1 - Wilson Francisco Alves, que os colegas apelidaram-no por Capão, o
nome do morro de onde descera para os gramados, foi um vigoroso zagueiro
vascaíno que chegou à Seleção Brasileira. Quando tornou-se treinador, era mais
seguro, ainda. Não revelava nada do que ganhara com o futebol, pois temia uma
mordida forte do “Leão” do imposto de renda. Nascido (21.12.1927) na então
Guanabara – filho de Joaquim Francisco Alves com Corina da Silva Alves –, o que fazia questão de revelar só era garantir que ele era um sujeito camarada.
2 – Católico praticante, devoto de São Jorge, Wilson “Capão” casou-se
com Margarida era fã da TV. Sagitariano, desdobrava-se nos treinos físicos para
manter o peso de 85 quilos. Media 1m85cm, calcava chuteiras-41 e jogava com o
normal de sua cintura sendo 95cm. Dono de par de olhos e de cabelos pretos,
assinou o seu primeiro contrato, com o Vasco da Gama, em 1948, para ser um passageiro do “Expresso da Vitória”.
3 – A manjadíssima história do clube que perdeu um craque porque o
considerou muito pequeno, magrinho ou novo, poderia ter dado o apoiador Carlos
Roberto ao Vasco da Gama. Consagrado no Botafogo, como parceiro de Gérson, no
meio-de-campo, o atleta tinha 16 anos quando pediu uma chance aos vascaínos,
por simpatizar com o clube. No entanto, acharam-no muito novo e mandaram-no
voltar no ano seguinte. Então, Carlos Roberto de Carvalho, carioca, nascido no
Engenho de Dentro, pediu pai para leva-lo para a escolinha botafoguense no
campo do Nova América, em Del Castilho. Ficou e foi bicampeão carioca e da Taça
Guanabara-1967/1968 (era disputa à parte).
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