Strudel (Jorgessen). Técnico: Sepp Piontek

VASCO 2 x 0 FLAMENGO - Foi demais. O "Almirante" foi a campo com um time misto, chegando a escalar um dos piores goleiros que vestiram a sua camisa, Caetano. Mas zaga esteve soberba. De saída, Valdir ‘Bigode' já foi encaçapando: um minuto de bola rolando. Recado dado. O "Urubu", que não era bobo, viu que a barra iria pesar e nem se assanhou. Aos 16 minutos do segundo tempo, França trocou de papel com o bicho, virou ave de rapina e estraçalhou a segunda pipoca na chapa rubro-negra. Valeu pela Copa Rio-1993, em uma quinta-feira, no Maracanã, com duelo apitado por Léo Feldman. Treinado por Alcir Portela, o time alinhou: Caetano; Pimentel, Alexandre Torres, Jorge Luís e Ayupe; Leandro Ávila, França e Yan (Hernande); Valdir, Jardel e Gian.

VASCO 7 x 1 São PAULO - Esta segue sendo a maior goleada registrada nesse encontro que rola desde um amistoso em 4 de junho de 1940. A pancadaria brava valeu pela 26ª rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro-2001, em São Januário, com apito de Carlos Eugênio Simon-RS. No primeiro tempo, a “Turma da Colina” até pegou leve. Fez só dois gols: Gilberto, aos 18 e de Euller, “O Filho do Vento”, aos 37.

Na a segunda etapa, e foi um “deus-nos-acuda” para o goleiro Rogério Ceni. Com 3 minutos, Romário pipocou o terceiro na rede são-paulina. Voltou aos 22. Um minuto depois, foi a vez de Léo Lima. Guloso, Romário beliscou mais um, aos 26. E Dedé fechou a conta, aos 34. Paulo César Gusmão era o treinador vascaíno deste time que mandou o santo pro inferno: Hélton; Rafael Pereira (Ely Thadeui)(Botti), Geder, João Carlos e Gilberto; Donizete Oliveira, Jamir (Dedé), Fabiano Eller e Léo Lima; Euller e Romário (foto de 1985).
DETALHE: o São Paulo, que marcou o seu gol aos 45 minutos do segundo tempo e era treinado por Nelsinho Baptista, escalou o que tInha de melhor: Rogério Ceni, Belletti, Júlio Santos, Émerson, Gustavo Nery, Maldonado, Fábio Simplício (Leonardo), Adriano (Alencar), Kaká, Luís Fabiano (Dill), França. Desse grupo, só Dill e Alencar não chegaram à Seleção Brasileira, enquanto o volante Maldonado era da seleção chilena.  
Acrescentar à VASCODATA 25 de novembro: Vasco 0 x 0 Fluminense, em 1972; Vasco 1 x 1 Santos, em 1975; Vasco 0 x 0 Goiás, em 1979; Vasco 3 x 3 Bahia

HISTORI & LENDAS DAS COLINA - FLORIPA

 
 Em 12 de abril de 1952, o Vasco tinha a metade dos seus titulares – Maneca, Ademir, Ipojucan, Laerte, Ely do Amparo e Friaça – na Seleção Brasileira, disputando o Campeonato Pan-Americano, em Santiago do Chile. Foi quando rolou convite para amistoso em Florianópolis. Era a estreia vascaína em gramados catarinenses e o primeiro jogo contra o Avaí.
 Sábado de noite chuvosa e o torcedor não tomando conhecimento do descuido de São Pedro, que se esquecera de fechar as torneiras do céu. Mas valeu a pena. Naquele jogo, Danilo excedeu. Marcou, atacou, lançou (na medida), e foi o melhor em campo. Se bem que os demais vascaínos, também, fizeram valer sua fama. Pena que o goleiro Barbosa não tivesse chance de mostrar a destreza, por não ser muito incomodado durante a vitória, por 2 x 1.
 Aos quatro minutos, Danilo chutou forte, quase do meio de campo, e o goleiro  Adolfinho falhou. Aos 15, em lance parecido, em novo chute de longe, o zagueiro Aldemar aumentou, para 2 x 0. Na fase final, Saulzinho – não é o Saul Santos Silva artilheiro vascaíno na década-60 – fez o gol avaiano “deixando a dúvida, se a bola chegara a ultrapassar a linha do gol”, de acordo com o pesquisador catarinense Adalberto Klüser.
O amistoso foi disputado no Estádio Adolfo Konder, na Rua Bocaiúva, em Florianópolis, apitado por Newton Monguilhot, com o time da casa, treinado por Antônio Jorge Salum, sendo: Adolfinho; Beneval e Danda; Waldir, Jair e Gastão; Testinho, Patrocínio (Moraci), Saulzinho (Patrocínio), Niltinho (Nizeta) (Américo) e Hans (Saulzinho). O Vasco, treinado por Flavio Costa, alinhou: Barbosa (Ernani); Bellini e Wilson; Aldemar, Danilo e Jorge; Noca, Alvinho (Vivinho), Amorim, Jansen (Vavá) e Djayr (Jansen).

RETROSPECTO – 12.04.1952 – Avaí 1 x 2 Vasco (amistoso); 27.11.1970 –Avaí 0 x 1 Vasco (amistoso); 02.04.1973 – Avaí 1 x 0 Vasco (amistoso); 29.05.1974 – Vasco 1 x 0 Avaí (Brasileiro); 10.03.1977 – Avaí 1 x 2 Vasco (Torneio Imprensa Santa Catarina); 15.11.1983 – Avaí 1 x 6 Vasco (amistoso); 25.03.1987 – Avaí 0 x 1 Vasco (amistoso); 23.05.2010 – Avaí 2 x 0 Vasco (Campeonato Brasileiro); 16.09.2010 – Vasco 1 x 1 Avaí (Campeonato Brasileiro); 18.05.2011 – Vasco 1 x 1 Avaí (Copa do Brasil); 25.05.2011 – Vasco 2 x 0 Avaí (Copa do Brasil); 17.08.2011 – Vasco 2 x 0 Avaí (Brasileiro); 19.11.2011 – Vasco 2 x 0 Avaí (Basileiro)

INAUGURAÇÃO – Um outro grande momento em gramados catarinenses foi em 15 de novembro de 1983, goleando o Avaí (6 x 1) e inaugurando o  Estádio Aderbal Ramos da Silva, de propriedade daquele clube e com capacidade para 27.000 almas, na Rua Tenente Calandrini, s/nº - Florianópolis. Coube ao vascaíno Wilson Tadei marcar o primeiro gol naquele terreno medindo 105m x 68m..
O novo estádio aposentou o antigo Adolfo Konder, também conhecido como "Campo da Liga" ou "Pasto do Bode", na Rua Bocaiúva, no centro de Florianópolis, e inaugurado em 1930, mas já considerado ultrapassado em 1975. Chamado de Estádio da Ressacada, o  novo teve por planejador Cairo Bueno e por arquiteto Davi Ferreira Lima. Nele trabalharam 20 engenheiros, as sondagens alcançaram 30m de profundidade, as torres de iluminação, 43m de altura, com a construção compreendendo 17.270 m², e o concreto armado com 1.800 m³ de estrutura. No jogo inaugural, o Vasco foi: Roberto Costa; Edevaldo, Chagas, Nenê e Roberto Teixeira; Serginho, Oliveira (Geovani) e Wilson Tadei; Ernani (Dudu), Marcelo e Paulo Egídio (Júlio César). Técnico: Otto Glória. O Avaí teve: Gilson (Borba); Assis, Gildo (Caco), Gilberto e Tião; Careca, Bira Lopes e Ormarzinho (Zé Carlos); Amarildo, Bizu (Décio) e Passos (Nelsinho) com o técnico Ladinho.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 24.11

