Vasco

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quinta-feira, 3 de maio de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - ANANIAS

Campeão carioca-1963, o zagueiro Ananias Cruz tivera moral  flamenguista até brigar com o treinador “sargentão” Flávio Costa. Então, o Vasco fo busca-lo, para brigar pela posição, com Fontana, que formava uma temerosa zaga junto com Brito. Porém, aos cinco minutos do seu primeiro treino, ele sofreu fratura em um dos tornozelos e teve de esperar pelo dia de voltar a jogar.
Ananias em foto reproduzida
da Revista do Esporte 
 Rolou a recuperação e Ananias entrou no decorrer de Vasco 1 x 2 Palmeiras, substituindo 
Fontana, em 13 de março, pelo Torneio Rio-São Paulo-1966. Segurou a vaga e ficou campeão do interestadual – por falta de datas para a decisão, devido a Copa do Mundo, o título foi dividido por Vasco, Botafogo, Santos e Corinthians.
 Ananias era considerado o melhor quarto-zagueiro carioca e jamais deixava de atuar, por contusão, em seus tempos rubro-negros. Por isso, sonhava ir ao Mundial daquela temporada. Pena que não se firmou no time vascaíno, devido tantas contusões. As vezes, machucava-se até sozinho em lances de treino.
 Fora do time, Ananias tornou-se esquecido pela imprensa e a torcida, enquanto o concorrente foi convocado para os treinos canarinhos com vistas ao Mundial da Inglaterra. Sem modéstia ele dizia “sou mais eu do que Fontana” e que, se não fosse perseguido pelos maus fluídos, seria convocado, facilmente – só era convocado, no entanto, pelo departamento médico vascaíno, para receber injeções nas veias.   
 Como flamenguista, Ananias jogava pelo lado direito, saindo da área com a bola dominada. Em São Januário, passou a ser pela esquerda, ficanda plantado. “ Jogar só na rebarba é uma beleza”, disse à Revista do Esporte N 371, de 16.04.1966 e de onde a sua foto foi reproduzida.
  Ananias Cruz foi levado para o Bangu, por Zizinho, o “Mestre Ziza, quando tinha 8 de idade. Esteve pelo clube entre 1958 a 1963. Em São Januário, a sua turma teve, entre 1965/66, teve: goleiros: Gainete, Miltão, Lévis, Edson Borracha e Amauri; defensores: Joel Felício, Ari, Brito, Fontana, Mendez, Oldair e Barbosinha; meio-campistas:  Maranhão, Lorico, Alcir, Salomão e Danilo Meneses; atacantes:  Luisinho, Saulzinho, Mário ‘Tilico’, Célio, Zezinho, Nado, William, Acelino, Madureira, Picolé, Paulo Mata e Tiãom, rapaziada que passou po quatro treinadores – Zezé Moreira, Zizinho, Gentil Cardoso e Ademir Menezes.  






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