Pois bem! O
“Almirante”, o outro, tem jogador vestindo o fardamento do escrete nacional
desde 11 de novembro de 1923, quando o
goleiro Nélson Conceição, o ponta-direita Pascoal e o centroavante Torterolli
enfrentaram os paraguaios, no estádio do Parque Central de Montevidéu, pelo
Campeonato Sul-Americano - hoje, Copa América.
De lá para cá, os vascaínos marcaram presença em
momentos muito importantes da história da “pátria de chuteiras”. Em 1930, por
exemplo, quando da disputa da primeira Copa do Mundo, no Uruguai, os zagueiros
Brilhante e Itália, e o meio-campista Fausto do Santos foram os representantes
da Colina no selecionado. Melhor, ainda, em 1958, na Copa da Suécia, quando a
dupla de zaga teve Orlando e Bellini, com este levantando o caneco do campeão - para citar só dois exemplos copeiros.
Amarildo, Pelé e Pepe, os tês últimos agachados à esquerda usaram a camisa vascaína |
As vezes, o
torcedor apaixonado pelo Vasco chega a dizer que, quando o escrete nacional não
escala vascaíno, manda a campo gente que já vestiu, ou vestirá, um dia, a
gloriosa jaqueta da “Turma da Colina”. Caso do zagueiro Brito, tricampeão
mundial, em 1970, na Copa do México, após ter sido cruzmaltino por todo o auge
de sua carreira.
Para checar se o torcedor fanático fanática em
excesso, ou tem razão, o “Kike” fez uma pesquisa e encontrou, na Revista do
Esporte N 223, de 15 de junho de 1963, uma Seleção Brasileira sem nenhum vascaíno
momentâneo. Mas confira a foto, que tem, em pé, da esqueda para a direita: Djalma
Santos, Zito, Altair, Cláudio, Gilmar e Mauro; agachados, na mesma ordem:
Dorval, Mengálvio, Amarildo, Pelé e Pepe. Nenhuma marca das pegadas do “Almirante”,
não é mesmo?
Sim,
certíssimo, mas vale cita que Pelé e Pepe vestiram a camisa vascaína em partidas
disputadas pelo Combinado Vasco/Santos, em 1957, enquanto Amarildo faria o
mesmo, quando chegou a temporada- 1972. Portanto, o torcedor fanático arrumou
um atalho legal para expandir a sua paixão.
AGUARDAR FOTO
AGUARDAR FOTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário