Vasco

Vasco

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

CRUZMALTINADOS E CANARINHADOS

 O almirante Heleno Nunes, último presidente da Confederação Brasileira de Desportos - atual CBFutebol - dizia que “Seleção Brasileira que se preze tem que ter um crioulo e um vascaíno”.
  Pois bem! O “Almirante”, o outro, tem jogador vestindo o fardamento do escrete nacional desde  11 de novembro de 1923, quando o goleiro Nélson Conceição, o ponta-direita Pascoal e o centroavante Torterolli enfrentaram os paraguaios, no estádio do Parque Central de Montevidéu, pelo Campeonato Sul-Americano - hoje, Copa América.
De lá para cá, os vascaínos marcaram presença em momentos muito importantes da história da “pátria de chuteiras”. Em 1930, por exemplo, quando da disputa da primeira Copa do Mundo, no Uruguai, os zagueiros Brilhante e Itália, e o meio-campista Fausto do Santos foram os representantes da Colina no selecionado. Melhor, ainda, em 1958, na Copa da Suécia, quando a dupla de zaga teve Orlando e Bellini, com este levantando o caneco do campeão - para citar só dois exemplos copeiros.
Amarildo, Pelé e Pepe, os tês últimos agachados à esquerda usaram
a camisa vascaína
 As vezes, o torcedor apaixonado pelo Vasco chega a dizer que, quando o escrete nacional não escala vascaíno, manda a campo gente que já vestiu, ou vestirá, um dia, a gloriosa jaqueta da “Turma da Colina”. Caso do zagueiro Brito, tricampeão mundial, em 1970, na Copa do México, após ter sido cruzmaltino por todo o auge de sua carreira.
Para checar se o torcedor fanático fanática em excesso, ou tem razão, o “Kike” fez uma pesquisa e encontrou, na Revista do Esporte N 223, de 15 de junho de 1963, uma Seleção Brasileira sem nenhum vascaíno momentâneo. Mas confira a foto, que tem, em pé, da esqueda para a direita: Djalma Santos, Zito, Altair, Cláudio, Gilmar e Mauro; agachados, na mesma ordem: Dorval, Mengálvio, Amarildo, Pelé e Pepe. Nenhuma marca das pegadas do “Almirante”, não é mesmo?
 Sim, certíssimo, mas vale cita que Pelé e Pepe vestiram a camisa vascaína em partidas disputadas pelo Combinado Vasco/Santos, em 1957, enquanto Amarildo faria o mesmo, quando chegou a temporada- 1972. Portanto, o torcedor fanático arrumou um atalho legal para expandir a sua paixão.        

                                                AGUARDAR FOTO


     

Nenhum comentário:

Postar um comentário