Lima Duarte focalizado pela revista Contigo |
Muito provavelmente, você conheça vária figurinhas carimbadas que são,
mas não são muito, não. Esquisito? Esquisito, mas é.
Imagine que alguém lhe pergunte
se você topou por aí com o Ariclenes. Possivelmente, responderá não, sobretudo
por se tratar de sujeito com graça incomum. Mas é quase certo de que você tenha
topado com o indivíduo. Sim, na telinha de sua TV. O cara é, também, o ator
Lima Duarte, registrado no cartório da cidade mineira de Sacramento por
Ariclenes Venâncio Martins.
Da mesma forma, você será
apanhado de surpresa se uma dessas telefonistas de lojas que vendem geladeira,
digamos, tocar a campaínha do seu celular, pedindo informações sobre Arlette
Pinheiro Esteves da Silva Torres. De repente, pode até ter sido a própria quem
lhe indicou para atestar a sua idoneidade moral. Só que, naquele instante de
prezar pelo respeito à boca do caixa, ela esqueceu-se de lembrar que é Fernanda
Montenegro, grande atriz de cinema, teatro e de TV. Confere?
Capa de livro ecdrito por Rodrigo Faour |
E o que dizer de tantos carinhas por aí apelidados por Pelé?
Normalmente, causa da coloração epidérmica do craque. Mas nenhum, seguramente, bate - ou bateu - um bolão camisa 10, como o
original batia. Duvida?
De outra parte, tudo bem que o
cara não queira ser chamado por Ascrepildes, por exemplo, e adote o nome de Christoferson, imaginemos. Com certeza, ele
vai sentir-se melhor assim, sendo Christoferson, sem nunca ter sido. Mas, para
si, estará sendo. Logo, o nome faz a diferença do status quo. Ou não faz?
Vamos pra outra. Pelos finalmente da
década-1960, inícios da “seventhy”, rolava pelas rádios de todo o mundo uma música
gravada pelos ingleses ‘The Beatles’, titulada
por Rocky Raccoon, em que um dos
personagens da canção tinha três denominações lhe dadas pelo namorado. O carinha
preferia mulheres multinominais, ou lhe dava a fisionomia de quem achava que a
parceira deveria ser. Coisas da época!
Capa do livro de Victor Sebetyen |
Talvez, estas cara da foto do lado não tenha colecionado mais um nome porque, em 1924, o seu desafeto Josf Stalin, isto é, , isto é, Iosif Vissarionovich Djugashivili, tivesse intuído já ser hora de acabar com a “multinominaria” e ajudado-lhe a ter a emorragia cerebral que o fez "sizpirulitar" do planta, como se lhe tivesse mandado, na testa, o que poderíamos chamar de presente do campeão de encomendas de tiro ao alvo.
Mas, como o Maranhão não é a antiga União
Soviética, o perigo de ser exterminado por multinominagens passou longe de José
de Ribamar Ferreira da Costa, amigo de um inglês que vivia por lá, um tal de Sir
Ney, que a moçada chamava por Sarney. Herdou-lhe a onomatópose que a distribuiu
por toda a família. E o Zé de Riba terminou fazendo-o, apelidiscamente, ser o
que não é, mas termina sendo – até quando autografa um guardanapo, ou um
marimbondo de fogo.
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