Dificilmente,
se vê uma mulher sem as axilas depiladas. De onde vem este hábito?
Historiadores afirmam datar de centenas de tempos. Inclusive, que no antigo
Egito a rainha Cleópatra já o fazia, usando tiras de tecido ou de pele de
animal, banhadas em cera quente (de abelha).
Pesquisas contam, também, que, na Grécia, os
pelos eram arrancados manualmente, levando as depilantes a beberem muito vinho
para suportar o pique. Em Roma, usava-se pastas depiladoras e uma vareta curva,
a “estrigil”. Até no sisudo Oriente Médio as mulheres foram à luta. Faziam
depilação com linha.
Antes de a moda pegar, os pelos das axilas femininas
eram muito valorizados, vistos por símbolo máximo da feminilidade, segundo a
historiadora Mary Del Priore. Tinham grande potencial erótico e jamais eram
tirados. No entanto, quando a mulher chegou ao mercado de trabalho, por
movimentr muito os brços nas fábricas, teve de livrar-se das mangas dos vestidos.
Só que deixar os pelos das axilas às vistas não pegava bem. Então, nestes
tempos mais modernos, a remoção deles começou pelos Estados Unidos, tomando-se
por ponto de partida 1915, quando rolava
a I Guerra Mundial. Por ali, um anúncio de creme depilatório apareceu, pela
primeira vez, na revista Harper’s Bazaar.No Brasil, os primeiros anúncios de serviços de depilação, em salões de beleza das capitais, começaram a circular nas revistas femininas, também, por volta do mesmo 1915. Por aquela época, a Gilette já produzia lâminas de barbear para os homens, o que, pouco tempo depois, tornou-se produto também feminino. Na década-1950, depilar as axilas já era um cuidado sensual da mulher.
Uma pesquisa identificou o uso da depilação
por 94% das brasileiras, sendo que 89% o fazem com lâminas de barbear e que 90%
delas se depilam durante o banho.
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| Além de embelezar, como comprova esta imagem reproduzida de www.dicasfemininas.net, a depílação de axilas é colocada, hoje, na conta da higiene da mulher |
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