Michelle, pronta para devorar - e ser devorada |
Gostosérrimas!
Isso ninguém pode negar. As vampiras dos quadrinhos brasucas sempre tiveram as
suas estampas caprichadas pelos carinhas do lápis.
Rubens Luchetti, Rodolfo Zalla, Nico Rosso, Flávio Colin e Jayme Cortez, entre outros, mandaram para os sonhos eróticos da galera mulheres, generosamente, quase nuas, tesudíssimas.
Rubens Luchetti, Rodolfo Zalla, Nico Rosso, Flávio Colin e Jayme Cortez, entre outros, mandaram para os sonhos eróticos da galera mulheres, generosamente, quase nuas, tesudíssimas.
Elas são Mirza, a Mulher Vampira; Naiara, a Filha de Drácula; Irina, a Bruxa; Silvana,
a Baronesa; Nádia, a Mulher Lobo, Michelle e Angélica, a Filha de Satã, só para citar
meia-dúzia delas, disputadíssimas por colecionadores.
As primeiras
histórias em quadrinhos de terror chegaram ao Brasil pelos finalmente da
década-1950. Mas, como a coluna aqui é só delas, deixemos os vampiros marmanjos
de lado e vamos a algumas trerribilíssimas. Fechado?
Lembra-se de Mirza? Foi filha de Eugênio Colonnese, nascida em
1967, gerada para
viver histórias horror-show, mas escancarando sensualidade, algo muito ousado
para uma época em que ainda não havia, no Brasil, revistas com mulheres mostrando
tudo o que Zeus lhe emprestara.
Mirza,a irresistivel filha de Colonnese |
Mirza era Mirela
Zamanova, sétima filha de um nobre polonês de linhagem amaldiçoada. Quase
estuprada pelo namorado da irmã, após virar vampira, muda de nome, passa a
zanzar por grandes cidades e a viver grandes emoções. As vezes, até fingia ser
modelo profissional, contado com a ajuda do criado corcunda Brooks.
Mirza emplacava
suspiros. Mas, se o cara gosta mesmo é de mulherões, daquelas de dois metros de
altura, o personagem para a questão é Velta, que ultrapassa esta metragem e
manda descarga elétrica por todo o corpo. Dá pra encarar? Só mesmo o paraibano
Emir Ribeiro, que a criou, pela década-1970 -
e arrumou pra ela um emprego de detetive, na pele de uma moçetona de
cabelos longos e fera em lutas marciais.
Emir desenhou e parece que se apaixonou por Velta |
Primeiramente, ela saiu em jornais. Até ganhar albuns de luxo, passou por
revistas, fanzines e livros. E foi ganhando brasilidade para livrar-se do
modelo das super-heroínas estrangeiras
A
supergostosudérrima Michelle é uma outra criação de Emir. Mas não é muito alta
como Velta, tem só 1m68cm de altura.
Mais precisamente Michèlle Bats, tem cabelos pretos, olhos verdes e,
quando não é uma mulher normal, tem o poder de virar morcego, rato ou, loba. Residia na
França e iria se casar, quando levou uma dentada de Drácula.
Embora o seu
ex-noivo a atinja com uma faca de prata
no coração,ela consegue se esconder no porão de um navio que vinha invadir o
Maranhão. De quebra, toca o terror pra cima dos maranhenses, que são defendidos
pelo médico Chico Palmeira.
Irina, muito maldosa - só? |
Enquanto isto, em 1967, o Edmundo Rodrigues criou
Irina, a Bruxa, o seu personagem feminina mais + mais. Hoje é considerado um
clássico dos quadrinhos de terror brasileiros, mas, inicialmente, só teve três
edições, da editora Taika.
Na década-1980, a editora Bloch a republicou, mas trocando a sua loirice por um tom avermelhado e pele mais dourada.
Na década-1980, a editora Bloch a republicou, mas trocando a sua loirice por um tom avermelhado e pele mais dourada.
Condenada ao desaparecimento, com castigo
pelas suas maldades, antes de ser queimada, Irina jurou voltar e se vingar de
quem lhe mandara para a fogueira. Cumpre
a promessa e volta! A única coisa que pode detê-la é o "Triângulo de
Prata".
Em 1999, Irina foi para o palco teatral,
ecenada pela atriz e diretora Agatha Desmond, mulher de Edmundo Rodrigues.
DETALHE
1 - Todas as imagens foram reproduzidas de revistas em quadrinhos com citação dos nomes dos autores no texto acima. 2 - Este blog não tem fins comerciais. É só de divulgação cultural e da história do Club de Regatas Vasco da Gama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário