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Nascido
em Salvador, em 16 de fevereiro de 1964, José Roberto Gama de Oliveira, o
Bebeto, tornou-se um vascaíno em 1989. Em São Januário, ficou
até 1992 e melhorou sua média de gols: 0,51, ou 60, em 116 compromissos. O
baianinho estreou na Seleção Brasileira em 28 de abril de 1985,
contra os peruanos, e fez 75 disputas, balançando a rede 45 vezes, média de 0,6
por encontro. Como canarinho, perde para Pelé (77 gols em 92 jogos) e Zico
(52 tentos em 73 refregas). Confira o papo com o Kike:
Como foi
vestir a camisa do Vasco?
Aconteceu, porque
Deus permitiu. Tenho um filho vascaíno roxo, o Roberto Nilton, o mais velho,
que vai a todos os jogos do Vasco. Fui recebido com muito carinho pela torcida
vascaína, o que me fez defender o clube com muito orgulho. Por sinal, o
meu avô chamava-se Vasco da Gama e eu sempre tive muita admiração pelo Roberto
Dinamite.
Você
chegou a fazer parceria com o Dinamite?
Tive a
felicidade de jogar com o Beto (Roberto Dinamite) uma vez, apenas, pelo
Campeonato Carioca. Creio que contra a Portuguesa. Naquele dia, ele me fez um
passe e eu o gol.
Chegou a
jogar, também, com o Romário, no Vasco?
Com o
Roma (Romário) creio que foi um jogo só, também, pois ele estava de saída e
machucado. Mas aquela foi uma parceria de Deus. Foi o melhor parceiro de ataque
que tive em minha careira.
Qual foi
o seu grande momento vascaíno?
Ser
campeão brasileiro, em 1988, vencendo o São Paulo por 1 x 0, dentro do Morumbi.
Foi um título importantíssimo pra gente.
O
Vasco de 88 foi um campeão, campeão, ou os outros lhe deixaram ser?
Não se
conquista nada sem méritos. Aquele meu Vasco era um time muito forte. Me lembro
de quando o presidente Eurico Miranda perguntou se queríamos fazer o segundo
jogo da decisão em casa, ou no Morumbi, e eu respondi: Presidente, bota
lá, que seremos campeões, lá! E não deu outra. Pelo time que tínhamos, a
confiança era muito grande.
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