Vasco

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segunda-feira, 22 de maio de 2017

HISTORI&LENDAS DA COLINA - 171

1 - Na década-1950, o Vasco tinha um dos times mais convidados para amistosos pelo Brasil a fora. Por aquela época, o hoje "grande" Cruzeiro só era conhecido em Belo Horizonte. Então, jogar um amistoso com o "esquadrão cruzmaltino", como falavam os "speakers" radiofônicos, era uma festa na capital mineira. Em um desses convites, no feriado do 15 de novembro de 1956, o Vasco aplicou um "autêntico 171" na torcida mineira. Começou a partida com um time e terminou com um outro. Todos os reservas foram usados pelo treinador Martim Francisco, que era, também, mineiro. Nos programas de desenhos gráficos de computadores que usam estrelinhas, as substituições formam uma árvore de Natal. E, como estava perto daquela data, o presente vascaíno foi de grego: escalpelou a "Raposa", por 4 x 1, com Valmir, Lierte Pinga e assando o queijo mineiro. Confira a "escalação 171" do "Almirante": Carlos Alberto (Sivuca), Paulinho (Ortunho), Bellini (Haroldo), Orlando (Jophe), Coronel  (Clever), Lerte (Delcyr

2 - Embora tenha aplicado o artigo 171 pra cima do Cruzeiro, o Vasco era camaradão da "Raposa". Inclusive, chegou a fazer várias armações com a galera do animal. Certa vez, os dois combinaram ficar, por três jogos, em cima do muro: 0 x 0, em 6 de fevereiro de 1983, no Maracanã; 17 dias depois, no Mineirão, e em 14 de setembro de 1986, no Maracanã. Algum tempinho depois, armaram, de novo, mas com pipocas na chapa: 3 x 2 pra lá e pra cá, respectivamente, em 20 de julho e em 7 de novembro de 2004, em São Januário e no Mineirão, respectivamente.  Pra completar a política bilateral de boa vizinhança, rolou mais uma combinação para Vasco e Cruzeiro voltarem a ficar cima do muro: 3 x 3  no Mineirão e na Colina, respectivamente, em 26 de junho e em 05 de outubro de 2005. 

3 - Passadas as combinações citadas, o Vasco, expert na aplicação do artigo 171 pra cima de mineiros, sapecou 3 x 0, em 2011, em São Januário e na Arena do Jacaré. Cobrado pelo ex-amigo, o "Almirante" justificou ter entendido "abater um jacaré", quando seria "jogo na Arena do Jacaré". E, como o bicho que pintara pela frente fora a "Raposa", a executara, como já havia feito, anteriormente, na Colina. 

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