Em 1825,
quando a primeira barca – “Babau” – parou pela Bahia Oeste, encontrou um porto
deserto, no Rio Grande – afluente da margem esquerda do Rio São Francisco.
Passados 22 anos, chegou por lá o vapor “Amaro Cavalcante”. Três anos
depois, já havia o casebre do pescador Plácido Barbosa. Mais 30? Anotava-se 20
moradias. E rolado mais 11? Quem apareceu no 20 de fevereiro daquele 1891 participou das comemorações pela elevação do pedaço a Distrito de Paz do atual
município de Angical. Dois meses mais tarde, mais festas. Em 6 de abril, o ato
estadual nº 237, de 6 de abril do mesmo 1891, promoveu a localidade a vila
independente.
Reprodução de www.editoracerrado.com.br Agradecimento |
DURANTE MUITO TEMPO, Barreiras apagou velinhas
na data errada. Confundiram a sua independência polítca com mudança de categoria. Sem problemas! O
progresso, paulatinamente, foi chegando. Em 1916, surgiu “Rio Grande”, o
primeiro jornal; em 1918, luz elétrica, serviço postal e o segundo jornal, “A
Cidade”; em 1920, era o cinema que chegava, pela tela do Cine Ideal; 1821
marcou a criação do Ipiranga, o primeiroa clube de futebol, seguido por São
João, Vitória, Bonsucesso, Barreiras, Comercial e etc; 1925, trouxe uma escola
agrícola e a igreja matriz, dedicada a São João; em 1927, o primeir grupo
escolar, homenageando o Juiz de Direito da Comarca, o doutor Costa Borges. E,
em 1949, um dos mais famosos educandários do oeste baiano, o Ginásio Padre
Vieira. E mais e mais foi acontecendo.
NO PERÍODO EM QUE o mundo viveu o seu maior conflito inerncional, entre 1939 e
1945, Barreiras teve um aeroporto operado por militares dos Estados Unidos e
que tornou-se um importante ponto de ligação do
Brasil-Norte-Sul.
Em tempos da “Aliança para o Progresso”, era comum descer dos antigos aviões Douglas que pousavam na cidade, com destino ao Rio de Janeiro, gente como o ator Cesar Romero e a 'deusa' (a foto não deixa mentir) Lana Turner.
Dizem que foi em Barreiras que surgiu o termo “forró”. Os militares do “Tio Sam”, quando liberados a programarem eventos, convidavam o povo da cidade e diziam que seria um encontro “for all” – para todos. E rolava a festa. E muitos namoros. Por sinal, muitas moças barreirenses acharam que a Segunda Guerra Mundial acabou na hora errada. Logo quando elas estavam perto de serem pedidas em casamento.
Em tempos da “Aliança para o Progresso”, era comum descer dos antigos aviões Douglas que pousavam na cidade, com destino ao Rio de Janeiro, gente como o ator Cesar Romero e a 'deusa' (a foto não deixa mentir) Lana Turner.
Dizem que foi em Barreiras que surgiu o termo “forró”. Os militares do “Tio Sam”, quando liberados a programarem eventos, convidavam o povo da cidade e diziam que seria um encontro “for all” – para todos. E rolava a festa. E muitos namoros. Por sinal, muitas moças barreirenses acharam que a Segunda Guerra Mundial acabou na hora errada. Logo quando elas estavam perto de serem pedidas em casamento.
É
assim que rola a história de uma das mais progressistas cidades do interior
brasileiro. Barreiras já é o 12º produtor nacional de soja, atividade que
turbinou a sua economia, deixando-lhe com mais 160 mil almas vivendo em seu
perímetro urbano. Por lá, já se entra lojas, supermercados e hotéis que nada
ficam a dever casas do ramo instaladas por Brasília, Goiânia, ou qualquer outra
cidade do Centro-Oeste.
Antônio Balbino, em foto do álbum de José Nunes da Mata |
Barreiras tem, também, o sorriso de suas
morenas – donas de sotaque vagaroso –, dentro de biquines moderninhos,
exalando alegria pelas águas do Rio de Ondas. De quebra, pra esquentar a alma,
uma pinguinha 100sacional! Confira!
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