                                                 24 DE NOVEMBRO
Na data de hoje, comemora-se, na Colina, o terceiro título vascaíno de campeão carioca. Portanto, data importantíssima na história do "Almirante". Quanto aos rivais, o Bangu mostra-se insistente. Já levou três cascudos nos 24 de novembro. Mas o América-RJ pagou pato maior. Até o "hermano" o Boca Juniors, o "peixeiro" Santos e o Bahia entram nessa. Coisa pra conferir:
VASCO 5 X 0 AMÉRICA - Finais do Campeonato  Carioca-1929, promovido pela Associação Metropolitana de Esportes Athléticos e disputado por 11 times, em dois turnos. Vascaínos e americanos empatando as duas primeiras partidas decisivas, por 0 x 0 e 1 x 1. Na finalíssima, no estádio das Laranjeiras, apitada por Artur de Moraes e Casstro, o centroavante Russinho foi o "cara", marcando três gols, dois no primeiro e mais um no segundo tempo – Mário Mattos e Sant´Anna completaram a balaiada na etapa final. Para carregar o caneco, o  "Almirante" disputou 23 jogos, vencendo 15, empatando 7 e escorregando em apenas uma.  Marcou 60 e  sofreu 24 tentos. O time da finalíssima, escalado por Harry Welfare, teve: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Paschoal, Carlos Paes, Russinho, Mário Mattos e Sant´Anna.    
  
VASCO 3 x 2 BANGU –  Vitória com a  força do "hermano"  Gonzalez, indo às redes por duas vezes - Orlando fez o outro, em um domingo, com bola rolando no estádio da Rua Ferrer. O apito esteve com Guilherme Gomes e o pega valeu pelo Campeonato Carioca-1940, quando o treinador da rapaziada ainda era o inglês Harry Welfare, que escalou para aquela jornada: Chiquinho, Jahu, Florindo, Zarzur, Argemiro, Alfredo I, Lindo, Manuel Rocha, Villadóniga, Gonzalez e Orlando.

VASCO 3 X  0 BOCA JUNIORS - Um sábado de glória para o meia-atacante Ipojucan. Ele marcou dois gols na vitória sobre os "hermano", amistosamente, em 1951, no Maracanã – Friaça fechou o placar do jogo em que o comandante cruzmaltino era Oto Glória. Ele escalou: Barbosa, Augusto e Clarel; Ely (Bira), Danilo e Jorge; Tesourinha, Ipojucan, Friaça (Amorim) (Edmur), Jansen e Chico (Djayr). Foi o terceiro dos cinco amistosos disputados pelos dois times, com uma vitória para cada lado e três empates. No geral, prélio 1.321 da história cruzmaltina.    

VASCO 2 X 1 SANTOS - Pinga e Vavá foram à Vila Belmiro e cozinharam o "Peixe" na rede, neste que foi o nono amistoso entre os dois times. Esteban Marino apitou este que foi o jogo 1.502 da história da "Turma da Colina", que alinhou: Barbosa, Paulinho de Almeida e Elias; Ely, Laerte e Dario; Sabará (Vavá), Ademir Menezes (Amauri)(Mirim), Maneca (Alvinho), Pinga e Parodi.       

VASCO 3 X 0 CANTO DO RIO - Neste jogo, em São Januário, pelo Campeonato Carioca-1957, a rapaziada completou 23 partidas sem perder do adversário de Niterói, atingindo 31 vitórias, em 35 confrontos da disputa estadual. Wilson Moreira (2) e Almir 'Pernambuquinho' foram os homens nas malhas do "Cantusca", com time dirigido por Martim Francisco e formando com:  Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Orlando, Écio e Coronel; Sabará, Rubens, Wilson Moreira, Almir e Pinga.  

VASCO 2 X 1 BAHIA - Em 1959, partida da primeira Taça Brasil, que classificava dois times brasileiros à Taça Libertadores da América. O "Almirante" foi à Fonte Nova, em Salvador, vencer o "Tricolor de Aço", diante de 40 mil pagantes que proporcionaram a incomum renda na Bahia, de Cr$ 1 milhão, 818 mil,160 cruzeiros. O carioca Antônio Viug apitou e os gols vascaínos foram marcados por Roberto Pinto, aos 60, e Delem, aos 79 minutos. O treinador da rapaziada era o ex-goleiro cruzmatino Yustrich (Dorival Knippel, da década-1930), que escalou: Miguel, Dario e Bellini; Écio, Russo e Coronel; Sabará, Almir, Delém. Roberto Pinto e Pinga.

 VASCO 2 X 1 BANGU - Taça Adolpho Bloch-1990, em homenagem a um empresário do ramo jornalístico carioca. Partida jogada no Estádio Caio Martins, em Niterói, em um sábado, com apito de Nílton Dantas Louzada e gols vascaínos marcados por Sorato e William. O técnico Mário Jorge Lobo Zagallo escalou assim a rapaziada: Carlos Germano; Dedé França), Tosin, Jorge Luís e Cássio; Zé do Carmo, Luciano e Marco Antônio 'Boiadeiro'; Sérgio Araújo, Sorato e William.   

 VASCO 1 X 0 BANGU -  Estadual-RJ, em uma terça-feira, em São Januário,  na presença de 11.255 pagantes. Valdir "Bigode" balançou a roseira e a galera treinada por Joel Santana participou do duelo 150 entre os dois times, pela temporada oficial carioca, com o "Almirante" guiado por: Carlos Germano, Cássio (Pimentel), Jorge Luís, Sidney, Tinho, Eduardo, Luisinho Quintanilha, Carlos Alberto Dias (Geovani), Luciano, Valdir e Roberto Dinamite.  
   
A VASCODATA 24 de novembro tem mais: Vasco 1 x 1 Flamengo, em 1938; Vasco 1 x 1 Vitória-BA, em 1999; Vasco 1 X 1 Flamengo, em 2012

HISTORI & LENDAS DA COLINA - JAQUETA

 
 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O VASCO NOSSO DE CAD DIA - 23.11

                                                  23 DE NOVEMBRO
Pegou dois e mandou dois. E goleou um outro.  Páginas viradas pelos vascaínos nos 23 de novembro. No caso aqui, os “pegados” incluem adversário cariocas, gaúchos e mineiros. Coisa para se explicar:


VASCO 5 X 0 ENGENHO DE DENTRO - Goleada no caderninho da temporada da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres-1924, com Torterolli (2), Paschoal, Cecy e Negrito sendo os "filomenos", isto é, os comparecentes ao filó. O castigo rolou no estádio da Rua Prefeito Serzedelo, no bairro do Andaraí, com apito de Carlos Santos que só ordenou novas saídas de jogo no segundo tempo. O treinador Ramón Platero escalou: Nélson, Carlos e Lamego. Brilhante, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Russinho, Cecy e Negrito. Naquele ano, houve duas disputas, sendo a outra pela Associação Metropolitana de Esportes Athléticos, devido a uma cisão entre os clubes cariocas.  A disputa da Liga teve 22 times divididos em três séries, com todos contra todos, em turno e returno. Os vascaínos venceram a Série A e um triangular com os outros ganhadores, para ficarem com o título.      

VASCO 2 X 1 CANTO DO RIO - Vitória fora de casa, no Estádio Caio Martins, em Niterói, pelo returno do Campeonato Carioca-1947. A dupla "DD", ou "D-2", isto é, Dimas e Djalma, funcionou legal naquela tijolada, apitada por Carlos de Oliveira Monteiro, o "Tijolo". A temporada teve 11 times, jogando todos contra todos, e o "Almirante" papou fácil, com 7 pontos de vantagem sobre o segundo colocado. Naquele jogo, o treinador Flávio Costa mandou à luta Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Dimas, Ismael e Chico.
VASCO 1 X 0 CANTO DO RIO – Mais uma vitória na casa do adversário, agora valendo pelo returno do Campeonato Carioca-1952. Quem apitou foi Tudor Thomas e quem "filomenou" foi Chico Aramburo. Na história geral este foi oi empate 1.372 da rapaziada e o 25º por Estaduais. O time da jornada reuniu:Barbosa; Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Edmur, Ademir Menezes, Maneca, Ipojucan e Chico
Almir em foto reproduzida
]da Revista do Esporte

VASCO 2 X 0 AMÉRICA - Faltavam quatro rodadas para o final do segundo turno do Campeonato Carioca-1958, quando o Vasco teria o um time rubro pela frente, em uma tarde de domingo, no Maracanã.  Se o “Time da Colina” havia ido bem no turno, naquela nova fase andava meio enganador. Goleara o Canto do Rio (6 x 3), mas tivera muitas dificuldades para despachar Bangu (2 x 0) e Madureira (1 x 0). Pelo returno, a rapaziada havia passados vexames contra pequenos, como 1 x 1 São Cristóvão e 3 x 3 Bonsucesso.  Além de se enganchar no freguesão Fluminense: 1 x 1. Foi, então, que a rapaziada criou vergonha na cara e resolveu a parada diante dos americanos logo no primeiro tempo, com, com Almir ‘Pernambuquinho’ e Pinga comparecendo ao filó. Alberto da Gama Malcher apitou o jogo, Gradim, ex-atacante vascaíno (Francisco Ferreira de Souza) era o técnico e a equipe dele apresentou: Miguel, Paulinho de Almeida e Bellini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Roberto Pinto, Almir, Rubens e Pinga.      
VASCO 2 X 0 GRÊMIO – Esta foi na casa do adversário, o Estádio Olímpico, em Porto Alegre, valendo pelo Campeonato Brasileiro-1988, em uma noite de quarta-feira. Apitado por Dulcídio Vanderlei Boschillia, o pega rendeu inflacionários Cz$ 7 milhões, 688 mil e 700 cruzados e teve Bismarck, aos 34 minutos do primeiro tempo, e Vivinho, aos 20 do segundo, comparecendo às redes. Carlos Alberto Zanata, meio-campista vascaíno campeão brasileiro-1974, era o treinador e a sua nova patota tinha: Acácio; Paulo Roberto, Célio Silva, Leonardo Siqueira e Mazinho; Zé do Carmo, França e Bismarck; Vivinho, Sorato (Pedro Diniz) e Ernani. 

VASCO 2 X 1 CRUZEIRO -  Campeonato Brasileiro, no  Maracanã, com apito de Marcos André Gomes da Penha-ES e assistência de 32.988 pagantes (38.654 no total). Thalles, aos 2, e Edmílson, aos 32 minutos do primeiro tempo resolveram a parada. O treinador era Adílson Batista, que tinha este time: Alessandro; Fagner (Renato Silva), Cris, Luan, Yotun; Guiñazu, Abuda, Pedro Ken e Marlone (Bernardo); Thalles (Robinho) e Edmilson. Técnico: Adilson Batista. EM 2013

A incluir na VASCODATA 23 de novembro: Vasco 2 x 2 Botafogo, em 1941; Vasco 0 x 0 Bangu, em 1968; Vasco 3 x 3 Fluminense, em 1980; Vasco 2 x 2 Botafogo, em 1994; Vasco 1 x 1 Flamengo, em 1997, e Vasco 1 x 1 Universidad de Chile, em 2001.

ALBUM DA COLINA - PÁGINA 1958

O zagueirão Bellini comemora com Gradim
Coronel tietado no vestiário do Maracanã
À esquerda, o treinador Gradim (Francisco e Souza Ferreira)  cumprimenta o zagueiro Hideraldo Luís Bellini. À direita, aquela cartola que sempre aparece no vestiário para os tapinhas nas costas, em dias de vitórias, chega n lateral-esquerdo Coronel. Foi quando a rapaziada conquistou o "SuperSuper" Campeonato Carioca-1958, ao disputar dois torneios extras com botafoguenses e flamenguistas. Fotos não creditadas e reproduzidas da página 25, do Nº 165, de 17 de janeiro de 1959, de "Manchete Esportiva".