Orlando, o craque chargeado pelo leitor |
Pela edição de Nº 130, que circulou a parir de 17 de maio de 1958, quem pintou à página 49, exibindo o seu lado de artista, foi o leitor Norberto Vale, que chargeou o médio (espécie de zagueiro, hoje) vascaíno Orlando Peçanha de Carvalho. A semanário considerou a “obra” como um “magnífico trabalho” com o que concorda a galera cruzmaltina. Por aquela época, Orlando vinha treinado para ser campeão mundial na Suécia, pela Seleção Brasileira, formando dupla de zaga com um outro colega de terreiro, o capitão Hideraldo Luís Bellini.
Zagueirão de grande habilidade técnica, Orlando foi juvenil em São Januário contrabalança a sua classe na zaga com a falta de intimidade de Bellini com a bola. Quando o Vasco o negociou com o Boca Juniors, os argentinos encantaram-se com a categoria dele. Tanto que o chamaram de "Señor Futbol".
Zagueirão de grande habilidade técnica, Orlando foi juvenil em São Januário contrabalança a sua classe na zaga com a falta de intimidade de Bellini com a bola. Quando o Vasco o negociou com o Boca Juniors, os argentinos encantaram-se com a categoria dele. Tanto que o chamaram de "Señor Futbol".
De volta ao futebol brasileiro, na primeira metade da década de 1960, Orlando foi vestir a camisa de um companheiro do título mundial de 1958, o "Rei Pelé". Continuou mostrando que ainda era o dono de sua posição e foi convocado para um outro Mundial, o da Inglaterra. Depois, encerrou a carreira no Vasco, que o projetou. No início da década-1970, a revista "Realidade", do grupo Abril, formou a Seleção Brasileira de todos os tempos, e a vaga do chamado quarto-zagueiro era dele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário