Vasco

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domingo, 13 de maio de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - NINFAS ESVOAÇANTES FAZEM FÍSICA

Antigamente, homens e mulheres brasileiros aprendiam os mesmos exercícos físicos. Um dia, a Escola Nacional de Educação Física, no Rio de Janeiro, lançou a ginástica feminina moderna.
A graça e a beleza da mulher brasileira...
  O novo momento, par a mulher, associava expressão rítmica  de movimentos a uma preocupação estática e plástica, abolindo a ginástica masculina enrijecedora de músculos. A mulher passava a fazer o que se fazia na Europa, exercícios adaptados à sua condição e característica morfológicas e fisiológicas.   
O primeiro passo para a mulher brasileira sair da ginástica geral para dois sexos foi a vinda da professora Margarete Frohlich a São Paulo, a fim de ministrar cursos de ginástica moderna feminina. 
Ela mostrou que se deveria atribuir grande importância à alma dos exercícios, sua forma, ritmo e expressão estática, com base em exercícios naturais e dinâmicos. 
... em movimentos mais leves e femininos.
Era a hora de dizer não a movimentos estilizados, estereotipados, trocando-os pelos naturais,  como expressão de vida psíquica e estática, por apresentar, segundo ela, uma sensível predileção pela “linha curva, variada e rica de fantasias”
No Rio de Janeiro, a revista “O Cruzeiro" reuniu alunas da Escola Nacional de Educação Física e fez um ensaio com elas, cujas fotos você vê aí.
De acordo com a semanária, as professoras Maria Jaci Nogueira Vaz e Érica Saur foram as principais imprimidoras  dos novos rumos à ginástica feminina            “brasuca”, após a primeira assistir o que faziam os professores europeus Hilma Jalkanen e Ernest Idla, sobretudo, libertando a ginástica feminina da rigidez dos exercícios geométricos.
 O Brasil adotava os métodos da ginástica francesa de Joinville le Pont, introduzida por aqui, em 1929, por uma missão militar, sem levar em conta as condições da mulher brasileira. Foi assim que, por mais de duas décadas, rapazes e moças faziam os mesmos exercícios rígidos, estáticos e anatômicos para desenvolvimento muscular.
Veja as fotos de um ensaio com as alunas da Escola Nacional de Educação Física, “ninfas esvoaçantes”, chamadas assim por “O Cruzeiro” de 1 de agosto de 1953,  clicadas por João Martins, tendo por cenário colunas dóricas e um lago da Ilha dos Amores, da carioca Quinta da Boa Vista.      

In the past, Brazilian men and women learned the same physical exercises. One day, the National School of Physical Education, in Rio de Janeiro, launched the modern feminine gymnastics.
Érica Sur, professora e praticante
  The new moment, associated with the woman, associated rhythmic expression of movements with a static and plastic preoccupation, abolishing the muscular gymnastic male gymnastics. The woman began to do what was done in Europe, exercises adapted to their condition and morphological and physiological characteristics.
The first step for the Brazilian woman to leave the general gymnasium for both sexes was the arrival of the teacher Margarete Frohlich to São Paulo, in order to teach women modern gymnastics.
 She showed that great importance should be attached to the soul of exercises, its form, rhythm and static expression, combining in natural and dynamic exercises. It was time to say no to stylized, stereotyped movements, exchanging them for the natural ones, as an expression of psychic and static life, for presenting, according to her, a sensitive predilection for the "curved, varied and rich line of fantasies"
In Rio de Janeiro, the magazine "O Cruzeiroe" gathered students from the National Physical Education and did an essay with them, whose photos you see there.
According to the weekly, the teachers Maria Jaci Nogueira Vaz and Érica Saur were the main imprint of the new directions to the "brasuca" feminine gymnastics, after the first watch what the European teachers did Hilma Jalkanen and Ernest Idla, above all, releasing gymnastics the rigidity of geometric exercises.
Cenário da Quinta da Boa Vista 
 Brazil adopted the methods of French gymnastics of Joinville le Pont, introduced here, since 1929, by a military mission, without taking into account the conditions of the Brazilian woman. Thus, for more than two decades, boys and girls did the same rigid, static and anatomical exercises for muscular development.
See the photos of an essay with the students of the National School of Physical Education, "nymphs fluttering", named after "O Cruzeiro" of August 1, 1953, clicked by João Martins, with Doric columns and a lake of the Island dos Amores, from Rio de Janeiro. 

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