Perto do seu final de circulação – o último número saiu depois da Copa do Mundo de 1970 –, a “Revista do Esporte” tentava aumentar as suas vendas fora do Rio de Janeiro, publicando fotos de times amadores de qualquer parte do país. Inicialmente, divulgava um time sozinho, ao pé da seção “Correio do Torcedor”. Com a necessidade imperiosa de aumentar o faturamento foi que passou a dispensar uma página inteira para os peladeiros.
A dois anos do final da revista, pelo Nº 490, de 27 de julho de 1968, só havia 13 anunciantes, pouco para sustentar uma edição. Desses, apenas a Escolas Reunidas Dom Bosco e o Instituto Universal Brasileiro, ambos atuantes no ensino por correspondência, colocaram anúncios de página dupla – o segundo pagou um outra página, sobre aprendizado técnico em de rádio e televisão. O restante era de poucos centímetros, exceto os da Escolas Brasileira de Arte e Cultura, oferecendo, por uma página inteira, diversos cursos, inclusive de mágicas, e o da Editora Ecriba, de vendas de livros, em mais da metade de uma página.
Naquele seu esforço de vendas, a “RE” 490 circulou, ainda, com duas permutas de emissoras de rádio – Nacional e Continental, ambas cariocas –, para lhe divulgarem em suas transmissões esportivas. Além de anúncios da casa, sobre a “Revista do Rádio”, a có-irmã do grupo do grupo do empresário/jornalista Anselmo Domingos, a "RE" se esforçava nas vendas com um concurso prometendo sortear passagens para os leitores irem à Copa do Mundo do México-1970. Para isso, era preciso comprar a revista e cortar um cupom onde se deveria escrever o nome do atleta que o leitor imaginava ser o dono da camisa numerada na cartela, durante o Mundial.
Quanto à publicação de fotos de times amadores, com os nomes dos jogadores, a edição Nº 40 trouxe o Vasco da Gama, da cidade baiana de Valente. Mais uma provas da popularidade do “Clube da Colina” por este país a fora.
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